(Minghui.org) A Sra. Zhang Xiufen, 73 anos, do distrito de Fengtai, Pequim, foi condenada a seis anos por praticar o Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.
A sentença de prisão da Sra. Zhang ocorreu após uma audiência surpresa no tribunal em 11 de outubro de 2024. O Tribunal Distrital de Fengtai a convocou para uma "conversa" naquele dia. Ela foi conforme as instruções e ficou chocada ao saber que estava lá para enfrentar o juiz. Por lei, os réus devem ser avisados com antecedência sobre as datas de seus julgamentos.
Um advogado nomeado pelo tribunal entrou com uma confissão de culpa para a Sra. Zhang. O juiz presidente continuou interrompendo-a durante sua autodefesa. Não está claro quando exatamente ela foi sentenciada após a audiência judicial não anunciada. Ela está atualmente apelando de sua condenação injusta.
Esta não é a primeira vez que a Sra. Zhang é perseguida por causa da sua fé. Ela já cumpriu três penas em campos de trabalho forçado, totalizando seis anos. Ela perdeu a visão de um olho quando foi espancada durante sua terceira pena em campos de trabalho forçado. Ela foi presa novamente no início de outubro de 2016 e, mais tarde, sentenciada a quatro anos e meio.
Detalhes da última perseguição
A última perseguição da Sra. Zhang decorreu de sua prisão inicial em 5 de julho de 2022, após ser denunciada por falar com pessoas sobre o Falun Gong. Enquanto ela era interrogada na Delegacia de Polícia de Qingta no Distrito de Fengtai, ela foi gravemente ferida após ser espancada por oito policiais.
Um agente da Agência 610 pegou a chave da Sra. Zhang e arrombou sua casa. Seus livros do Falun Gong, materiais, foto do fundador do Falun Gong e 1.500 yuans em dinheiro foram confiscados.
Devido aos ferimentos da Sra. Zhang, o centro de detenção local se recusou a aceitá-la. Ela foi libertada sob fiança dois dias depois. Ela foi ao hospital e foi diagnosticada com fraturas por compressão nas costelas, vértebras torácicas (seção média da coluna que suporta a caixa torácica) e vértebras lombares (seção inferior da coluna que suporta o peso do corpo).
O chefe Liu Jiankun e o oficial Zhang Yue da Delegacia de Polícia de Qingta assediaram a Sra. Zhang em casa diversas vezes em junho de 2023. Um mês depois, eles estenderam sua fiança de um ano.
Oficiais da Delegacia de Polícia de Qingta prenderam a Sra. Zhang novamente às 6h30 da manhã de 15 de agosto de 2024, mas a soltaram naquela tarde. Eles disseram a ela que submeteram seu caso à Procuradoria do Distrito de Fengtai .
A procuradoria indiciou a Sra. Zhang no final de setembro de 2024. Ela foi intimada ao Tribunal Distrital de Fengtai logo depois para ouvir um escrivão ler sua acusação em voz alta. Ela ficou chocada ao saber que seu filho foi listado como testemunha de acusação sem seu conhecimento. O promotor fez isso porque seu filho assinou sua papelada de fiança. Suas penas anteriores de campo de trabalho e prisão também foram listadas como evidência de que ela era uma reincidente e o promotor sugeriu que ela recebesse uma pesada sentença de prisão.
A Sra. Zhang foi autorizada a ir para casa após a sessão do tribunal. Mais tarde, ela apresentou queixas contra a Delegacia de Polícia de Qingta, a Procuradoria do Distrito de Fengtai e o Tribunal Distrital de Fengtai por perseguir uma cidadã cumpridora da lei como ela.
O tribunal a julgou em 11 de outubro de 2024, após enganá-la para que se apresentasse a eles naquele dia. Ela foi sentenciada em uma data posterior.
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