(Minghui.org) Saudações, Mestre! Saudações, colegas praticantes!

Comecei a praticar o Falun Dafa no Japão e gostaria de agradecer ao Mestre Li por esta oportunidade. Minha vida mudou drasticamente e, com a ajuda do Mestre, sei que minhas tribulações são oportunidades de cultivo.

Começo da prática

Antes de me mudar para o Japão para estudar em 2002, uma colega de quarto que trabalhava para uma empresa japonesa me emprestou um exemplar do Zhuan Falun. Ela disse: “O Falun Dafa me ajudou a ser uma boa esposa e uma boa mãe. Você quer ler?” Naquela época, eu tinha muitos planos para o meu futuro. Embora eu tenha visto os praticantes praticando os exercícios no parque depois que cheguei ao Japão, eu estava influenciada pela propaganda de ódio do Partido Comunista Chinês (PCC) contra o Falun Dafa e não queria falar com eles.

Durante o meu terceiro ano de faculdade, trabalhei como estagiária para o governo japonês, e um colega japonês me disse várias vezes que a cultura chinesa é preciosa. Outro colega tinha uma opinião semelhante. “A Revolução Cultural prejudicou sistematicamente a cultura tradicional chinesa”, ele disse. “A geração mais jovem, como você, precisa restaurar a cultura tradicional chinesa.”

Após morar no Japão, minha mentalidade mudou por alguns anos. Quando trabalhava para uma empresa japonesa em 2006, uma colega me esclareceu algumas calúnias da propaganda do PCC, incluindo o suposto incidente de autoimolação na Praça da Paz Celestial, e me recomendou que pesquisasse o site do Falun Dafa. Segui o seu conselho e fiquei chocada com o que encontrei: o Falun Dafa é ótimo e o PCC estava mentindo. Fiquei muito grata quando percebi, mais tarde, que o Mestre me guiou para começar a praticar.

Falun Dafa é incrível

Minha vida estava muito difícil em 2006. A pressão no trabalho era intensa e meu plano de encontrar um namorado não deu certo. Todos os dias, eu trabalhava até tarde, comia algo em um restaurante próximo e ia para casa. A dona do restaurante pratica o Falun Dafa. Percebendo o quão exausta eu parecia, ela sugeriu que eu tentasse praticar.

Segui o conselho dela e ouvi as palestras em áudio do Mestre Li. Em um mês, o Mestre corrigiu meu corpo. Minha perna torta se endireitou quando praticava o segundo exercício. Minha família também testemunhou o quão incrível é o Falun Dafa.

Desde criança, eu era frágil e vivia doente. Uma amiga da minha mãe era vidente, e anos atrás minha mãe perguntou a ela sobre mim. “Você não precisa se preocupar com sua filha, pois ela estará protegida”, a mulher disse.

A médica idosa de medicina chinesa que eu costumava consultar me aconselhou a não me casar, pois eu poderia não sobreviver ao parto. Não fiquei surpresa. Devido aos meus problemas cardíacos, eu evitava esportes e não conseguia me imaginar casada. Além disso, meus pais não se davam bem, então eu não queria repetir o caminho deles.

Seis meses depois de chegar ao Japão, minha mãe faleceu e eu entrei em depressão. Queria encontrar um namorado e me casar, mas as coisas não deram certo e acabei desistindo.

Experimentei mudanças incríveis depois que comecei a praticar. Minha saúde melhorou e me casei em 2012. Três anos depois, tive um filho.

Naquela época, eu já tinha 41 anos. Durante a gravidez, eu lia o Fa todos os dias, praticava os exercícios, emitia pensamentos retos e ligava para a China para refutar a propaganda de ódio do PCC. Minha saúde estava boa e até um tumor que foi descoberto no início da gravidez desapareceu milagrosamente. O médico ficou surpreso.

O cordão umbilical estava enrolado no pescoço do bebê quando ele nasceu. Mas o bebê era pequeno e o parto ocorreu sem problemas. Então o bebê estava bem e eu também. Os médicos disseram que foi um milagre.

