(Minghui.org) Saudações, reverenciado Mestre! Saudações, colegas praticantes!
Comecei a praticar Falun Dafa em 1998. Um ano depois, o Partido Comunista Chinês (PCC) começou a perseguir os praticantes do Falun Dafa. Fui à Praça Tiananmen para buscar justiça para o Falun Dafa. Abri uma faixa do Dafa na praça. Apresentei uma queixa-crime contra Jiang Zemin (ex-líder do PCC) por seus crimes durante a perseguição. Como eu não entendia o Fa suficientemente bem e ainda tinha muitos apegos na época, o mal se aproveitou das minhas brechas. Fui detida, condenada e enviada para um centro de lavagem cerebral. Durante minha detenção, usei a sabedoria que o Falun Dafa me concedeu para esclarecer a verdade às pessoas e ajudá-las a renunciar ao PCC e suas organizações afiliadas, salvando-as. Ajudei mais de 40 detentas a deixarem o PCC no horrível e intensivo campo de treinamento da prisão.
Acredito firmemente no Falun Dafa e em salvaguardar o Dafa. O Falun Dafa me moldou e me transformou de uma pessoa egoísta em uma discípula do Dafa que considera os outros em primeiro lugar. Sou muito grata ao Mestre e ao Falun Dafa. Gostaria de compartilhar minhas experiências de prática com outros praticantes e me reportar ao Mestre.
Tornando-se altruísta ao trabalhar em um projeto
Um praticante me apresentou a um trabalho em uma empresa privada um ano depois da minha libertação da prisão. Lá, conheci outro praticante. Ele havia aprendido a esclarecer a verdade para as pessoas enviando mensagens de texto pelo celular, através de um praticante em outra cidade. Ele me perguntou se eu queria aprender. Claro que eu queria. Eu tinha ouvido falar desse projeto quando estava na prisão e queria participar. Por causa desse meu desejo, o Mestre arranjou essa oportunidade para que eu me cultivasse nesse caminho.
No início, enviávamos mensagens de texto por celular, um número por vez. O praticante me ensinou a personalizar os celulares que usaríamos, incluindo como baixar números de telefone e mensagens de texto de um computador e transferi-los para os celulares. Ele também comprou cartões telefônicos não registrados para mim. Era uma maneira eficaz de esclarecer a verdade para as pessoas. Mais tarde, esse praticante se mudou para outra cidade e eu tive que administrar todo o projeto sozinha. Superei minha relutância em aprender e comprei um computador usado. Aprendi a usar o computador e a acessar o fórum técnico Minghui para fazer perguntas e buscar artigos relacionados.
Com o desenvolvimento dos smartphones, aprendi a instalar um novo sistema operacional e a personalizá-los para serem usados como um dispositivo de esclarecimento da verdade, além de aprender a enviar SMS e MMS e a fazer chamadas de voz automaticamente. Também esclarecia a verdade para as pessoas por telefone. À medida que adquiri mais experiência no uso do smartphone, com a ajuda de instruções técnicas no fórum Minghui, nosso projeto de esclarecimento da verdade por meio de smartphones tornou-se cada vez mais sofisticado e fácil de usar. Durante esse processo, passei muitas noites em claro e superei inúmeras dificuldades. Mas eu sabia que esse também era o meu processo de cultivo. Não negligenciei o estudo do Fa e o envio de pensamentos retos durante esse processo. O Falun Dafa me deu sabedoria e me permitiu dominar o conhecimento em um curto período de tempo.
A coordenadora local veio me ver. Ela disse: “Nossos praticantes querem participar do projeto de esclarecimento da verdade por meio de smartphones. Ouvi dizer que você tem conhecimento técnico nessa área. Sugiro que divulguemos este projeto e que todos os praticantes locais participem para salvar mais seres sencientes. Esse projeto também possibilita que praticantes que não atuam no esclarecimento da verdade presencial se tornem ativos no esclarecimento da verdade.” Fiquei muito feliz com a sugestão e concordei em ser o suporte técnico local.
Recebi quase 100 smartphones de praticantes. Passava todo o meu tempo livre personalizando e fazendo a manutenção dos aparelhos. Baixei novos números de telefone e mensagens de voz e corrigi diversos problemas. A carga de trabalho era enorme, mas não reclamava, pois este projeto mobilizou a maioria dos praticantes locais para esclarecer a verdade e salvar os seres sencientes. Fiquei muito grata ao Mestre por seu compassivo arranjo.
