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15. Levar o dinheiro e a posse dos outros sem devolvê-los
No Zhuan Falun, o Mestre contou-nos essa história:
"Ele costumava levar para casa pedaços de pano dessa fábrica e outros empregados também faziam isso. Depois de aprender o Falun Dafa, esse estudante não só não levou mais nada da fábrica para sua casa como também devolveu o que havia levado. Quando os outros viram isso, pararam de levar coisas para casa e alguns também devolveram o que haviam levado anteriormente. Isso aconteceu em toda a fábrica."
Essa é uma história que todos conhecemos; alguns de nós tinham mesmo problemas semelhantes antes de começarmos a cultivar. Mas depois de ler isso, começamos a corrigir os nossos erros, embora nessa altura possamos não ter compreendido os significados mais profundos da história.
Alguns indivíduos, contudo, não corrigiram inicialmente as suas ações a esse respeito por várias razões, seja embaraço, apatia ou o que quer que seja, e depois de algum tempo, esqueceram-se completamente disso. Quando leram esse parágrafo, não a consideraram relevante para eles.
Por exemplo, havia um casal de praticantes que praticava o Dafa há quase 20 anos. Ele era gerente de compras numa fábrica e ela era contabilista: ambos trabalhos que tinham a ver com dinheiro.
Não haviam sido honestos nos negócios antes de começarem a cultivar: ela havia desviado dinheiro da sua empresa, enquanto ele havia tirado mais de 100 mil yuans das refeições dos funcionários ao longo de vários anos. Mas eles não tinham compensado os seus erros mesmo depois de praticarem o Dafa e optaram por não devolver o que haviam roubado.
Era evidente que esse casal não tomou as suas ações como os crimes graves que eram, tanto no sentido vulgar como no sentido de cultivo e finalmente encontraram consequências quando ambos desenvolveram casos graves de carma de doença crônica.
Quando outros praticantes tentaram ajudá-los a encontrar os seus apegos, ficaram calados sobre a questão do dinheiro e agiram como se nada estivesse errado. Agora são frequentadores regulares de hospitais e todo o dinheiro que roubaram está a ser utilizado para pagar as suas contas médicas. Porém, estão a piorar e estão desesperados.
Dois outros tiveram problemas semelhantes: um era um conhecido praticante que já faleceu de carma de enfermidade, enquanto o outro é um jovem que tirou várias centenas de yuans das refeições dos funcionários, mesmo depois de haver começado a praticar o Dafa. Ele só percebeu seu problema quando estava à beira da morte.
Se um praticante sabe verdadeiramente que as palavras do Mestre são a lei do universo, será que se atreveria a violar o Fa? Esta é uma brecha que as velhas forças podem explorar e, quando decidem explorá-la, muito pouco pode ser feito para detê-las.
A todos aqueles que obtiveram dinheiro e outros bens de valor por meios ilegítimos: se não pagarem tudo, estão simplesmente a mentir a si próprios e aos outros. E se não pagá-lo voluntariamente, será forçado a pagá-lo eventualmente, como por exemplo para contas médicas ou cobertura de acidentes.
Esses infortúnios estão aqui para acordá-lo" tudo é justo no universo e o que você injustamente aceita será definitivamente reembolsado numa vida ou noutra. Mas vocês são cultivadores, então como poderão ter sucesso no vosso cultivo se não devolverem o dinheiro nessa vida?
Imploro àqueles que têm problemas semelhantes que tomem medidas corretivas o mais rapidamente possível.
O que mencionei até agora é apenas sobre fundos desviados da sociedade comum; alguns praticantes tiraram dos recursos do Dafa para enriquecer as suas próprias vidas e isso é uma questão muito maior.
Alguns utilizaram mal os fundos do Dafa para apoiar as suas famílias, enquanto outros pediram dinheiro emprestado a outros praticantes sem devolverem durante muito tempo, causando problemas financeiros para o credor. Pior ainda, depois de utilizarem esse dinheiro por razões pessoais, alguns praticantes recusam-se até mesmo a pagar as suas dívidas quando lhes é pedido.
