(Minghui.org) Saudações, estimado Mestre e colegas praticantes!
Estou grata por ter esta oportunidade de partilhar a minha experiência. Não foi fácil escrever este artigo de partilha devido a interferências, incluindo mensagens instantâneas, notícias atuais e websites interessantes, o que me distraíram. A interferência mais fundamental veio de mim mesma. Continuei a adiar o processo, pois preocupava-me por não ter nada que valesse a pena partilhar. Um praticante disse-me que eu estava sendo demasiada dura comigo mesma. As preocupações indicavam que eu não estimava a mim mesma e o caminho que percorri ao longo dos anos e que tinha muitos apegos para abandonar.
Escrever esse artigo é cultivo, pois descobri os meus apegos. Relembrando os últimos 22 anos de cultivo, com todos os seus altos e baixos, eu sempre pude reconhecer a compaixão e a proteção do Mestre.
Gostaria de partilhar a minha experiência de cultivo do ano passado. No mês de março, a Grã-Bretanha entrou num confinamento devido ao vírus Wuhan, também chamado Covid-19. Os praticantes começaram a expor a natureza enganosa e a indiferença do Partido Comunista Chinês (PCC) às vidas aos funcionários do governo. Os praticantes também avisaram os oficiais que o PCC escondeu a fuga inicial do vírus em Wuhan, e permitiu que este se espalhasse a outros países.
Estava encarregado de preparar uma carta de amostra para os membros do conselho de cidades que eram cidades irmãs de cidades na China. Isto era um desafio e tive de ultrapassar muitos bloqueios da mente e muita interferência. Queria recusar o pedido, mas, como praticante, sabia que foi o Mestre que escolheu essa tarefa para mim. Tinha de salvar pessoas e melhorar o meu xinxing. Pedi ao meu marido, também um praticante, para me ajudar com a carta, como diz o velho ditado: "Duas cabeças pensam melhores do que uma”. Outros praticantes também deram contribuições úteis.
Enviamos a carta por e-mail a todos os vereadores das principais cidades da Escócia e recebemos um feedback positivo. Algumas respostas tocaram-nos, pois as autoridades também estavam preocupadas com as ações do PCC.
Os praticantes na Escócia enviaram mais tarde uma carta aos meios de comunicação intitulada “Vamos começar a chamar de vírus PCC”. Nos USA foi publicada através da comunicação social. Enviamos a carta a todas as agências de notícia na Escócia. Contatei os meios de comunicação social em Edimburgo, mantendo fortes pensamentos retos. No final, um jornal nacional publicou a carta. Foi o resultado de um bom trabalho em equipe.
Durante o confinamento, enviei o link para o documentário do Epoch Times explorando a origem do vírus à minha família, contatos, membros do conselho local, membros do Parlamento Escocês e outros conselhos municipais. Também dei o link para um website da comunidade local. Vários leitores disseram-me que tinham visto o vídeo. O link foi mais tarde retirado do website porque "violou as diretrizes durante a pandemia". Alguns membros do parlamento agradeceram-me pelo link.
Expor o mal do PCC
Imprimimos muitas das edições especiais do Epoch Times sobre o vírus e eu entreguei-as de porta em porta em Edimburgo. Antes de sair de casa para entregar os jornais, estudei primeiro o Fa, enviei pensamentos retos, e pratiquei os exercícios. Eu sabia que precisava me cultivar bem antes de poder validar bem o Fa.
O Mestre disse:
"O cultivo depende do próprio indivíduo, o gong depende do mestre." (Primeira Palestra, Zhuan Falun)
Quando me saía bem no cultivo, aqueles com quem falei não hesitavam em aceitar os jornais depois de lhes ter dito como o PCC encobriu a pandemia.
Uma vez coloquei o papel numa caixa de correio e, enquanto caminhava em direção à casa do vizinho, uma mulher veio da casa anterior e jogou o papel em mim, o qual caiu no quintal do vizinho. Ela disse-me que nunca quis ler tais afirmações. Tentei explicar-lhe a questão, mas ela estava zangada e recusou-se a ouvir.
Olhei para dentro, e lembrei-me que não enviei pensamentos retos antes de sair de casa. Entristeceu-me que a mulher estivesse tão envenenada pela propaganda chinesa que se recusou a ler o Epoch Times. Enviei pensamentos retos enquanto me afastava. Queria eliminar o mal que interferia com ela e impedi-la de envenenar o seu vizinho. Esperava que ela tivesse uma oportunidade de compreender a verdade da próxima vez.