Esse projeto exigia que os praticantes executassem os programas longe de casa e em constante movimento. Mas eu precisava ficar em um local específico para trabalhar nos smartphones. A coordenadora vinha me entregar os aparelhos. Então, baixei novos números de telefone e mensagens de voz do computador para os smartphones e corrigia os problemas, se houvesse algum. Eu admirava os praticantes que estavam animados para mostrar suas listas de nomes de pessoas que haviam deixado o PCC. Eu queria fazer o mesmo. Mas se eu saísse por duas horas, muitos praticantes não conseguiriam usar seus smartphones. O poder de uma pessoa era muito menor do que o poder do corpo do Dafa. Embora ainda estivesse em conflito interno, decidi me desapegar do meu eu e harmonizar o corpo do Dafa. Eu precisava me cultivar para me tornar altruísta. Minha mente se acalmou.
Ouvi dizer que os praticantes em outra cidade não sabiam como personalizar as configurações. Para salvar mais seres sencientes, entrei em contato com nossa coordenadora local e pedi que ela contatasse a coordenadora da outra cidade para organizar a vinda de alguns praticantes para aprender as técnicas. Ensinei a eles tudo o que sabia. Os praticantes do Dafa são um só corpo, não importa onde estejam. Enquanto precisarem da minha ajuda, cooperarei incondicionalmente. Nosso objetivo comum é salvar o precioso povo chinês o mais rápido possível.
Cultivando o egoísmo ao trabalhar no computador
Descobri que o fórum técnico do site Minghui é um verdadeiro tesouro, onde encontro instruções técnicas comprovadamente seguras para uso por praticantes. A segurança é garantida para tudo o que você obtém de lá. Se um praticante deseja aprender, pesquisar e colocar os conhecimentos em prática, encontrará conteúdo seguro ali. Você também pode solicitar suporte online aos praticantes presentes no fórum.
Nosso projeto local de smartphones estava funcionando sem problemas. Eu tinha tempo livre para ler outros conteúdos. Os especialistas técnicos do fórum começaram a promover o sistema de criptografia de disco completo (FDE). Nosso especialista técnico local ainda usava sistemas duplos – dois sistemas em um único disco rígido. Um sistema era usado para o trabalho de esclarecimento da verdade, enquanto o outro era um sistema aberto. Esse sistema tinha desvantagens. Com exceção dos discos do sistema, todos os outros discos eram compartilhados. Portanto, o conteúdo de esclarecimento da verdade só podia ser armazenado no sistema criptografado, não no outro sistema ou em discos onde o público pudesse acessar. Havia um risco de segurança se não tomássemos cuidado. Mas o sistema FDE não permitia que ninguém entrasse sem a senha. Com as configurações de segurança do sistema e da rede, podemos navegar com segurança no site Minghui.
Estudei o sistema FDE seriamente. O Mestre percebeu meu desejo e abriu minha sabedoria. Compreendi rapidamente os aspectos técnicos e os memorizei. Também consegui colocá-los em prática com flexibilidade. Percebi que minha sabedoria a esse respeito havia se expandido repentinamente. Comprei um novo computador Acer e instalei o sistema FDE seguindo as instruções online. A instalação foi bem-sucedida na primeira tentativa. O sistema era muito seguro e eu o utilizava com facilidade. Senti que deveria promover esse sistema entre os praticantes da área. Compartilhei com eles e descobri que raramente acessavam o fórum. Talvez não tivessem tempo. Não sabiam como instalar o sistema FDE e não se mostraram interessados na minha sugestão.
O Mestre disse:
“O site Minghui é uma plataforma de comunicação entre os discípulos do Dafa, também é uma janela para fora.” (“Ensino do Fa em Washington D.C. em 2018)
Praticantes visitam o Minghui.org diariamente. Decidi promover o sistema FDE para que os praticantes pudessem navegar no site Minghui com segurança. Devo harmonizar o corpo do Dafa silenciosamente. Conversei com os praticantes que consegui contatar sobre este sistema, sua segurança e as perspectivas futuras. Os praticantes deram muita atenção às questões de segurança e aceitaram minhas ideias.