Contei minha história aos médicos, enfermeiros e às outras mães. Disse que vivenciei milagres por praticar Falun Dafa. Quando lhes contei sobre a brutal perseguição do PCC, todos assinaram a petição que pedia o fim da perseguição e da extração forçada de órgãos.

Validar o Dafa no trabalho

Eu tinha um emprego de período integral quando comecei a praticar. Depois do trabalho, comia algo simples antes de ler o Fa (ensinamentos) e telefonar para pessoas na China. Mas sentia que isso não era suficiente. Conforme continuei estudando, compreendi que meu local de trabalho era um ambiente para eu me aprimorar. Por mais difícil que fosse, eu precisava me sair bem para que as pessoas tivessem uma impressão positiva do Dafa com base no meu comportamento.

Prestava atenção às minhas palavras e ações. Sempre que havia conflitos, tentava evitar me envolver. Quando outros tinham uma atitude ruim comigo, eu refletia para ver se havia feito algo errado ou se talvez estivessem me ajudando a eliminar o carma. Alguns jovens me trataram mal, mas ignorava isso e os tratava bem. Dois jovens se comoveram com a minha atitude e perceberam que o Dafa havia me transformado em uma pessoa melhor. Trabalhei lá até engravidar e, então, pedi demissão.

No meu último dia, cerca de 50 colegas de trabalho se despediram de mim, incluindo o presidente. Eles me deram um grande buquê de flores e me aplaudiram. Antes de me demitir, apresentei o Shen Yun ao presidente, à sua esposa e a muitos colegas de trabalho, e alguns deles foram assistir ao espetáculo. Eu sabia que isso aconteceu porque segui os princípios do Falun Dafa: Verdade, Compaixão e Tolerância. Eles viram minhas mudanças positivas porque eu praticava o Dafa.

Depois que meu filho completou três anos e meio, consegui um emprego ensinando crianças chinesas sobre a cultura chinesa. Eu contava às elas sobre a cultura tradicional chinesa e mostrava alguns programas do NTD para elas. Antes do Ano Novo Chinês, eu exibia o vídeo introdutório do Shen Yun. Muitos professores e pais vieram assistir. Eu valorizava cada aula e ajudava as crianças e seus pais a abandonarem as organizações do PCC.

Tentei tratar todos bem, mas às vezes encontrava interferências. Depois de dar flores de lótus às crianças com os dizeres “Falun Dafa é bom”, um pai que tinha acabado de chegar da China reclamou com a escola. Sabendo que aquilo era um teste, decidi aproveitar a oportunidade para contar aos funcionários como o Falun Dafa estava sendo reprimido na China. Deu tudo certo e, depois, os funcionários da escola me agradeceram.

Meu caminho de cultivo foi traçado pelo Mestre, e preciso me sair bem e validar o Dafa. Também tenho a responsabilidade de ajudar o Mestre a salvar pessoas. Preciso superar apegos, incluindo alguns que me foram impostos pelas forças do passado.

Trabalhar para a mídia

Fui a Hong Kong para uma manifestação em 2019. Naquela época, já havia policiais armados patrulhando as ruas. Observei ativistas que faziam parte da mídia, relatando os acontecimentos sem medo. Eu os admirava e esperava poder ser como eles um dia.

Uma praticante da área entrou em contato comigo dizendo que precisava de uma repórter. Então, comecei a trabalhar como repórter para a NTD. Muitas questões humanas vieram à tona quando coordenei o trabalho com outros praticantes. Quando as entrevistas corriam bem ou as pessoas falavam bem de nós, eu me sentia bem comigo mesma. Quando outros praticantes diziam algo que eu não gostava ou reclamavam de mim, eu ficava chateada e, às vezes, queria discutir. Quando cometia erros ou era desconsiderada, tinha medo de perder a minha reputação.

Havia dois praticantes que tinham tendência a discutir entre si. Inicialmente, fiquei comovida e até participei, pois pensei que poderia ajudar a resolver a discussão. Aliás, meu marido (que também é praticante) e eu também tínhamos conflitos de vez em quando.

Como eu não havia alcançado a iluminação, o Mestre me ajudou. O mesmo aconteceu na minha família. Meu marido e eu discutimos quando um praticante nos visitou. Esse praticante tentou intervir e resolver o problema.