Todos esses praticantes fazem parte do mesmo grupo. O dinheiro que se pede emprestado aos outros praticantes é também um recurso do Dafa! Muitos praticantes diligentes utilizam a maior parte das suas poupanças em projetos do Dafa, assim, gastar as suas poupanças, duramente conseguidas, em si próprio é um pecado grave. Se der esse dinheiro aos seus filhos, eles podem acabar por ser punidos como cúmplices do seu crime. E se gastar recursos do Dafa de forma especialmente generosa, pode acabar por pagar com a sua vida.
Alguns de vocês podem pensar: "Depois de ter êxito no cultivo, pagar-lhes-ei com a minha virtude poderosa."
Mas isso é muito mais fácil de dizer do que fazer. Que nível do céu ousará aceitar alguém que tenha violado a Grande Lei do universo?
Se essas pessoas deixarem de cultivar, o seu pecado será ainda maior. O seu carma será transmitido aos seus filhos e netos e toda a sua linhagem de sangue será um exemplo negativo no mundo humano. As velhas forças não irão parar até que possam empurrar tal praticante até esse ponto e para além dele.
A única forma dessas pessoas escaparem ao seu destino é exprimir um sincero remorso e tomar medidas corretivas; o Mestre pode providenciar medidas de reparação para corrigir os danos. Mas o quanto desse dano pode ser revertido depende do coração e do esforço do praticante
16. Os coordenadores do Dafa e a percepção de estar protegido
Isso acontece na China e não só, onde alguns coordenadores pensam secretamente: "Por que estou a trabalhar em tarefas tão importantes que irão salvar muitas pessoas, o Mestre irá definitivamente proteger-me do mal. Afinal, o meu trabalho é crítico para a segurança de muitos outros praticantes."
Esse mesmo pensamento é uma enorme brecha.
O Mestre disse-nos:
"Havia uma pessoa que, com o meu livro nas mãos, andava pelas ruas gritando: 'Tenho a proteção do Mestre Li. Não tenho medo de ser atropelado por um carro!'. Isso é sabotar o Dafa; pessoas que fazem coisas como essa não são protegidas. Na realidade, verdadeiros discípulos não fazem tais coisas." (Terceira Palestra, Zhuan Falun)
Esses coordenadores pensam como a pessoa mencionada no Zhuan Falun: é uma noção muito perigosa de ter.
Um praticante conhecido faleceu por causa do carma da doença e essa mesma noção foi provavelmente a razão.
Ele continuava a pensar: "Como o Mestre me deixou sofrer dessa maneira? Isso supostamente não deveria acontecer; deve ser uma interferência. Vou destruí-la com os meus pensamentos retos. O mal não deve ser capaz de me prejudicar dessa forma."
A pessoa não olhou para dentro ou tentou melhorar o seu próprio cultivo. Quando enviava pensamentos retos, os elementos malignos escondiam-se atrás dos princípios do velho universo, assim, ele não podia eliminá-los. Ele também pediu ajuda ao Mestre, mas tudo isso foi em vão.
Se a pessoa tivesse feito sérios esforços para olhar para dentro, o Mestre poderia tê-lo ajudado a superar o seu obstáculo e os seus pensamentos retos teriam sido mais eficazes. Mas ele só falava em olhar para dentro e nunca colocou verdadeiramente em prática.
Ao passar pela tribulação prolongada, ele começou a duvidar do Dafa: "Talvez os princípios não se adaptem à minha condição."
Começou também a engrandecer-se: "Assumi uma responsabilidade tão grande. Devo ser uma pessoa com grande qualidade inata. Todos me elogiam por ser um bom cultivador, por isso sou de fato uma pessoa com grande qualidade inata."