Um ano depois, soubemos que o técnico local estava gravemente doente e não podia mais trabalhar. Ele era um faz-tudo e sabia tudo sobre computadores e impressoras, da compra à instalação e manutenção. Todos, inclusive eu, dependíamos dele. Ele consertava tudo, grande ou pequeno, para nós. Estava tão ocupado que não tinha tempo para estudar o Fa e fazer os exercícios. Como resultado, foi acometido por doença. Senti-me culpada por não ter aprendido instalação de sistemas de computador antes para aliviar sua carga de trabalho. Caso contrário, ele teria tido mais tempo para estudar o Fa e fazer os exercícios. Embora sua vida não estivesse em perigo, ele estava parcialmente paralisado. As más notícias não pararam por aí. Outro técnico faleceu. Agora não havia suporte técnico em nossa região.
Muitos praticantes não sabiam o que fazer. Podiam levar suas impressoras para assistência técnica se houvesse algum problema. Mas, se tivessem problemas com os computadores, quem poderia resolvê-los? Não podiam pedir ajuda a pessoas comuns. Aos poucos, recorreram a mim. Também senti que o Mestre havia me designado para assumir essa responsabilidade naquele momento. Cooperei com eles incondicionalmente para que pudessem acessar o site Minghui com segurança e enviar suas listas de nomes de pessoas que haviam deixado o PCC aos editores do site Quit CCP. Meu envolvimento com a manutenção de computadores começou aí.
Muitos praticantes tinham computadores. Eu estava ocupada visitando suas casas para resolver problemas. Mas estabeleci uma regra de ouro para mim mesma, para não repetir o erro que os praticantes técnicos anteriores haviam cometido: não importava o quão ocupada eu estivesse, eu deveria garantir tempo para o estudo do Fa, a prática dos exercícios e o envio de pensamentos retos. Eu não fazia tudo pelos praticantes. Eu os incentivava a aprender a fazer a manutenção de seus próprios computadores. Se eles quisessem aprender a instalar o sistema, eu os ajudava incondicionalmente. Eu não comprava computadores para eles. Eu lhes dizia quais tipos de computadores o fórum Minghui recomendava e pedia que comprassem os seus próprios. Cada praticante comprava seu próprio computador em lojas diferentes para minimizar os riscos. Os praticantes não dependiam de mim, então eu tinha mais tempo para estudar o Fa e fazer os exercícios.
Entendo que os recursos no fórum técnico do site Minghui são recursos do Dafa fornecidos aos praticantes na China. Os praticantes pesquisaram e desenvolveram as técnicas, praticaram-nas em situações reais e, em seguida, compilaram-nas em textos para compartilhar com os praticantes. Utilizei as experiências que eles adquiriram através da prática em meu trabalho para servir os praticantes locais. Houve muitas dificuldades e provações durante o processo. Mas isso faz parte do cultivo. Não devo me tornar arrogante por causa das minhas habilidades nesse sentido. Devo servir humildemente a cada praticante incondicionalmente e tratar seus assuntos como se fossem meus, cultivando-me para me tornar altruísta. Quando eu tiver a mentalidade correta, poderei lidar com elogios e críticas, cultivar-me diligentemente no caminho que o Mestre traçou para mim e ajudar os praticantes a salvar mais seres sencientes.
Para promover o sistema FDE, precisei atualizar os sistemas de computador de todos os praticantes locais. Essa foi uma tarefa enorme. Alguns praticantes estavam observando para ver o quão seguro era o novo sistema. Atualizei o sistema seguindo rigorosamente as instruções do fórum, passo a passo, e informei os praticantes sobre os problemas de segurança online e como manter o sistema limpo. À medida que mais e mais praticantes aderiam ao novo sistema, eles reconheciam meu trabalho. Senti que minha responsabilidade era imensa. Eu verificava o fórum todos os dias e atualizava os computadores dos praticantes sempre que havia novas medidas de segurança no fórum. Não senti nenhuma perda ou ganho pessoal durante o processo. Sentia que o único propósito da minha existência naquele momento era fazer esse trabalho.
O sistema WIN8.1 expirou em 2023. Todos os computadores precisavam ser atualizados para o WIN10, que exigia 4 GB de RAM e um SSD (Unidade de Estado Sólido). Eu precisava adicionar mais módulos de RAM ou substituir o SSD em alguns computadores. Eu não tinha nenhum conhecimento de hardware. Tentei desmontar os computadores, colocando as peças e os parafusos em lugares diferentes, na esperança de me lembrar de onde cada um estava para poder remontá-los em seus lugares originais. Graças à ajuda do Mestre, consegui atualizar os computadores com sucesso de uma só vez. Isso aumentou muito minha confiança. Ao atualizar os computadores antigos, primeiro removi a tampa traseira e, em seguida, o dissipador de calor e a ventoinha do processador, limpei-os, apliquei pasta térmica, adicionei os módulos de RAM e reinstalei o SSD para que o computador pudesse funcionar normalmente e com rapidez.