Os praticantes na Escócia iniciaram mais atividades para expor e eliminar o PCC. Participei e escrevi cartas para esclarecer a verdade aos políticos e aos meios de comunicação social. Houve interferência do mal, mas olhando para ela a partir de uma luz positiva, estes meios de comunicação social forneceram publicidade gratuita para o Epoch Times.
Os praticantes locais e eu também entregamos a edição especial de porta em porta do coronavírus Minghui. Os folhetos eram pesados, por isso, comprei um carrinho. Pusemos tudo no carrinho e pudemos entrar e sair facilmente dos ônibus e subir e descer escadas. Quando me cansei ou quando choveu ao entregar os folhetos, lembrei-me que o carrinho era a minha ferramenta do Fa que me ajudou a salvar seres sencientes. Este pensamento fez-me sorrir. Também enviamos a edição especial por correio a todos os departamentos da Universidade de Edimburgo e a todos os conselheiros e membros do parlamento na Escócia.
Quando o Epoch Times publicou “Influência crescente da China comunista na Grã-Bretanha”, fiquei contente por ver uma notícia centrada na Grã-Bretanha e entreguei-a às famílias em bairros caros em Edimburgo. Também a enviei por correio a todos os representantes na Escócia.
Entreguei recentemente dois tipos diferentes de folhetos. Um pediu às pessoas que fossem ao website do Epoch Times e assinassem a petição de rejeição do PCC. A outra petição pediu às pessoas que fossem ao website do Parlamento Britânico e assinassem uma petição que pedia ao governo britânico que sancionasse os funcionários do PCC que perseguiam os praticantes do Falun Gong.
Quando entregava folhetos de porta em porta, podia sentir que era um arranjo do Mestre para mim e isso fazia-me feliz. Ao colocar os folhetos nas portas de cada casa, disse no meu coração: “Quero salvar você”. Enviei pensamentos retos quando andei pelas ruas. Falei com as pessoas nas paradas de ônibus, nas ruas e em frente às suas casas.
Por vezes as pessoas diziam-me que assinariam as petições e que passariam a informação aos outros. Uma vez encontrei uma mulher que, assim que pegou os folhetos, disse: “Não gosto do PCC e vou assinar a petição”. Assegurei-me que havia sempre folhetos suficientes na minha mão.
Embora nem sempre vejamos os frutos do nosso trabalho, ainda sinto que os praticantes na Grã-Bretanha trabalharam como um só corpo e mudaram a visão geral do povo britânico sobre o PCC. Cada vez mais britânicos não querem estabelecer uma relação comercial estreita com a China, nem confiam no PCC. No entanto, ainda precisamos esclarecer mais a verdade aos funcionários do governo.
O início da pandemia é um novo capítulo na retificação do Fa. Eu precisava ser mais diligente no estudo do Fa. Decidi assistir a um grupo de estudo do Fa à noite, quando tive tempo.
Durante muito tempo não me levantei às 4 da manhã para enviar pensamentos retos porque estava preocupada de ficar cansada durante o resto do dia. Também durante muitos anos não pratiquei os exercício durante duas horas todos os dias, antes de me juntar ao grupo de estudo Fa on-line. Percebi que se eu praticasse os exercícios primeiro, estaria mais concentrada quando estudasse o Fa. Mas não larguei o meu apego ao sono. Se eu ficasse acordada à noite, não enviava pensamentos retos às 4 da manhã.
Fórum on-line
Alguns praticantes organizaram um fórum on-line em julho de 2020 para comemorar o esforço dos praticantes em parar a perseguição durante os últimos 21 anos. Convidaram muitos convidados para falar no fórum e queriam que eu o acolhesse em nome da Associação do Falun Dafa. Eu estava relutante porque não consegui cortar o cabelo depois do confinamento, e o meu cabelo estava uma bagunça. Preocupava-me também que pudesse envergonhar a mim mesma.
Vi o meu apego à reputação e à vaidade. No final, concordei em falar no fórum, sabendo que o Mestre o tinha arranjado para cumprir os meus votos, salvar seres sencientes e melhorar o meu xinxing.
Para minha surpresa encontrei um cabeleireiro que podia arranjar o cabelo em casa e aproveitei a oportunidade para esclarecer a verdade a ele. Pratiquei o meu discurso através de um software on-line e outros praticantes forneceram-me muito apoio e sugestões valiosas. O fórum on-line terminou com sucesso com os praticantes a trabalharem como um só corpo.
Juntei-me à equipe para chamar e pedir a mais de 850 conselheiros e membros do parlamento para se juntarem ao nosso fórum on-line. Convidamos a assinar a declaração conjunta global para condenar a perseguição ao Falun Gong. Dentro da equipe encorajam-nos mutuamente e partilhamos experiências positivas sobre a forma como interagimos com os assistentes dos representantes.
