(Minghui.org) Assisti aos vídeos de exercícios do Mestre Li Hongzhi no verão de 1998. Assim que vi o Mestre, senti que ele era um membro da família e queria muito aprender os exercícios. Logo senti algo rodando velozmente no meu abdômen inferior e o meu corpo sentiu-se muito confortável. Não sabia porque tinha tido essa sensação.
Parar, sofrer e recomeçar
Na manhã seguinte, soube que o meu corpo havia sido purificado e que as minhas doenças ginecológicas tinham sido curadas. A minha dor abdominal também tinha desaparecido e senti o meu corpo todo leve quando regressei do local de prática nesse dia. Antes disso, eu sempre me sentia desconfortável e cansava-me facilmente depois de caminhar mesmo que fosse uma curta distância.
No entanto, o meu marido ameaçou se divorciar de mim se eu continuasse a ir ao local de prática. Para me impedir de ir, ele arrancou as minhas roupas, rasgou-as e começou a chorar. Fiquei chocada e me senti forçada a parar de praticar, ainda não tinha terminado de ler o Zhuan Falun. Um amigo do meu marido levou a cópia do Zhuan Falun embora.
Nos cinco anos seguintes, uma doença ginecológica, neurastenia e outros problemas de saúde me causaram muito sofrimento. As minhas despesas médicas totalizaram mais de 30 mil yuans. Precisava de injeções intravenosas a ponto de não ter mais veias na minha mão para inserir as agulhas. As veias dos meus pés foram então utilizadas para as injeções. Frequentemente eu tinha pesadelos e pensei em cometer suicídio para acabar com a dor contínua.
Como disse o Mestre:
“Se você não agir de acordo com os requisitos do Fa, você deixará de ser do nosso Falun Dafa. Seu corpo voltará a ser do nível de pessoa comum e as coisas ruins voltarão para você, porque você quer ser uma pessoa comum” (Zhuan Falun).
Eu estava sofrendo muito e fiquei deprimida. Uma manhã, quando saí para fazer um pouco de exercício, uma praticante do Falun Dafa estava demonstrando o quarto exercício, dizendo: “Veja este movimento, isto é bom para a sua saúde”. Tive um súbito entendimento e me lembrei da prática que eu havia desistido. Agradeci a praticante e disse que iria praticar o Falun Dafa a partir desse dia.
Depois de voltar para casa, joguei fora todos os medicamentos e equipamento de injeção intravenosa. Então, disse ao meu marido que iria aprender o Falun Dafa e que nada iria me impedir, porque já tinha sofrido o suficiente com minhas doenças.
O meu marido viu a minha firme determinação e então disse: “Pode estudá-lo em casa em segredo, mas não deixe que outros saibam se realmente se curou das suas doenças. Você pode aprendê-lo e eu não posso mais impedi-la”.
Imediatamente entrei em contato com o amigo do meu marido que havia levado o meu livro do Dafa. Ele devolveu o meu exemplar do Zhuan Falun e também me trouxe outros três livros do Dafa que eu não tinha, incluindo Grande Via da Perfeição (Da YuanMan Fa), Essenciais para o Avanço Adicional e Conferências nos Estados Unidos.
Ele me disse que tinha sido transferido para trabalhar em uma Agência 610 onde existia um estoque cheio de livros do Dafa. Ele pegou três deles e me deu. Disse também que esses livros eram tesouros dignos de serem guardados. Ele contou que ajudava os praticantes enquanto trabalhava lá, mas o trabalho ia contra sua consciência. Alguns dias mais tarde, deixou de trabalhar na Agência 610.
Eu sabia que estava perdendo muito tempo e que o tempo estava passando muito rápido. Eu sabia que tinha que estudar o Fa com atenção e fazer os exercícios. Cerrei meus dentes para completar a meditação sentada de uma hora e meu corpo estava suando de dor. Uma semana depois, todas as minhas doenças foram curadas.
Tribulações de doenças
Com uma maior consciência dos princípios do Dafa, eu ficava muito feliz cada vez que suportava as tribulações de doenças. Apreciei como o Mestre purificou meu corpo e dissolveu meu carma repetidas vezes.
Tive sintomas de resfriado um dia e, dois dias depois, perdi minha voz completamente. Então, sonhei com uma pessoa que estava usando uma pinça para extrair algo do meu corpo. Quando acordei, gritei pelo meu marido, mas não foi alto o suficiente para ele me ouvir.
Quando meu marido me viu, ele ficou com medo e sugeriu que eu fosse ao hospital imediatamente. Ele ligou para minha mãe, para minha irmã mais velha e meu irmão mais novo e disse a eles que eu me recusava a ir ao hospital, então se alguma coisa acontecesse comigo, eles não deveriam culpá-lo.
Eu sabia que essa tribulação estava purificando meu corpo e que logo ficaria bem. Estudei o Fa e enviei pensamentos retos. Eu não estava nem um pouco preocupada. Eu acreditei no Mestre e no Fa e, doze dias depois, me recuperei.
