(Minghui.org) No início de janeiro de 2021, as autoridades chinesas fecharam várias grandes cidades na província de Hebei, incluindo Shijiazhuang e Xingtai. Vários dias mais tarde, a medida de bloqueio passou para isolamento centralizado com os residentes sendo levados para locais designados de quarentena.
A mãe de uma criança de três anos que vive em Nangong, a cidade de Xingtai, enviou uma mensagem em 11 de janeiro. Ela disse que quando ela e seu filho foram obrigados a ficar em casa, os oficiais trancaram e selaram a sua porta pelo lado de fora. Mais tarde, ela foi instruída a se apresentar em uma instalação de isolamento centralizada na Escola Fundamental de Fengyi, onde o caos a deixou ainda mais preocupada.
No momento, o número de áreas de risco na China chegou a 73. O “sucesso épico” na luta contra a pandemia, como a propaganda do Partido Comunista Chinês (PCC) sempre divulgou, acabou se revelando uma grande mentira.
China: números falsos e encobrimento
O isolamento centralizado foi imposto em muitos lugares da China. Imagens de vídeo publicadas nas redes sociais mostraram todos os habitantes de Sanlizhuang de Nangong, todos os residentes da cidade de Zengcun de Shijiazhuang (cerca de 20 mil pessoas), e várias comunidades na cidade de Harbin da província de Heilongjiang, tendo sido transportados em ônibus para locais designados de quarentena.
Isto causou confusão e preocupação no público, porque o PCC sempre alegou que a pandemia estava sob controle. Além disso, as autoridades chinesas também utilizaram a pandemia para defender a ideologia comunista (afirmando que somente a China conseguiu controlar a pandemia) e o sistema de vigilância excessivo (que alegou ser necessário para identificar e rastrear os casos de infecção).
"No último ano, nos foi informado que a campanha antipandêmica foi um sucesso. Como é que, com a chegada do Ano Novo Chinês, não posso voltar para minha cidade natal devido ao aumento de casos confirmados?", escreveu uma pessoa nas redes sociais, "Além disso, quantas pessoas já foram infectadas sem ainda apresentar sintomas? Como é que saberemos onde essas pessoas assintomáticas estiveram?".
A manipulação de números também voltou a aparecer. De acordo com informações da Comissão Nacional de Saúde da China, houve 90 casos confirmados todos os dias na província de Hebei entre 12 e 15 de janeiro, exceto 81 casos no dia 13 de janeiro.
"O vírus é tão bom em matemática que produziu dados tão precisos?" escreveu uma pessoa na página da Televisão Central da China (CCTV) na plataforma de mídia social Weibo. “Os funcionários devem ter trabalhado muito para gerar esses números perfeitos”, postou outro. “Penso que estes números não podem estar corretos”, escreveu outra pessoa, “os casos relatados aumentaram dramaticamente nos dias de hoje. Por que não vemos isso nos números?”.
Desde o surto inicial do vírus no final de 2019, o PCC vem encobrindo casos sem transparência ou consistência, deixando as pessoas em um labirinto e adivinhando o que realmente está acontecendo.
Epidemiologista britânico: efeito limitado do confinamento
Em 22 de janeiro, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson disse que a taxa de infecção por coronavírus permaneceu "proibitivamente alta". Além disso, o Grupo Consultivo sobre Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes (Nervtag) concluiu que a nova variante B117 pode aumentar a taxa de mortalidade em 30 a 40%.
Enquanto alguns cientistas pediam controles com base na prevalência da nova variante, Steven Riley, do Imperial College London, descobriu que o terceiro bloqueio nacional recentemente imposto no Reino Unido tem pouco impacto na contenção do vírus.
Apesar de medidas rigorosas em muitos estados contra a pandemia, o Presidente dos EUA, Joe Biden, admitiu que a situação continuaria a piorar a curto prazo.
Isso faz com que as pessoas repensem a compensação dos bloqueios.
Um artigo do New York Times de 23 de janeiro citou um estudo na Science que analisou os casos na província de Hunan, China, durante o surto inicial. Embora o toque de recolher e confinamento parecessem reduzir a propagação dentro da comunidade, aumentava de fato o risco de infeção dentro da família. O mesmo artigo, intitulado "O toque de recolher diminui o Coronavirus?", também foi discutido as desvantagens da rigorosa restrição, tal como a desaceleração econômica para os trabalhadores e suas famílias. "O toque de recolher vale o preço?", perguntou a economista de Stanford Maria Polyakova.
