(Minghui.org) Jiang Zemin, ex-líder do Partido Comunista Chinês (PCC), morreu na manhã de 30 de novembro. Ele tinha 96 anos. Jiang ascendeu ao mais alto cargo de poder na China comunista por seu papel na perseguirção do movimento democrático estudantil na 1989. Ele lançou a perseguição contra o Falun Gong, uma prática de cultivo pacífica, em julho de 1999. Estima-se que milhões de praticantes do Falun Gong perderam suas vidas devido à perseguição nos últimos 23 anos.

A morte de Jiang foi oficialmente relatada pela porta-voz do PCC, a Agência de Notícias Xinhua, e logo foi coberta pelos principais meios de comunicação, incluindo The New York Times, Los Angeles Times, Wall Street Journal, Bloomberg News, CNN, NBC, BBC e VOA.

Há vários anos, circulou um boato de que Jiang havia morrido, e as pessoas que acreditavam nisso comemoraram sua “morte” com fogos de artifício. Desta vez, depois que as autoridades do PCC confirmaram sua morte, muitos ficaram aliviados porque Jiang realmente partiu deste mundo e iniciou sua jornada de retribuição cármica no submundo. Alguns lamentam que agora estão privados da chance de ver Jiang ser levado à justiça enquanto ainda estava vivo.

De acordo com as informações coletadas pelo Minghui, os principais crimes de Jiang incluem:

Traição

Jiang foi um traidor em tenra idade. Ele era um ex-espião da União Soviética e vendeu grandes áreas de terra da China para a União Soviética para ganho pessoal.

Corrupção

Jiang aumentou a corrupção em um exército já corrupto, conquistando lealdade ao emitir títulos e promoções (o próprio Jiang nunca serviu nas forças armadas). O filho de Jiang, Jiang Mianheng, co-fundador da Grace Semiconductor Manufacturing Corporation, com sede em Xangai, lucrou enormemente em empreendimentos comerciais usando a influência política de seu pai.

A perseguição ao Falun Gong

Jiang iniciou uma violenta perseguição a essa prática tradicional de cultivo para aprimoramento da mente e do corpo imensamente popular, emitindo as seguintes diretrizes: destruir sua reputação, levá-los à falência financeira e destruí-los fisicamente. Essas diretrizes são cumpridas em todos os níveis do Executivo e departamentos judiciais. Jiang também estava por trás da campanha de propaganda em andamento contra o Falun Gong, incluindo o  incidente de autoimolação encenado em 2001 na Praça da Paz Celestial.

Com base nas informações obtidas pelo Minghui, entre maio de 2015 e outubro de 2016, 209.908 praticantes do Falun Gong e seus familiares apresentaram um total de 177.482 queixas criminais contra Jiang por iniciar a perseguição ao Falun Gong. Essas ações foram submetidas à Procuradoria Popular Suprema da China e ao Supremo Tribunal Popular. Somente em 25 de outubro de 2016, pelo menos seis casos foram apresentados contra Jiang. Por causa da censura e do bloqueio de informações do PCC, o número real de processos contra Jiang pode ser muito maior.

Muitos oficiais do PCC que seguiram as políticas de perseguição de Jiang foram derrubados nos últimos anos. Tornou-se um segredo aberto que a Agência 610, um órgão extrajudicial lançado por Jiang, que opera de maneira semelhante à Gestapo ou à KGB, é considerado uma “posição fatal”, visto que muitos de seus agentes morreram precocemente de várias causas, incluindo doenças e suicídio.