(Minghui.org) Uma cidadã de Yanji, residente da província de Jilin, foi condenada a dez meses de prisão por causa da sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Ela foi impedida de receber visitas dos familiares e foi forçada a sentar em um banquinho sem se mover por 17 horas todos os dias.

No dia 20 de março de 2020, a Sra. Yu Xiuying foi presa, após ter sido denunciada por distribuir informações sobre o Falun Gong. A polícia confiscou 15 faixas e 127 cédulas de dinheiro com informações sobre a perseguição impressas nelas. Devido à rigorosa censura de informações na China, muitos praticantes usam meios criativos para aumentar a conscientização sobre a perseguição, incluindo a impressão de informações em cédulas de dinheiro.

A Sra. Yu foi detida pela primeira vez na prisão da cidade de Yanji. Ao descobrir que ela estava com febre, a polícia desabotoou suas roupas e a forçou a ficar em pé no vento gelado, na tentativa de baixar sua temperatura. No dia 27 de março, a polícia a libertou sob fiança, já que sua temperatura se manteve em 37,5°C. Eles também ordenaram que sua família pagasse para ela, a taxa de exame médico de 570 yuans.

Entre maio de 2020 e julho de 2021, a polícia perseguiu a Sra. Yu duas vezes e tentou forçá-la a assinar alguns documentos do caso. Ela não obedeceu.

No dia 20 de julho de 2021, três dias depois, a polícia informou à Sra. Yu que ela estava convocada a comparecer ao Tribunal Municipal de Yanji. No dia do julgamento, o juiz Li Junjie, dez minutos após a sessão, sentenciou a Sra. Yu a dez meses. Após o julgamento, a Sra. Yu foi levada de volta à custódia no Centro de Detenção da Cidade de Yanji e transferida para a Prisão de Mulheres da Província de Jilin no dia 3 de novembro.

Torturada na prisão

Como a Sra. Yu se recusou a renunciar ao Falun Gong, os guardas da prisão a forçaram a se sentar em um banquinho sem se mover todos os dias, das 5h às 22h. Eles também proibiram a visita dos seus familiares, ligações ou que fizessem depósitos para que ela pudesse comprar itens de primeira necessidade. Na prisão, ela não tinha papel higiênico para usar. As detentas muitas vezes a ofendiam verbalmente. Por dois meses, elas não permitiram que a Sra. Yu, lavasse o rosto ou trocasse de roupa, incluindo as roupas íntimas.

Encenação da tortura: sentada em um pequeno banquinho.

No dia 14 de dezembro de 2021, duas detentas derramaram água fria sobre a Sra. Yu para molhar sua blusa. Em seguida despejaram água sobre o piso de ladrilho, abriram a janela e a obrigaram a ficar descalça sobre os ladrilhos, das 14h às 21h40.

No dia seguinte, elas repetiram a mesma tortura, das 4h às 9h. Um grupo de detentas empurrou a Sra. Yu para o chão, forçando-a a usar um par de sapatos molhados e a arrastou do terceiro andar para um quarto no segundo andar. O guarda Tian Xiaoyun ordenou que ela se sentasse em um banquinho com saliências pontiagudas que perfuravam suas nádegas e a faziam sangrar. Quando a ferida começava a cicatrizar, as saliências voltavam a ferir a mesma área.

No dia 15 de maio de 2022, ela foi liberada.

Perseguição passada

A Sra. Yu começou a praticar o Falun Gong no dia 24 de outubro de 1997. Ela vive segundo seus princípios, Verdade, Compaixão, Tolerância, e desde então desfruta de boa saúde.

Por manter sua fé, a Sra. Yu foi presa no dia 22 de julho de 2008 e, mais tarde, recebeu um ano de prisão no Campo de Trabalho Forçado de Changchun. Ela foi algemada por um dia por se recusar a vestir a roupa de detenta.

No dia 13 de agosto de 2018, a Sra. Yu foi presa novamente após ter sido denunciada por entregar material informativo sobre o Falun Gong. Ela foi detida no Centro de Detenção de Longjing.