Fahui da China | Nora maltratada deixa de lado seu ódio depois de começar a praticar o Falun Dafa

(Minghui.org) Tenho 67 anos e moro no campo. Comecei a praticar o Falun Dafa em 1999. Como me recusei a desistir de minha crença na Verdade, na Compaixão e na Tolerância, o PCC (Partido Comunista Chinês) me prendeu várias vezes. Fui enviada para campos de trabalhos forçados duas vezes e minha casa foi saqueada.

Eliminando anos de ódio

Meu marido é o único filho em sua família. Ele tem três irmãs. Como nora de uma família rural, eu era responsável por todas as tarefas domésticas. As roupas de todos os sete membros da família eram costuradas por mim e eu lavava toda a roupa. Eu tinha que carregar baldes pesados de água do poço sozinha.

Eu cozinhava todas as refeições. Quando cozinhava alguma comida com farinha (que era considerada uma comida melhor na época), minha sogra não deixava eu comer, mas todo mundo comia. Eu só podia comer cenoura e batata-doce seca, mesmo quando estava grávida.

Por falta de alimentação, só pesava 35 kg depois que nosso filho nasceu. Estava tão fraca que frequentemente desmaiava. Minha sogra me repreendia porque eu fazia menos tarefas domésticas já que cuidava do meu filho. Odiava minha sogra profundamente. Muitas vezes queria morrer.

Quando meu filho completou seis meses, meus sogros disseram a meu marido e a mim para nos mudarmos para uma casa deteriorada. Havia apenas duas salas, duas tigelas, dois pares de pauzinhos e uma tigela pequena. Quando chovia, tinha tanta goteira que a casa inundava. Eu estava ressentida. Minha saúde piorou. Desenvolvi nefrite e frequentemente urinava sangue.

Embora vivêssemos separados dos sogros, eles ainda insistiam que meu marido e eu trabalhássemos para eles. Depois que meu sogro faleceu, minha sogra e as três cunhadas não sabiam como trabalhar no campo. Minha sogra costumava chamar meu marido e eu para fazer isso por elas. Ela nem me agradecia.

Eu odiava minha sogra cada vez mais, até fevereiro de 1999, quando comecei a praticar o Falun Dafa.

O Mestre disse:

“No cultivo, quando você está lidando com conflitos específicos ou quando os outros o tratam mal, pode ser devido a dois tipos de situação: uma é que possivelmente você tratou mal essa pessoa em uma vida anterior. No entanto, você acha injusto: ‘Como essa pessoa pôde me tratar assim?’ Por que você a tratou daquela forma no passado? Você argumenta que naquela época você não sabia disso ou que esta vida não tem nada a ver com aquela outra vida, mas não é assim que funciona.” (Quarta Aula, Zhuan Falun)

Então entendi: a razão pela qual minha sogra me tratava mal deve ser porque eu a tratei mal em uma vida passada. Tinha que pagar a dívida.

Eu não odiava mais minha sogra. Paguei todas as contas médicas dela. Ela deu todo o seu dinheiro para as três filhas, mas nada para mim e para meu marido. Não fiquei chateada porque o Mestre já me deu o melhor de tudo.

Durante os últimos meses de vida da minha sogra, ela não conseguia sair da cama. Eu cuidava dela. Lia o Zhuan Falun para ela. Ela não sofreu nada. Minhas cunhadas acharam que minha leitura dos ensinamentos do Falun Dafa para ela trouxe-lhe bênçãos.

Depois que minha sogra faleceu, meu marido me elogiou na frente de mais de 20 moradores da localidade. Ele disse que, porque aprendi o Falun Dafa, tratei muito bem de sua mãe e todos deveriam aprender comigo.

“Todos vocês sabem como minha mãe maltratava minha esposa”, disse ele. “Se minha esposa não praticasse o Falun Dafa, de jeito nenhum ela cuidaria de minha mãe. O Mestre Li do Dafa (o fundador) é tão bom! Ensina as pessoas a serem boas”. Ele disse a muitas pessoas que o Falun Dafa é bom.

Salvando pessoas

Para evitar que as pessoas sejam envenenadas pelas mentiras do PCC, frequentemente saio para distribuir materiais de esclarecimento da verdade. Minha irmã (também praticante) costuma ir comigo. Cada uma de nós normalmente leva 200 folhetos para distribuir nas vilas próximas.

Havia vários cachorros presos na coleira na entrada de uma vila que latiram para nós assim que nos aproximamos. Eu disse a eles: “Parem de latir, estamos aqui para salvá-los. Contanto que você se lembre que ‘Falun Dafa é bom e Verdade, Compaixão, Tolerância são boas’, vocês terão um bom lugar para onde ir”.

Os cachorros imediatamente pararam de latir. Eles também não latiram para nós na outra vez que fomos lá. Eles apenas abanaram o rabo.

Às vezes, quando colocávamos folhetos de esclarecimento da verdade nos portões dos fazendeiros, seus cachorros corriam em nossa direção. Assim que eu falava com eles, paravam de latir.