O praticante técnico anterior gostava de usar letras de Hong Yin como senhas, porque eram fáceis de memorizar. Alguns praticantes sugeriram que isso não era respeitoso com o Fa. Concordei com eles. Eu não gostava de usar frases do cotidiano como senhas, porque os praticantes precisavam recitá-las uma ou várias vezes ao digitá-las, e eu sentia que isso os contaminaria com a repetição dessas frases. Um dia, me ocorreu que eu poderia escrever um parágrafo sobre minha experiência de cultivo e usar a primeira letra de cada frase, juntamente com números e símbolos, como senhas. Dessa forma, eu evitaria os elementos desrespeitosos e os fatores de contaminação. Eu poderia escrever algumas experiências encorajadoras para lembrar os praticantes de cultivarem com diligência.
O feedback dos praticantes foi extremamente positivo.
Uma praticante compartilhou uma história comigo. Ela havia acabado de sair da prisão, onde fora forçada a escrever as Três Declarações e estava traumatizada por isso. Instalei o novo sistema de computador para ela. Ao ler o conteúdo da senha, ela se emocionou profundamente. Escrevi aquele parágrafo da senha para encorajá-la de coração. Ela disse que o Mestre me usou para incentivá-la a cultivar com diligência e que ela se sairia melhor. Fiquei muito feliz em ouvir a história. Meu desejo era ajudar os praticantes a superarem seus momentos difíceis e a se dedicarem novamente ao cultivo. Obrigada, Mestre, por sua compaixão e salvação!
É claro que houve alguns mal-entendidos a meu respeito entre os praticantes da área.
Em certa ocasião, vários praticantes queriam aprender a instalar o sistema de computador. Quando os ensinei a configurar a senha, eu disse: “Vocês precisam criar uma senha com pelo menos 20 dígitos, incluindo letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. Caso contrário, o sistema não aceitará a senha e vocês não conseguirão prosseguir com a instalação.” Um dos praticantes me interrompeu: “Era esse o motivo! Nós a entendemos mal. Uma praticante foi presa por distribuir panfletos na aldeia e foi obrigada a escrever as três declarações. Quando ela viu o conteúdo da senha que você criou para ela, ficou muito irritada e disse que você não precisava ridicularizá-la com a senha, pois ela havia escrito as três declarações. A senha era muito complicada. Era muito difícil acessar o computador. Ela disse que, se você tem muito medo, é melhor não fazer atividades do Dafa. Nós não sabíamos o motivo da senha complicada. Nós a entendemos mal.”
Fiquei chocada com a história. Esqueci qual era a senha. Não esperava que isso magoasse a praticante. Estava calma naquele momento. Mas, depois que cheguei em casa, fiquei chateada. Não tinha nenhuma intenção de ridicularizá-la. Instalei o sistema para ela incondicionalmente. Pedi que ela mesma criasse uma senha, mas ela não o fez. Criei uma para ela, e ela falou mal de mim pelas costas. Fiquei com raiva, me senti injustiçada e inquieta. Felizmente, tenho o hábito de olhar para dentro. Eu me acalmei e revisei o incidente. Descobri que a culpa foi minha, porque não pensei na situação dela e no seu estado de espírito naquele momento. Pensei apenas do meu ponto de vista, embora não tivesse nenhuma intenção de magoá-la.
Com esse incidente, percebi que não é simples me tornar uma pessoa altruísta e que preciso me desapegar de tudo e tratar cada pessoa e cada coisa com compaixão para alcançar esse estado.
Priorizando os outros ao realizar trabalhos de coordenação
Um dia, um coordenador me levou a um grupo de estudo do Fa. Vi todos os praticantes; havia coordenadores locais. Pediram-me para estudar o Fa e compartilhar com eles. Quando gradualmente me integrei ao grupo, descobri que aquele ambiente era muito precioso para mim. A maioria dos tópicos discutidos girava em torno de como resolver problemas e como harmonizar o corpo do Dafa como um todo. Seus pensamentos fundamentais eram voltados para o corpo do Dafa e para outros praticantes. Eu considerava os praticantes do meu projeto apenas como um único grupo e pensava somente nas questões de smartphones e manutenção de computadores, sem me envolver em nenhum outro projeto.