O Mestre disse:

“Se uma terceira pessoa presencia o conflito entre as duas, digo que não é algo acidental, então ela também deve pensar sobre isto: ‘Por que presenciei aquele conflito? Será que é porque ainda tenho algumas coisas a limpar?’” (Ensinando o Fa na Conferência do Fa do Oeste dos Estados Unidos).

Como eu trabalhava meio período na área da mídia, tinha pouco tempo para cuidar da casa e do nosso filho. Meu marido tem um emprego em período integral e muitas vezes precisa ajudar depois do trabalho. Às vezes, ele reclama que, como esposa e mãe, eu preciso me esforçar mais. Principalmente, quando chego tarde em casa e nosso filho fica sozinho. Eu sabia que precisava melhorar, mas também achava que ele deveria me apoiar. Então, percebi que não tinha observado isso em outros praticantes da área. Outra praticante também reclamou que o marido precisava fazer mais pela família.

Olhei para dentro de mim e percebi que me faltava gratidão. Aliás, sem a ajuda do meu marido, eu não conseguiria trabalhar na mídia para ajudar a salvar vidas.

Eu era grata pelo meu marido. Sempre que precisava sair, comprava comida na volta que ele e nosso filho gostassem. Meu marido percebeu isso e nosso relacionamento melhorou. O relacionamento dos outros dois praticantes também melhorou.

Cooperar uns com os outros

Também notei que, quando os praticantes colaboram bem, milagres acontecem, e o Mestre nos dá oportunidades de salvar mais pessoas. Certa vez, conseguimos entrevistar várias pessoas em um único dia. Quando telefonamos para a primeira pessoa, ela concordou em ser entrevistada. Quando nos encontramos com um membro do parlamento, encontramos outra pessoa no escritório, e essa pessoa também se dispôs a ser entrevistada. Sei que o Mestre estava nos encorajando, pois cooperamos bem.

Antes de realizarmos um evento em julho para expor a perseguição na China, um membro do parlamento não quis falar sobre o Falun Dafa e só abordou outros assuntos. Mas surgiram alguns problemas durante a entrevista e ele ficou frustrado. Como praticantes, sabemos que ele concordou com a entrevista porque queria apoiar o Dafa, mas, por medo, evitou falar sobre a perseguição.

Então, dissemos a ele que muitas pessoas estavam denunciando a crueldade do PCC ultimamente e defendendo o Falun Dafa. Sugerimos que ele falasse sobre a perseguição. Nossos pensamentos retos lhe deram coragem e a entrevista correu bem.

Familiares de alguns dos praticantes que trabalhavam na mídia também foram assediados na China. Após as entrevistas, às vezes compartilhávamos as informações com membros do parlamento. Muitos deles nos agradeceram e alguns nos apresentaram a outras pessoas. Depois que a Lei de Proteção do Falun Gong, foi aprovada pela câmara dos representantes dos EUA, entrevistamos muitos parlamentares que esperavam que uma legislação semelhante pudesse ser aprovada no Japão. Vários parlamentares nos lembraram que poucas pessoas sabem sobre a extração forçada de órgãos e a perseguição, e que precisamos fazer mais para informar o povo japonês sobre essas violações dos direitos humanos. Sabíamos que eles estavam nos encorajando.

Sempre sinto que as pessoas estão esperando e que preciso conversar com elas. Também reconheço minhas falhas e sei que preciso melhorar em algumas áreas. Sou grata ao Mestre por essas oportunidades e valorizo o caminho que estou trilhando com outros praticantes. Sei que tudo ficará bem enquanto eu continuar me assimilando ao Dafa.

Por falta de iluminação espiritual, perdi alguns anos antes de começar a praticar. Costumo me lembrar de aproveitar ao máximo cada oportunidade. Lembro-me de ter escrito uma frase em um caderno na época: “Seguirei o Dafa para sempre”. Sempre que sinto que estou relaxando demais, leio isso para me lembrar de que preciso ser diligente.

Sei que há muitos pontos em que preciso melhorar, e farei melhor no futuro.

Obrigado, Mestre! Obrigado, colegas praticantes!

(Artigo selecionado apresentado no Fahui do Japão de 2025)