(Minghui.org) Durante um jantar de Celebração da Vida, um senhor idoso da minha aldeia me perguntou de repente: “Você realmente pratica Falun Dafa? Por que não nos conta as coisas ruins que você fez?”
Eu fiquei confuso e perguntei: “Do que o senhor está falando? Que coisas ruins? Por favor, me diga.”
“Você roubou o milho do seu pai. Por que não nos conta isso?”
Servi-lhe um pouco de chá, enchi sua taça de vinho e disse-lhe: “Senhor. O senhor pode dizer o que quiser, mas eu sou praticante do Falun Dafa. Tento sempre dizer a verdade, esforço-me para viver de acordo com os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância, e ser uma boa pessoa. Se eu tivesse roubado algo, admitiria. Se não roubei, não roubei. Mas, na verdade, não roubei nada.”
Em outro encontro, apenas algumas semanas depois, o mesmo morador da vila me elogiou, dizendo: “Você tem um coração de ouro. Você é simples como uma flor. Sua mente é reta como um corredor sem a menor curva.”
– Trecho do artigo
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Eu pratico Falun Dafa e moro em uma área rural. Minha esposa e eu começamos a praticar o Dafa em 1997 e já praticamos há 28 anos. Gostaria de compartilhar algumas das minhas experiências de prática com o Mestre e outros praticantes.
Recuperando minha saúde
Alguns praticantes do Falun Dafa da sede do condado vieram à nossa aldeia em outubro de 1997 e ministraram uma aula introdutória, exibindo vídeos de seminários dos ensinamentos do Fa do Mestre. Eu tinha sérios problemas estomacais na época e procurei tratamento em todos os lugares. Tentei a medicina tradicional chinesa e até remédios caseiros, mas nada funcionou. Embora eu tenha sofrido muito com a minha doença, não foi por isso que comecei a praticar o Falun Dafa — eu simplesmente sabia que o Falun Dafa era bom.
Logo após começar a praticar, todos os meus problemas de saúde desapareceram. Tive sensações notáveis ao fazer os exercícios. Enquanto segurava a Roda de Lei durante o segundo exercício, senti como se estivesse levitando e meus dedos dos pés mal tocavam o chão.
O Mestre disse:
“ Se o seu corpo estiver todo aberto, você sentirá como se estivesse sendo içado, que está levitando.” (Oitava Aula, Zhuan Falun).
Senti que os circuitos de energia do meu corpo se abriram, e meu corpo ficou leve e livre de doenças. Foi uma sensação maravilhosa.
Estudando o Fa, disseminando o Fa e aprimorando meu caráter
Quando comecei a praticar o Dafa, estava muito animado e ansioso para estudar o Fa. Como minha família era de agricultores, sempre tínhamos muito trabalho com o cultivo e a criação de animais. Para agilizar as coisas, eu pulava e corria em vez de andar. Tentava economizar o máximo de tempo possível para ter mais tempo para estudar o Fa e fazer os exercícios.
Quando finalmente consegui juntar dinheiro suficiente com a venda de mudas de árvores, comprei um trator. Usava-o para levar os praticantes aos condados vizinhos, feiras de produtores, feiras municipais e vilarejos para falar sobre o Falun Dafa. Eu me esforçava para viver de acordo com os princípios do Dafa da Verdade, Compaixão e Tolerância e para ser uma boa pessoa.
Durante um jantar de “Celebração da Vida”, um senhor idoso da minha aldeia me perguntou de repente: “Você realmente pratica Falun Gong? Por que não nos conta as coisas ruins que você fez?”
Eu fiquei confuso e perguntei: “Do que o senhor está falando? Que coisas ruins? Por favor, me diga.”
“Você roubou o milho do seu pai. Por que não nos conta isso?”
Servi-lhe um pouco de chá, enchi sua taça de vinho e disse-lhe: “Senhor. O senhor pode dizer o que quiser, mas eu sou praticante do Falun Dafa. Tento sempre dizer a verdade, esforço-me para viver de acordo com os princípios de Verdade, Compaixão e Tolerância, e ser uma boa pessoa. Se eu tivesse roubado algo, admitiria. Se não roubei, não roubei. Mas, na verdade, não roubei nada.”
Em outro encontro, apenas algumas semanas depois, o mesmo morador da vila me elogiou, dizendo: “Você tem um coração de ouro. Você é simples como uma flor. Sua mente é reta como um corredor sem a menor curva.”
Um empreiteiro da nossa aldeia ganhou uma licitação do governo para instalar cabos ao longo da rodovia interprovincial. Ele precisava de ajuda para cavar valas perto da entrada da aldeia e me contratou. Depois de cavarmos uma vala com um metro de profundidade e dez metros de largura, um aldeão apareceu e pediu minha pá, querendo aterrar a vala. Eu não dei a ele, então ele começou a me xingar e me insultar.
Não me deixei abalar. Quando o empreiteiro me disse para bater nele, dei uma risadinha, pensando: “Se eu fizesse isso, todo o meu cultivo não teria sido em vão?” Depois descobri que o homem perdeu algumas cabras, ficou deprimido e bebeu. Isso explicava seu mau comportamento naquele dia. Fiquei feliz por ter mantido a calma e não ter discutido com ele. Sabia que eu tinha passado no teste.
Esclarecendo a verdade com seriedade
Em julho de 1999, o Partido Comunista Chinês (PCC) proibiu o Falun Dafa e lançou uma perseguição em todo o país. Comecei então a esclarecer a verdade sobre o Dafa com afinco. Passei a percorrer as redondezas de moto para distribuir panfletos e colocar cartazes, informando as pessoas de que o Dafa era bom. Fiz isso dia após dia, com chuva ou sol. Perdi a conta de quantas vezes escorreguei, tropecei e caí nessas viagens ao longo dos anos, mas, curiosamente, nunca senti nenhuma dor.