A nossa equipe superou dificuldades uma após a outra, dados os fortes pensamentos retos e o trabalho em equipe. Apesar dos desafios técnicos, mais de 300 pessoas juntaram-se à conferência on-line.
Batalha entre o bem e o mal
À medida que a retificação de Fa avança, o Mestre continua a pressionar-me para melhorar o meu cultivo. Durante as intensas eleições presidenciais nos Estados Unidos, revi os comentários nos artigos de notícias do Epoch Times. Os apoiadores do ex-presidente expressaram a sua raiva e desilusão, enquanto os seus opositores o atacavam. Foi difícil não ficar comovida nesta batalha entre o bem e o mal, o que me deu uma oportunidade de melhorar a mim mesma.
Antes das eleições presidenciais de 2020 nos EUA, a minha família tinha opiniões negativas sobre o ex-presidente, devido às mentiras dos principais meios de comunicação social. Tentei evitar ter conversas políticas com a minha família, a fim de não iniciar quaisquer conflitos.
Quando o Mestre publicou o artigo "Eleições" percebi que devia dizer à minha família que o ex-presidente era um adversário severo do PCC. Enviei à minha família um e-mail e apresentei a eles as reportagens do Epoch Times sobre a fraude eleitoral. A minha cunhada não pôde aceitar os fatos e respondeu: “Por que os praticantes do Falun Gong apoiam uma pessoa de personalidade tão pobre?”. A sua resposta expôs muitos dos meus apegos, incluindo dúvidas pessoais, medo de conflito, esperança de harmonia e aceitação, temendo que outros possam ter uma impressão negativa do Falun Gong e opor-se a ele. A minha cabeça ficou em branco e eu não conseguia pensar racionalmente.
Discuti com um praticante sobre como responder ao meu sogro. Depois de me acalmar, percebi que era uma oportunidade para expor ainda mais a natureza do PCC, esclarecer a verdade do Dafa, e como os praticantes são seguidores da Verdade, da Compaixão e da Tolerância. Expliquei ao meu sogro como o ex-presidente apoiava os praticantes do Falun Gong. Ele respondeu: "Verdade, Compaixão e Tolerância são valores magníficos na vida”, e concordou com as duras políticas do presidente em relação à China.
A dor é uma coisa boa
Foi um processo de cultivo sério, uma vez que enfrentei muitos apegos. Para minha surpresa, senti-me relaxada depois. Ela disse-me no seu próximo email que se sentia muito mais calma depois de também ter trocado e-mails comigo.
Recentemente senti muita dor no lado esquerdo do meu corpo quando meditei. Só consegui meditar durante 45 minutos por causa da dor. A dor fez-me chorar, e eu esperava que a sessão de meditação terminasse rapidamente. Tentei recitar o Fa quando a dor era insuportável. Durante algum tempo ainda não consegui terminar a hora inteira de meditação.
Lembrava-me constantemente que a dor era uma coisa boa porque o Mestre estava purificando o meu corpo. A dor também me lembrava que precisava passar mais tempo estudando o Fa. Quando olhei para dentro, percebi que precisava aumentar a minha fé e valorizar o caminho que percorri. Também sabia que tinha de me libertar do medo e do apego a uma vida confortável.
Quando um dia estava distribuindo folhetos do Falun Gong, ocorreu-me que estava suportando a dor, mas que não estava melhorando. Isso era uma dica para eu melhorar e largar as noções humanas. Eu sabia que, como praticante do Dafa, devia estar disposta a sofrer pelos seres porque estava aqui para salvá-los.
Depois disso, sentei-me durante uma hora quando meditei. Não conseguia mover o meu corpo. Sabia que havia dor, mas que dessa vez não me afetava. Consegui superar a sensação e a minha mente expandiu-se porque estava cheia de pensamentos de salvar seres sencientes. Foi uma experiência pacífica.
A partir daí, compreendi que o meu corpo estava sendo transformado quando meditei. O Mestre disse:
“... ao praticar, é aquele corpo que realiza a função.” (Sétima Palestra, Zhuan Falun)
Gostaria de terminar o meu artigo com o poema do Mestre e encorajar-me a ser mais diligente e seguir em frente.
“Grandes seres iluminados não temem o sofrimento
Sua vontade é forjada de metal de ouro
Sem apego de vida e morte
São sinceros e magnânimos no caminho da retificação do Fa”
(“Pensamentos retos, ações retas”, Hong Yin II)
Obrigada Mestre e colegas praticantes.
(Fahui Internacional On-line)
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