Preocupações semelhantes foram também compartilhadas por outros especialistas de saúde. Em outubro de 2020, por exemplo, mais de 6 mil cientistas assinaram uma petição contra as medidas de bloqueio, afirmando que tinha causado danos irreparáveis. Com a coautoria do Professor de Harvard Martin Kulldorff, do Professor de Oxford Dr. Sunetra Gupta, e do Professor de Stanford Jay Bhattacharya, esta petição foi chamada de Declaração do Grande Barrington.
"Como epidemiologistas de doenças infecciosas e cientistas de saúde pública, temos sérias preocupações sobre os impactos nocivos à saúde física e mental das políticas vigentes do COVID-19, e recomendamos uma abordagem a que chamamos Proteção Focalizada... As atuais políticas de bloqueio estão produzindo efeitos devastadores na saúde pública em curto e longo prazo", relatou a Newsweek em 7 de outubro de 2020, em um artigo intitulado "Mais de 6 mil cientistas assinam uma Petição 'Anti-bloqueio' dizendo que está causando 'danos irreparáveis'."
A Suécia acredita que a sua abordagem sem bloqueio é uma estratégia mais eficaz contra o coronavírus. Peter Nilsson, da Universidade de Lund, disse que devido à lentidão da economia, as mortes causadas pelo coronavírus são muito mais baixas do que as causadas pelo bloqueio e pela economia enfraquecida que está lhe associada.
Imunidade de rebanho não funciona mais
Os cientistas contavam com a imunidade coletiva para conter o coronavírus. A teoria é que, quando um percentual suficiente da população se torna imune à doença, através de vacinação ou infecção prévia, a comunidade proporcionaria uma proteção indireta aos que que não tem imunidade.
Mas isso não funcionou para o coronavírus. Por exemplo, Nuno Faria, do Imperial College London, ficou surpreendido ao descobrir que o número de casos continua a aumentar em Manaus, Brasil. Isto era confuso porque ele tinha sido coautor de um artigo na Science estimando que três quartos dos residentes da cidade tinham sido infectados pela COVID-19, mais do que suficiente para fornecer imunidade ao rebanho.
Uma análise mais aprofundada em amostras coletadas em dezembro de 2020, revelou uma nova linhagem viral chamada P.1. Faria descobriu que a P.1 evita a resposta imunológica humana desencadeada pela linhagem que prejudicou a cidade no início de 2020. Juntamente com a nova variante B.1.1.7 identificada no Reino Unido, os cientistas estão agora "concentrados em uma nova ameaça potencial: variantes que poderiam acabar com a resposta imunológica humana. Tais 'fugas imunológicas' podem significar que mais pessoas que tiveram COVID-19 continuam suscetíveis à reinfecção, e que as vacinas comprovadas podem, em algum ponto, precisar de uma atualização" declarou um artigo da Science em 15 de janeiro intitulado "Novas variantes do coronavírus podem causar mais reinfecções, exigindo vacinas atualizadas."
Esta situação é alarmante porque COVID-19 é diferente de outras doenças que as pessoas já enfrentaram. Primeiro, seu anticorpo neutralizante diminui pela metade em apenas 36 dias, de acordo com um artigo de julho de 2020 no New England Journal of Medicine, enquanto outros coronavírus, como SARS e MERS, poderiam manter um alto nível de anticorpos por um ou dois anos. “Os resultados pedem cautela em relação a 'passaportes imunológicos' baseados em anticorpos, imunidade de rebanho e talvez durabilidade da vacina, especialmente à luz da imunidade de curta duração contra coronavírus humanos comuns”, declarou o artigo intitulado “Decadência rápida dos anticorpos Anti-Sars-CoV-2 em pessoas com casos leves de Covid-19” (Rapid Decay of Anti–SARS-CoV-2 Antibodies in Persons with Mild Covid-19).
Em segundo lugar, com as novas variantes identificadas no Reino Unido, Brasil, África do Sul e Califórnia, a esperança de colocar o coronavírus sob controle tem enfrentado desafios sem precedentes. Em terceiro lugar, a recente descoberta de que o vírus pode evitar as respostas imunológicas significa que o futuro é mais sombrio do que se esperava anteriormente.
Voltando ao básico
Desde a antiguidade, as pessoas de diferentes culturas têm explorado muitas questões fundamentais sobre saúde, vida e sociedade. Em Huangdi Neijing (O Clássico Interior do Imperador Amarelo), por exemplo, um dos livros mais respeitados sobre medicina chinesa, houve uma conversa entre o Imperador Amarelo e Qi Bo, um médico antigo.
Imperador: Ouvi dizer que quando as pragas chegam, as pessoas infectam-se umas às outras, independentemente da idade. Os seus sintomas são semelhantes e é difícil tratá-los. Você sabe como prevenir a infecção?