Fui a Pequim com um grupo de praticantes para fazer uma petição ao governo central durante um ano. Depois que voltamos, o secretário do Partido da aldeia nos chamou ao seu escritório. Três policiais do município se juntaram a ele e nos espancaram. Os oficiais da aldeia ficaram parados assistindo, mas nenhum deles ousou dizer nada. O Subchefe de polícia me fez sentar no chão e me deu tapas na bochecha esquerda, depois na direita, depois na esquerda, até que finalmente se cansou e parou. Eu não senti nenhuma dor. Eu sabia que o Mestre devia ter suportado tudo por mim.
Depois do Ano Novo, saímos à noite e colamos faixas com os dizeres “Falun Dafa é bom” em vários pontos da vila. Um morador me disse: “Alguém espalhou faixas do Falun Dafa por toda parte, escritas por computador. Não pode ter sido você — você não conseguiria escrever as palavras.” Mas fui eu mesmo que escrevi. Fiquei contente por ele ter achado bonito. Às vezes saíamos de manhã cedo e outras vezes à noite para distribuir panfletos do Dafa e colar as faixas.
Certa vez, pintei com spray a mensagem “Que o Céu elimine o PCC” em um poste de energia elétrica em uma vila vizinha. Está lá há anos. As pessoas colocam anúncios no poste, mas ninguém coloca seus anúncios sobre a mensagem.
Certa vez, vi uma parede repleta de fotos dos líderes do PCC em uma aldeia e decidi fazer algo a respeito. Um praticante e eu fomos até lá uma noite e pintamos por cima das fotos. Mais tarde, os moradores demoliram toda a fachada de azulejos da parede.
Certo ano, no dia do Festival da Lua, terminei o trabalho no campo e fui para casa. Não preparei o jantar, pois queria sair cedo para distribuir panfletos com esclarecimento da verdade em uma aldeia vizinha. Quando cheguei lá, vi muitos moradores passeando pelo centro da aldeia e pelas ruas, aproveitando o ar fresco da noite. Pensei: “Há gente demais por aqui para distribuir panfletos agora. Seria ótimo se chovesse, assim todos voltariam para dentro de casa.” E, de fato, em pouco tempo, começou a chover. Os moradores se dispersaram e consegui cobrir toda a aldeia rapidamente.
Quando voltei para casa, meus pais já tinham feito bolinhos e estavam me esperando para começar o jantar. Contanto que nos lembremos do Dafa e de salvar as pessoas, o Mestre arranjará tudo perfeitamente. Obrigado, Mestre!
Cultivar com diligência e toda a minha família se beneficia
Já se passaram mais de duas décadas desde o início da perseguição. Passamos de uma bicicleta de uma só marcha nos primeiros tempos, para um trator, depois uma motocicleta, uma bicicleta elétrica, até os carros elétricos que temos agora como nosso meio de transporte para disseminar o Fa e esclarecer a verdade. Percorremos milhares de quilômetros.
Levamos praticantes a muitas aldeias, próximas e distantes, para esclarecer a verdade e visitamos mais de 70 feiras de agricultores na região. Compartilhamos a verdade sobre o Dafa com pessoas predestinadas e oferecemos a elas a oportunidade de serem salvas pelo Mestre. Além de trabalhar nos campos e cuidar das plantações, minha esposa e eu dedicamos todo o nosso tempo livre às três coisas que o Mestre nos pede.
Tenho um filho e duas filhas. Quando minha esposa e eu começamos a praticar o Falun Dafa, meus filhos ainda estavam no ensino fundamental I e II, e praticavam conosco. Embora não tenham persistido, os três nos apoiavam e frequentemente faziam doações para o nosso local de produção de material de esclarecimento da verdade depois que começaram a trabalhar.
Quando minhas filhas estavam grávidas, ambas fizeram ultrassonografias que mostraram que o bebê estava de lado. Mas, quando entraram em trabalho de parto, os dois bebês viraram de cabeça para baixo e os partos ocorreram sem problemas.
Meu filho tem um bom emprego em uma grande empresa e ganha um bônus anual considerável de 100.000 yuans. Ele comprou um apartamento e um carro para mim e minha esposa. Vivemos confortavelmente e não precisamos nos preocupar com dinheiro.
Quando a perseguição começou, minha esposa e eu fomos perseguidos pelas autoridades por causa de nossa crença. Nossa casa foi saqueada e todas as nossas vacas, porcos e nosso trator foram confiscados. Para evitar mais perseguições, deixamos nossa cidade natal e ficamos nos deslocando, sem um local fixo para morar. É verdade que perdemos muito por causa da perseguição, mas o Mestre nos deu muito mais.
Como agricultores, jamais teríamos conseguido comprar um apartamento e um carro apenas trabalhando nosso pequeno lote de terra. Mas minha esposa e eu fomos os primeiros da aldeia a conseguir essas coisas. Nosso filho as comprou para nós, mas eu sabia que tudo havia sido arranjado pelo Mestre.
Um morador da vila que conheceu a verdade sobre o Dafa nos disse: “Vocês foram perseguidos por praticarem o Falun Gong durante todos esses anos, mas mesmo assim estão muito melhor financeiramente do que qualquer outra pessoa. Seus filhos são ótimos, e os três são bem-sucedidos. Eles moram em grandes cidades, têm empregos bem remunerados e compraram apartamentos e carros. Eles estão se saindo muito bem. Até as plantações de vocês estão indo bem.”
Sei que tudo isso, tudo que tenho, é um presente do Mestre. Sou eternamente grato ao Mestre.
(Artigo selecionado para o 22º Fahui no Minghui.org)
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