​Após 10,5 anos presa, moradora de Pequim de 73 anos é indiciada novamente por causa de sua fé, seu filho é listado como testemunha de acusação sem seu conhecimento

(Minghui.org) Uma moradora de 73 anos do distrito de Fengtai, em Pequim, foi indiciada no final de setembro de 2024 por causa da sua fé no Falun Gong, uma prática para mente e corpo que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999.

Esta não é a primeira vez que a Sra. Zhang Xiufen é perseguida por causa da sua fé. Ela já cumpriu três penas em campos de trabalho forçado, totalizando seis anos. Ela perdeu a visão de um olho devido a um espancamento durante sua terceira pena em campos de trabalho forçado. Ela foi presa novamente no início de outubro de 2016 e, mais tarde, sentenciada a quatro anos e meio.

Detalhes da última perseguição

A última provação da Sra. Zhang decorreu de sua prisão inicial em 5 de julho de 2022, após ser denunciada por falar com pessoas sobre o Falun Gong. Enquanto era interrogada na Delegacia de Polícia de Qingta no Distrito de Fengtai, ela ficou gravemente ferida após ser espancada por oito policiais, incluindo Li Ming (número do distintivo 040365), Yu Yang (número do distintivo 040511) e um policial com o número do distintivo 040686.

Um agente da Agência 610 roubou a chave da Sra. Zhang e invadiu sua casa. Seus livros do Falun Gong, materiais, foto do fundador do Falun Gong e 1.500 yuans em dinheiro foram confiscados.

Devido aos ferimentos da Sra. Zhang, o centro de detenção local se recusou a aceitá-la. Ela foi libertada sob fiança dois dias depois. Ela foi ao hospital e foi diagnosticada com fraturas por compressão nas costelas, vértebras torácicas (seção média da coluna que suporta a caixa torácica) e vértebras lombares (seção inferior da coluna que suporta o peso do corpo).

O chefe Liu Jiankun e o oficial Zhang Yue ([phone], [phone]) da Delegacia de Polícia de Qingta assediaram a Sra. Zhang em casa diversas vezes em junho de 2023. Um mês depois, eles estenderam sua fiança de um ano.

Os policiais da Delegacia de Polícia de Qingta prenderam a Sra. Zhang novamente às 6h30 do dia 15 de agosto de 2024 e a soltaram à tarde. Eles disseram a ela que submeteram seu caso à Procuradoria do Distrito de Fengtai . Ela soube mais tarde que os seguintes policiais estavam diretamente envolvidos na busca por sua acusação: You Huaixin, Tang Yingjie, Wang Qiuyu, Liu Chang, Qiu Ping e Wang Siyu.

A procuradoria indiciou a Sra. Zhang no final de setembro de 2024. Ela foi intimada ao Tribunal Distrital de Fengtai logo depois para ouvir um escrivão ler sua acusação em voz alta. Ela ficou chocada ao saber que seu filho foi listado como testemunha de acusação sem seu conhecimento. O promotor fez isso porque seu filho assinou sua papelada de fiança. Suas penas anteriores de campo de trabalho e prisão também foram listadas como evidência de que ela era uma reincidente e o promotor sugeriu uma pesada pena de prisão para ela.

A Sra. Zhang foi autorizada a ir para casa após a sessão do tribunal. Mais tarde, ela apresentou queixas contra a Delegacia de Polícia de Qingta, a Procuradoria do Distrito de Fengtai e o Tribunal Distrital de Fengtai por perseguir uma cidadã cumpridora da lei como ela.

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