Alguns cães de rua pareciam entender que estávamos lá para salvar pessoas. Eles nos seguiam e abanavam o rabo como se quisessem nos acompanhar.

Certa vez, quando eu estava arrancando ervas daninhas em um campo de trigo, meu pé foi picado por alguma coisa. A coceira era insuportável. Depois que a pele rachou quando eu cocei, meu pé infeccionou e ficou roxo. Parecia assustador e as pessoas me aconselharam a consultar um médico.

Eu sabia que o Mestre estava empurrando meu carma para fora. Não fui ao médico e continuei fazendo o que precisava fazer. Essa situação durou vários meses.

Uma noite, minha irmã e eu saímos para distribuir materiais. De repente começou a chover forte. Como os materiais estavam embalados em sacos plásticos, continuamos distribuindo casa por casa.

A água da rua batia nos nossos tornozelos. Quando paramos no portão de uma família que criava vacas, o esterco do quintal foi levado para a rua, deixando um cheiro forte. Caminhamos pela água com dificuldade. Naquela noite, terminamos por volta das 3h da manhã. Eu estava completamente encharcada e meu pé infectado ficou branco depois de horas na água. No entanto, no dia seguinte, não coçou mais. Três dias depois, meu pé estava completamente curado.

No dia 25 de abril de 2015, eu estava tentando entregar materiais para algumas pessoas em uma van. Eu não sabia que eles eram policiais.

Fui levada para a delegacia. Eles fizeram perguntas como onde eu morava e onde consegui os materiais. Eu não respondi às suas perguntas, em vez disso, fiquei esclarecendo a verdade para eles, dizendo-lhes “Falun Dafa é bom”. Eles encontraram minhas informações combinando minha foto no sistema de computador.

Eles ligaram para a delegacia da minha cidade natal. Ouvi pela conversa telefônica que a polícia entrou em minha casa escalando a parede. Como recentemente recebi 1.000 cópias de materiais informativos de um colega praticante, e distribuí apenas cerca de 200 deles, pensei que não podia permitir que a polícia levasse todos esses materiais preciosos que deveriam ser usados para salvar pessoas. Eu silenciosamente pedi ao Mestre para ajudar: “Por favor, não deixe que eles vejam os materiais”. A polícia revistou minuciosamente minha casa. Eles encontraram cerca de 40 cópias de brochuras que foram deixadas sobre a mesa. Eles não encontraram o resto. Obrigada Mestre!

Enquanto estava dentro do carro da polícia, esclareci a verdade para dois policiais. Um deles concordou em renunciar ao PCC.

Recebi 15 dias de detenção e fui levada para o centro de detenção da cidade naquela noite. Achei que as pessoas no centro de detenção estavam esperando para serem salvas.

A administração daquele centro de detenção era relativamente flexível. Detentas de celas diferentes podiam visitar umas às outras. No dia seguinte, muitas pessoas vieram à minha cela e eu esclareci a verdade para elas. Eu disse a elas como o Falun Dafa é maravilhoso, a verdade sobre a “autoimolação encenada da Praça da Paz Celestial", como o PCC é perverso e por que as pessoas deveriam renunciar ao PCC e às suas organizações juvenis. Oito pessoas renunciaram as organizações do PCC. Algumas gritaram: “Falun Dafa é bom!”

Esclarecia a verdade às detentas todos os dias e elas ouviam com muita atenção. Todas foram muito gentis comigo. Algumas delas disseram: “Tia, você deve prestar atenção à segurança depois de sair”. Os guardas do centro de detenção não permitiam que os praticantes comessem vegetais nas refeições. Algumas detentas insistiram em compartilhar os seus comigo.

Todos os dias, eu esclarecia a verdade, praticava os exercícios e recitava o Hong Yin.

14 dias se passaram. Várias detentas vieram à minha cela. Devíamos ser libertadas no dia seguinte. Disseram-me que tínhamos de ficar mais um dia porque o dia seguinte era domingo e o centro de detenção não libertava pessoas aos domingos. Elas ficaram contrariadas e xingaram a polícia.

Eu disse: “Por favor, se acalmem. Depois de sair, comportem-se e não façam coisas ruins. Lembrem-se de seguir Verdade, Compaixão, Tolerância e digam 'Falun Dafa é bom'. Vocês serão abençoadas”.

No dia seguinte, dois policiais apareceram e mandaram as detentas fazerem fila. Elas estavam sendo libertadas, apesar de ser domingo. Elas sabiam que tiveram sorte porque renunciaram ao PCC. Acenaram para mim e me agradeceram.

Então um policial chamou meu nome e disse que eu poderia ir embora.

Saí do centro de detenção e peguei um telefone emprestado. Liguei para meu filho para avisá-lo que eu havia saído. Ele ficou surpreso: “A polícia acabou de me ligar e disse que preciso pagar 1.500 yuans e buscá-la amanhã”.

“O que eles dizem não conta, filho”, eu disse.

