(Minghui.org) Pratico Falun Dafa com meu marido há mais de 20 anos e nosso filho pratica conosco desde sua infância. Quando ainda jovem, ele recitava Hong Yin. Os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância do Dafa estavam profundamente enraizados no coração de nosso filho. Sempre posso sentir a compaixão e o cuidado do Mestre por minha família.

Meu filho fez mestrado no exterior e depois encontrou um bom emprego por lá. Ele trabalhava duro e se dava bem com todos, logo foi promovido a gerente assistente. Ele estava muito orgulhoso de si mesmo, e nós também. Sem saber, desenvolvemos um sentimento de orgulho. Meu marido e eu sempre conversávamos sobre como nosso filho era excelente e como sua vida havia transcorrido sem problemas.

O cultivo é sério! Os praticantes que não olham para as coisas da perspectiva do Fa desenvolverão apegos e sofrerão interferências, pois as coisas logo mudam de maneiras inesperadas.

Devido à pandemia, a empresa onde meu filho trabalha teve que fechar umas das fábricas por duas semanas, o que afetou significativamente os lucros da empresa. Nosso filho tinha que trabalhar muitas horas a mais, até nos finais de semana, sem hora extra. Portanto ele começou a reclamar do trabalho e estava prestes a pedir demissão. Não entendíamos por que isso estava acontecendo.

A princípio, disse a meu filho para ser tolerante, pois era uma oportunidade para melhorar seu xinxing. Até que ele concordou comigo, porém, seu chefe se tornou mais irracional. Certa vez, um funcionário da equipe do meu filho cometeu um erro. Como resultado, o patrão reteve quase 80% do salário do meu filho.

Desenvolvi um apego aos interesses materiais e sugeri que meu filho falasse com seu chefe, mas ele ficou confuso e disse: “A senhora não me pediu para ser tolerante? Agora, o que quer que eu faça?”

Percebi que deveríamos olhar para dentro para ver se tínhamos alguma brecha em nosso cultivo. Então gradualmente me acalmei, pois sabia que nada era acidental em nosso caminho de cultivo. Meu filho precisava olhar para dentro, e nós também. E assim, começamos a olhar para dentro e percebemos que estávamos entusiasmados com o ganho material e com a mentalidade de nos exibir.

O Mestre disse:

“No transcorrer do cultivo e em outros aspectos, tenha certeza de não se deixar dominar por esse estado de exultação, pois é um estado mental do qual os demônios podem tirar vantagem facilmente.” (Oitava Aula, Zhuan Falun)

Todos os dias meu filho trabalhava até tarde e dormia logo após o jantar. Como resultado, ele já não estudava mais o Fa. Por outro lado, nos preocupávamos com ele e mandávamos mensagens todos os dias, conversando sobre seu trabalho.

O Mestre nos deu dicas para ler alguns artigos de troca de experiências no site do Minghui. Percebi a diferença entre nós e outros praticantes, quando lia como os outros praticantes que levavam a fama, o ganho e o sentimentalismo com leveza.

Também pedimos a nosso filho que lesse alguns artigos de troca de experiências. Percebemos que não estudamos bem o Fa e não nos tratamos como praticantes. Quando nos deparamos com esse conflito, não pensamos nos outros. Quando voltamos a pensar no chefe do meu filho, entendemos como era desafiador administrar um negócio. Era inevitável que ele se sentisse ansioso e inquieto.

Somos praticantes, por isso o Mestre nos disse para pensar primeiro nos outros, ver o lado bom dos outros e entendê-los positivamente. Percebemos que essa também era uma oportunidade de melhorar nosso xinxing junto com nosso filho.

Ao percebermos isso, nos corrigimos rapidamente, e passamos a estudar mais o Fa e a enviar pensamentos retos para eliminar a interferência e os apegos ao sentimentalismo. Com essas mudanças de nossa parte, a situação do meu filho melhorou gradativamente. Ele gradualmente se acalmou e dedicou mais tempo ao estudo do Fa, independentemente de quão ocupado estivesse. Gradualmente seu trabalho se tornou menos estressante e as horas extras diminuíam.

Também encontrei outro apego profundamente oculto, pois fizemos tudo o que podíamos e depois mandamos nosso filho estudar e se estabelecer no exterior, achando que seria muito melhor do que ficar em casa, em todos os aspectos. Na verdade, tudo isso foi impulsionado por noções humanas e apegos ao conforto. Não percebemos esse apego, até que nosso filho passou por essa tribulação.

Como praticantes, devemos nos cultivar bem, isso é o que o Mestre exige de nós. Devemos primeiro nos examinar como praticantes quando tivermos algum conflito.

Obrigada Mestre, por nos guiar no caminho do cultivo!