Meu marido testemunhou como eu recuperei minha saúde sem tomar um único comprimido. Ele contou a todos que conhecia sobre minha grande recuperação devido à ação do Falun Dafa.
Uma noite, um amigo convidou meu marido e eu para jantar. Depois do jantar, logo depois que este amigo saiu, de repente entrei em coma. Quando acordei, estava no hospital com um tubo de oxigênio nas narinas. Fiquei inconsciente por mais de duas horas e fui levada de ambulância para o hospital. Sentei-me e cruzei as pernas para enviar pensamentos retos por uma hora. Vomitei muito e depois disso, me senti relaxada.
Na manhã seguinte, quando o médico veio e quis me examinar, eu disse que não havia necessidade e que estava bem.
Por meio dessa tribulação de doença, identifiquei uma pilha de apegos que tinha, como buscar lucro, competitividade, ressentimento para com meu marido, um coração ansioso e também ser rude. Apesar de tudo, não me comportei como o Mestre nos disse.
Disse o Mestre:
“Validem o Dafa com a razão, clarifiquem a verdade com sabedoria, espalhem o Fa e salvem misericordiosamente as pessoas” (“Racionalidade”, de Essenciais para o Avanço Adicional II).
Esclarecer a verdade
Passei a acreditar cada vez mais no Mestre e no Fa. Assim, quando encontrava qualquer pessoa com uma relação predestinada comigo, eu dava-lhes informações sobre o Falun Dafa. Todos do meu círculo social a quem esclareci a verdade aceitaram o que eu disse e deixaram de ser membros do Partido Comunista Chinês (PCC) e das suas organizações filiadas, incluindo Agentes de polícia, funcionários da área jurídica e camponeses. Alguns me escutaram apenas uma vez e decidiram deixar o PCC, mas alguns precisavam ouvir o que eu dizia várias vezes. Falei com um diretor de uma escola uma dúzia de vezes antes de ele deixar o PCC.
Um professor me denunciou ao seu diretor da escola. O diretor falou comigo quando o meu marido estava junto: “Você vai parar de praticar o Falun Gong?”.
Eu respondi: “Isso é impossível”.
O diretor então falou: “Então você vai parar de falar com os outros sobre isso? Pode simplesmente falar comigo? E se outros a denunciarem à polícia?”.
“Se eu for denunciada significa que não fiz bem”, disse eu. “Se estou fazendo isso completamente pelos outros, como é que eles poderiam me denunciar? Isso seria impossível”.
O diretor me fez outra pergunta: “Você escolhe o seu marido e filhos ou o Falun Dafa?”.
“Eu escolho o Falun Dafa”.
Depois que o diretor saiu, o meu marido desmaiou após ouvir o que eu disse. Imediatamente chamamos um médico. O meu segundo filho chamou o meu filho mais velho, a minha irmã mais velha, e o seu marido, eles vieram e começaram a me criticar. Então, o diretor voltou e juntou-se às críticas que eles faziam.
Enquanto eles falavam, eu me mantive calada e olhei para dentro para encontrar os meus defeitos. Percebi que a minha linguagem tinha sido um pouco agressiva demais. Sem compaixão ou consideração pelos outros, fui interferida por noções humanas e de competitividade, não estava pensando na capacidade dos outros de aceitarem o que eu dizia.
Esse tipo de atitude provinha dos elementos culturais do PCC ainda dentro de mim. Se eu tivesse falado com os meus familiares de uma forma alinhada com os ensinamentos do Mestre, eu teria criado uma situação tão negativa?
Disse o Mestre:
“Se você mantiver a todo instante um coração compassivo e calmo, então, ao se deparar com um problema, você poderá agir bem porque isso lhe dará espaço suficiente para amortecer o conflito” (Zhuan Falun).
Enviei pensamentos retos para eliminar qualquer interferência, ajustei a minha mente e descrevi calmamente as mudanças que aconteceram em mim através da prática do Falun Dafa.
Com o meu caráter sendo constantemente elevado, tentei o meu melhor para me sair bem de acordo com as exigências do Mestre, ao mesmo tempo que esclarecia a verdade. O meu marido já não se opunha a que eu falasse sobre o Dafa. Muitas vezes ele levava a mim e outros praticantes a diferentes áreas para colocarmos cartazes e adesivos do Dafa ou para distribuirmos material informativo. Ocasionalmente ele até nos ajudava a falar com as pessoas sobre deixar o PCC.
A retificação do Fa está acelerando e pouco tempo resta aos discípulos de Dafa para salvar pessoas. Assim como o Mestre nos disse:
“Então, como podem os discípulos do Dafa – os quais vão alcançar o estado de fruto de um ser que é salvo pelo Dafa e que tem a via de cultivo mais conveniente – não serem ainda mais diligentes quando foi lhes dada a mais gloriosa honra de se cultivarem validando o Fa em um breve período de cultivo que passa em um piscar de olhos?” (“Quanto mais se aproxima o fim, mais diligentes devem ser”, de Essenciais para o Progresso Diligente Vol. III).
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Categoria: Retorno ao cultivo