Os coordenadores precisavam considerar as questões sob a perspectiva de todos os praticantes locais. Minha mente se expandiu. Aprendi a considerar as coisas sob a perspectiva do corpo do Dafa como um todo. Senti que meu estado havia se elevado e gostei disso. Foi realmente um período de alegria para mim. Obrigada, Mestre, por seu arranjo compassivo!
À medida que tive mais contato com os praticantes, aprendi mais sobre o que estava acontecendo entre eles. Dei feedback aos coordenadores sobre os problemas que os praticantes enfrentavam. Os coordenadores compartilharam suas experiências e decidiram deixar que os praticantes resolvessem os problemas por conta própria e trilhassem seus próprios caminhos. Percebi que eu tinha uma forte inclinação para depender dos coordenadores. Eu queria pedir a eles que resolvessem os problemas e que lidassem com os praticantes. Eu não tinha confiança em mim mesma e queria me proteger, não querendo me envolver em situações de risco. Depois de reconhecer meus apegos, tomei a iniciativa de coordenar o trabalho entre os praticantes.
Certo dia, a polícia veio assediar uma praticante que havia vindo de outra cidade. A praticante não estava em casa naquele momento. A polícia então ficou esperando ao redor de sua casa. Outros praticantes ajudaram a enviar pensamentos retos para ela. Depois de um tempo, não a vimos mais. Ninguém sabia o que havia acontecido com ela.
Como coordenadora, eu deveria ir ver como ela estava. Bati à porta. Ela abriu. Percebi que ela não estava bem. Seu terceiro olho estava aberto, e ela devia ter visto algo. Ela disse que o mal tinha vindo para matá-la. Ela havia ficado na casa de outra praticante por alguns dias e depois voltou para casa porque a outra praticante ficou com medo. O marido dela a pressionou para arrumar um emprego e ganhar dinheiro. Ela se recusou e ficou em casa estudando o Fa e enviando pensamentos retos para se ajustar. Ela disse: “Sinto tristeza no coração. Nenhum praticante se atreveu a vir me ver. Todos se escondem de mim. Só você se atreve a me ver.” Ela estava quase chorando.
Eu sabia que ela precisava compartilhar com outros praticantes e restabelecer seus pensamentos retos. Compartilhei com ela a partir da perspectiva do Fa por um longo tempo. Ela identificou muitos de seus apegos. Perguntei se ela sentia ódio. Ela refletiu sobre isso e disse que não. Depois que ela se acalmou, a deixei em casa.
Fui visitá-la alguns dias depois. Ela estava ajudando a vizinha naquele momento. O marido dela foi buscá-la. Ela ficou muito feliz em me ver e me agradeceu sinceramente. Perguntei por que ela havia me agradecido. Ela disse: “Depois que você foi embora da última vez, fiquei pensando por que você me perguntou se eu sentia ódio. Refleti sobre isso por um tempo e percebi que, sim, sentia ódio. Há mais de 10 anos, a polícia veio me prender. Meu marido sentou-se no kang (uma cama de tijolos aquecida) e não se mexeu, com uma expressão impassível no rosto. Senti ressentimento. Ouvi dizer que os maridos de outras praticantes se levantaram e se opuseram à polícia. Mas o meu marido não fez nada. Meu ódio por ele se aprofundou. Estava escondido no fundo do meu coração por mais de 10 anos. Eu não percebia. Agora que o encontrei, vou me livrar dele. Incrivelmente, ele começou a ser bom para mim. Na verdade, eu deveria lhe agradecer. Você me ajudou a encontrar a raiz da perseguição. Agora estou bem.”
Fiquei muito feliz por ela. Eu disse: "Espero que você tenha voltado a ser você mesma na próxima vez que nos vermos". Ela respondeu em tom de brincadeira: "Eu voltei a ser eu mesma, não vê?". Fiquei impressionada com o fato de que ações gentis realmente podem ajudar outros praticantes.
Considerações finais
Tenho muitas outras histórias para compartilhar, mas vou parar por aqui. Tive muitos insights com o cultivo. O processo de cultivo é um processo de colocar em prática os princípios de Verdade-Compaixão-Tolerância. Cultivar a nós mesmos para nos tornarmos altruístas é o estado que os praticantes no período de retificação de Fa devem alcançar, e isso protege o novo cosmos da corrupção. Obrigada, Mestre, por sua compaixão e salvação!
(Artigo selecionado para o 22º Fahui no Minghui.org)
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