(Minghui.org) O Falun Gong foi ensinado ao público pela primeira vez em 1992. Logo, quase 100 milhões de pessoas em toda a China estavam praticando o Falun Gong depois de experimentar melhorias na sua saúde e caráter. Jiang Zemin, o antigo chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e emitiu uma ordem para proibir a prática em 20 de julho de 1999.

Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes do Falun Gong devido à perseguição durante os últimos 22 anos. Suspeita-se que o verdadeiro número seja muito maior. Mais praticantes foram aprisionados e torturados por causa da fé.

Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, os quais são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.

Os praticantes do Falun Gong em todo o mundo realizam manifestações, desfiles e eventos de conscientização para condenar a perseguição de 22 anos do PCC. Eles também realizam vigílias com velas para homenagear os colegas praticantes que morreram devido à perseguição. Os eventos a seguir foram realizados em Portugal e na Espanha.

Sensibilização em Lisboa, Portugal

No dia 20 de julho de 2021, os praticantes do Falun Gong esclareceram a verdade no centro de Lisboa. Muitas pessoas apoiaram o esforço e assinaram a petição pedindo o fim da perseguição. Havia muitos turistas, que pararam para assistir. Alguns se adiantaram para assinar a petição após a leitura dos quadros de exposição expondo a extração de órgãos por parte do PCC.

Conscientização no centro de Lisboa.

As pessoas assinam a petição pedindo o fim da perseguição.

Uma praticante conversa com dois policiais sobre o Falun Gong e a perseguição.

Durante o evento, um turista, segurando uma mala de viagem, se aproximou da mesa de exposição e assinou a petição. Ele disse que já sabia da perseguição do PCC ao Falun Gong há muitos anos. Ele disse que estava muito feliz em conhecer os praticantes do Falun Gong em Lisboa, e agradeceu a oportunidade de assinar a petição.

Ele disse: "Eu realmente admiro a persistência dos praticantes do Falun Gong durante todos estes anos. Espero que sua atividade traga os melhores resultados".

Após ler cuidadosamente o panfleto, um jovem do Iraque expressou simpatia pelos praticantes do Falun Gong. Ele ficou chocado ao ouvir sobre a questão da extração de órgãos feita pelo PCC. Ele espera que a perseguição termine o mais rápido possível.

Alguns praticantes fizeram uma vigília com velas perto da embaixada chinesa para homenagear os praticantes que foram torturados devido à perseguição do PCC.

Os praticantes prestam homenagem perto da Embaixada da China.

O praticante Guo disse: "Olhando para a luz brilhante da vela, me lembro dos colegas praticantes que esclareceram a verdade junto comigo na China. Eles foram torturados até a morte pelo PCC: Sun Min e Xiaoying são parentes. Sun Min e eu só nos encontramos uma vez. Em pouco tempo, ela foi presa e torturada até a morte. Seu marido foi sentenciado a sete anos de prisão, deixando uma criança de 10 anos sem amparo".

Ele lembrou: “Xiaoying é uma jovem praticante que cuidamos por um curto período. Devido à perseguição, seus dois tios e sua tia faleceram um após o outro. Sua mãe foi detida e Xiaoying foi deixada sozinha. Eu me lembro do que Xiaoying disse naquela época: "Tenho muitas saudades da minha mãe". Desejo que a perseguição às boas pessoas acabe logo. Tenho medo que minha mãe possa ser morta pelos [perpetradores] como minha tia e dois tios foram".

Guo disse que se lembra desses colegas praticantes que foram torturados e mortos pelo PCC, o que o deixa triste e indignado. Eles só queriam ser boas pessoas que seguiam os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância.

Manifestação na Espanha

Os praticantes realizaram uma série de eventos para protestar contra a perseguição em 20 de julho e pediram que as pessoas ajudassem a detê-la.

Manifestação em frente à Embaixada da China

No dia 20 de julho, na rua em frente à Embaixada da China, os praticantes penduraram faixas de esclarecimento da verdade e painéis de exposição. Os motoristas que passavam nos veículos diminuíam a velocidade e olhavam as faixas. Os praticantes entregavam folhetos informativos aos motoristas quando os carros paravam para o semáforo vermelho.

Prática em frente à Embaixada da China.

Envio de pensamentos retos em frente à Embaixada da China.

Junto com a música do exercício, os praticantes demonstraram as cinco séries de exercícios do Falun Gong, que atraíram muitos pedestres. Eles assistiram e foram informados sobre a perseguição. Pessoas que já tinham ouvido falar sobre a mesma assinaram a petição pedindo seu fim e a desintegração do PCC.

Algumas pessoas disseram: “O PCC é muito mau.” Alguns disseram: “Espero que o PCC desapareça desta terra o mais rápido possível. Sua existência [referindo-se ao partido] só trará desastre para o mundo”.

Vários jovens pediram alguns folhetos e disseram que os entregariam a seus colegas e amigos, para que também pudessem assinar a petição.

Coleta de assinaturas no centro da cidade

Os fins de semana são os dias de pico para as pessoas irem às compras. Mesmo com o sol muito quente, as pessoas estavam de bom humor. A Plaza Cayol é um dos centros comerciais mais movimentados de Madri. No dia 18 de julho, os praticantes do Falun Gong foram à Praça Cayol para realizar uma atividade de coleta de assinaturas.

Assinando a petição para acabar com a perseguição.

Após conversar com um praticante do Falun Gong, Christian, um jovem da Argentina, disse: "O PCC sempre promoveu o quanto ele é bom e nunca menciona cometer coisas desagradáveis. O sistema político do PCC é enganoso. Muitos argentinos não entendem isso, porque a mídia de hoje não o informa".

"Hoje é a primeira vez que ouvi falar da perseguição ao Falun Gong na China, e fiquei chocado". Antes de partir, ele assinou a petição e pediu alguns folhetos. Ele disse que iria lê-los atenciosamente.

Christian da Argentina.

Aziza é do Marrocos. Depois de ter sido informada sobre a perseguição, ela disse: "Isto é absolutamente injusto. Os direitos das pessoas são diferentes na China. Os direitos básicos em um lugar se tornam um privilégio em outro lugar. Caso contrário, eu nunca saberia sobre este tipo de tragédia envolvendo os direitos humanos. Agradeço muito a vocês. Agora é o momento de ser dito a verdade. Todas as pessoas devem ter os mesmos direitos".