“Palavras de quem é que contam?”, ele perguntou.

“O que meu Mestre diz é que conta!”

Meu filho ficou muito feliz: “Que bom que você saiu um dia antes, além disso, não precisamos pagar 1.500 yuans!”

Membros da família abençoados pelo Dafa

Vendo como minha saúde e caráter melhoraram depois de praticar o Dafa, meu marido me incentivou a praticar. Ao longo dos anos, ele sempre me levava em sua motocicleta para distribuir materiais de esclarecimento da verdade em cidades próximas.

Devido à perseguição do PCC, meu marido sofreu muito. Certa vez, quando fui a Pequim apelar para o Dafa, o diretor da polícia da cidade e o diretor do Comitê de Manutenção da Ordem Social levaram meu marido ao comitê do vilarejo. Eles o espancaram e chutaram seus genitais com tanta força que ele ficou de cama por dois dias e não conseguia urinar. O PCC o perseguia todos os dias. Ele foi forçado a se esconder em casas de parentes em outras províncias por um bom tempo. Apesar de tudo, ele sempre acreditou no Dafa, me apoiou na minha prática e na salvação das pessoas. Quando parentes e amigos vinham à nossa casa, ele sempre contava a eles a verdade sobre a perseguição.

Um dia, em 2004, meu marido estava trabalhando no telhado. Acidentalmente pisou em uma pilha de tijolos. Seu pé escorregou e ele e os tijolos caíram. Ele lembrava que estava indo para o chão de cabeça, mas de alguma forma, ele se viu ajoelhado no chão após a queda. Os tijolos caíram com ele e se despedaçaram. Ele não se feriu.

Ele se levantou, entrou e me contou o que havia acontecido. Saí e vi os tijolos quebrados e as marcas onde ele caiu. Eu sabia que o Mestre o protegeu. Ao longo dos anos, meu marido caiu várias vezes de telhados ou árvores, mas nunca se machucou.

Um dia, em 2013, quando chovia muito, meu filho estava andando de bicicleta elétrica para casa quando um grande triciclo o atingiu. Ele foi arremessado por vários metros. O homem do triciclo fugiu. A bicicleta do meu filho foi ligeiramente danificada. Ele empurrou a bicicleta para uma oficina e ela foi consertada rapidamente. Voltou para casa na hora, sem nenhum ferimento.

Durante um acidente em 2019, meu filho, o chefe de sua empresa e a esposa do chefe estavam andando de carro quando um caminhão os atingiu. O carro foi severamente danificado, mas os três escaparam sem ferimentos.

É como o Mestre disse:

“(…) porque você pratica em um caminho reto, sua prática beneficia também os outros.” (Sexta Aula, Zhuan Falun)

Porque eu pratico o Dafa, e porque meu marido e meu filho me incentivam a praticar, o Mestre os protegeu repetidamente!

Em uma noite de maio de 2021, a polícia me prendeu quando eu estava distribuindo informações sobre o Falun Dafa. Enquanto eles preparavam os registros para continuar me perseguindo, tive apenas um pensamento: apenas o que meu Mestre diz conta, a decisão de ninguém mais importa.

Como nenhum policial queria ficar lá me vigiando durante a noite, eles me levaram para casa por volta da meia-noite, pensando que poderiam vir me pegar na manhã seguinte.

Antes do amanhecer, montei na minha bicicleta elétrica e fui vender brotos de alho em um mercado a mais de 20 quilômetros de distância. Por volta das 8 horas da manhã, sete policiais foram à minha casa. Eles não me encontraram. Meu marido também não estava em casa.

Os vizinhos disseram ao meu marido que a polícia estava procurando por mim. Meu marido me encontrou no mercado, assim que terminei de vender os últimos brotos de alho. Decidi não ir para casa por um tempo. Um praticante me apresentou a um casal de praticantes de 80 anos que estava procurando uma cuidadora, pois a cuidadora anterior tinha acabado de sair. Então eu fui morar com eles. Cuidei dos praticantes idosos enquanto continuava a fazer materiais de esclarecimento da verdade.

Perseverança

Nos últimos 20 anos de cultivo, percebi profundamente que enquanto mantivermos nossa fé firme e reta no Mestre e no Dafa, mantivermos os seres sencientes em nossos corações e fizermos o que os discípulos do Dafa devem fazer, milagres acontecerão, como o Mestre disse no poema:

“Os pensamentos retos dos discípulos abundam
O Mestre tem o poder de virar a maré”
(“Graça entre o Mestre e os Discípulos,” Hong Yin II)

Ainda tenho muitos apegos humanos, como uma mentalidade de luta, fanatismo, exibicionismo e fazer coisas por fazer. Durante nosso tempo limitado, farei o possível para eliminar esses apegos, alcançar os requisitos do Fa para nós em cada nível, fazer bem as três coisas e seguir o Mestre para retornar ao meu verdadeiro lar.

Obrigada Mestre! Obrigada colegas praticantes!