Qi Bo: Quando uma pessoa tem o qi reto residindo em seu interior, nenhuma maldade é capaz de invadir.
Isto foi demonstrado pelo Falun Gong, um sistema de meditação baseado nos princípios Verdade, Compaixão, Tolerância. Com a sua conexão inerente com a cultura tradicional chinesa, a prática atraiu cerca de 100 milhões de praticantes, permitindo-lhes melhorar sua saúde e elevar a moralidade.
Os milagres do Falun Gong datam de 1992, quando a prática foi apresentada ao público pela primeira vez. Durante a Exposição Oriental de Saúde em dezembro de 1992, o Sr. Li Hongzhi, o fundador do Falun Gong, ajudou muitas pessoas a curar as suas doenças.
Uma mulher de meia-idade foi à exposição com o seu marido. Ela tinha uma barriga maior que a de uma mulher grávida de nove meses. Enquanto as pessoas observavam o Sr. Li a ajustar o seu corpo, a sua barriga se achatou instantaneamente. As pessoas ficaram atordoadas e permaneceram em silêncio. Depois, aplausos estrondosos irromperam. A mulher e o seu marido se ajoelharam para agradecer ao Sr. Li. Eles também escreveram imediatamente uma carta de agradecimento e a entregaram ao organizador da exposição.
Li Rusong, diretor-geral da Expo, disse que o feedback mais positivo recebido dos participantes foi para o Falun Gong e a maior quantidade de feedback recebido foi também para o Falun Gong.
Por este motivo, a Fundação Chinesa para a Justiça e Coragem, uma organização criada conjuntamente em junho de 1993 pelo Ministério da Segurança Pública da China e o Departamento de Propaganda, convidou o Sr. Li Hongzhi para dar uma palestra em agosto de 1993. A fundação também divulgou uma carta do Ministério da Segurança Pública da China agradecendo ao Sr. Li pelo impacto positivo do Falun Gong.
Durante uma pesquisa do Departamento Nacional do Desporto, realizado em maio de 1998, os questionários devolvidos por 12 mil praticantes mostraram que 98% dos praticantes melhoraram a sua saúde através da prática do Falun Gong.
Atualmente, o Zhuan Falun e outros ensinamentos do Falun Dafa foram traduzidos para mais de 40 línguas e a prática é bem aceita em países de todo o mundo.
A profecia antiga e a história moderna
O profeta francês Nostradamus escreveu certa vez
"O homem do Oriente sairá do seu lugar
Atravessando os Apeninos para ver a França
Ele voará através do céu, das chuvas e da neve
Atingindo a todos com seu cedro"
Em 5 de julho de 1994, dois franceses apareceram na série de palestras do Sr. Li na cidade de Dalian, província de Liaoning e disseram ser o pai e o avô de uma criança. A criança tinha cerca de 7 anos e tinha uma doença rara que os médicos não conseguiam curar. O menino tinha uma deficiência intelectual, não conseguia falar e estava acamado. Os dois homens disseram que o seu deus lhes pediu que fossem à China pedir ajuda ao Sr. Li.
Depois de pedir informações sobre a criança, o Sr. Li iniciou um movimento em que parecia estar puxando fios. Passado algum tempo, ele disse que o menino estava bem e sugeriu que os dois homens telefonassem para a França. Depois de retornar ao hotel, os homens telefonaram para casa. A mãe da criança disse que tinha acontecido um milagre. O quarto do menino estava cheio de uma luz dourada, e de repente ele foi capaz de se mover e falar. "O que aconteceu, mãe?", perguntou ele.
Em 1995, o Sr. Li foi convidado a dar um seminário na Embaixada Chinesa na França. Muitos dos praticantes eram membros do pessoal da embaixada. Depois disso, o Sr. Li deu uma série de palestras em Paris, que foi a primeira vez que o Sr. Li introduziu a prática no exterior.
Durante uma pesquisa em 2003 com 235 praticantes da América do Norte, 224 dos praticantes pesquisados afirmaram ter experimentado melhoras significativas na saúde, incluindo a recuperação de doenças crônicas.
Após o aparecimento do coronavírus, muitas pessoas infectadas se recuperaram recitando sinceramente "Falun Dafa é bom" e "Verdade, Compaixão, Tolerância são bons valores".
À medida que a pandemia em curso assola o mundo, pode ser hora de repensar onde estamos com base nas lições da história. Valorizando a virtude e rejeitando o que é mal, podemos ser abençoados com saúde e segurança neste período histórico cheio de incertezas.
Esperamos que isso ajude a lançar luz sobre como ficar seguro em meio à pandemia.
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Categoria: Vírus de Wuhan