O Mestre disse:
"A principal razão para isso é que os monges superiores, os monges dirigentes e os abades dos templos não são necessariamente pessoas de grande qualidade inata e, ainda que sejam abades ou monges superiores, são meramente cargos entre as pessoas comuns." (Sétima Palestra, Zhuan Falun)
"Nesta aula, também há pessoas que pensam muito alto de si mesmas, inclusive a atitude delas ao falar é diferente. Querer saber quem você é e qual é a sua situação é um tabu até no Budismo. O que acabei de dizer é outra forma de interferência demoníaca e é conhecida como interferência demoníaca da própria mente ou como transformação segundo a intenção mental." (Sexta Palestra, Zhuan Falun)
E essa interferência demoníaca começou a instalar-se. Em vez de procurar problemas dentro de si próprio, começou a culpar o Fa, pensando que, "embora eu seja uma pessoa com grande qualidade inata, ainda sou incapaz de me livrar do carma da doença, que tem permanecido durante anos. Talvez o Fa não tenha poder suficiente para retificar isso."
Essa brecha deu às velhas forças uma desculpa para perseguí-lo, mas vi o Mestre bloquear a interferência e dar mais tempo para que ele se iluminasse. Se ele tivesse tentado renunciar à sua noção, poderia ter ultrapassado esse obstáculo.
Infelizmente, a sua dúvida cresceu com o tempo. As velhas forças cercaram-no com um labirinto invisível e acabaram por matá-lo. Depois de ter perdido a sua vida, o seu espírito principal viu a verdade, mas era demasiado tarde.
17. As velhas forças criam a ilusão da doença para testar as pessoas
Uma vez que os praticantes fora da China não enfrentam a mesma dura realidade que os da China, as velhas forças disseram: "Vamos usar o carma da doença como teste final para todos, para ver se realmente se libertaram do medo da morte."
O Mestre disse:
"Vocês já ouviram dizer que alguns estudantes morreram. Alguns deles alcançaram a Consumação, enquanto que outros morreram para nos causar danos. Então, não fiz nenhum comentário nem ofereci nenhuma explicação sobre esse assunto. Penso que aquilo que aconteceu foi uma prova de vida ou morte para nossos estudantes. Mesmo que isso não tenha ocorrido com vocês pessoalmente, vocês devem, definitivamente, sentir como se tivesse ocorrido com vocês. É uma prova crítica de vida e morte. Se uma pessoa não pode renunciar à sua preocupação com a vida e com a morte, absolutamente não alcançará a Consumação." ("Ensinando o Fa na Conferência do Fade Singapura")
Por vezes, pelo que pude ver, o carma da doença não era muito grave noutras dimensões, apenas parecia desproporcionalmente severo no mundo humano como uma ilusão. As pessoas que sofriam desse tipo de tribulação estavam confusas e, se o praticante não tivesse uma compreensão clara dos princípios de Fa, poderia ser facilmente esmagado.
Esse é também um teste para um grupo de praticantes. Se todos alcançarem a compreensão correta e mantiverem uma forte fé em Dafa, o teste desaparecerá rapidamente. Mas não devemos subestimar as consequências da ilusão; continua a ser um teste que ameaça a vida.
Se o indivíduo conseguir passar esse teste, terá uma influência positiva sobre os outros. Da mesma forma, se as pessoas próximas dele conseguirem aumentar a sua compreensão sobre essa questão, poderão inspirá-lo a passar no teste. Todos devem olhar para dentro e passar esse teste no seu próprio nível pessoal.
O Mestre disse-nos:
"Em um dado período, iremos fazer com que você tenha dúvidas se é verdade ou não, se o gong existe ou não, se você é capaz ou não de se elevar no cultivo, se os Budas existem ou não, e se são reais ou não. Em algum ponto no futuro surgirá essa situação que lhe dará uma falsa impressão, que fará você pensar que eles não existem, que é tudo falso. É para ver se você é determinado. Você afirma que será firme e determinado e, com esse coração, quando o momento chegar, se você realmente puder se manter firme, você naturalmente fará bem, porque o seu xinxing já terá se elevado. No entanto, você ainda é instável e, se lhe fosse dada esse tipo de tribulação agora, você não seria capaz de se iluminar a isso nem conseguiria se manter no cultivo." (Sexta Palestra, Zhuan Falun)
A ilusão é um enorme teste em qualquer cultivo reto: basta olhar para a experiência de cultivo de Milarepa. O seu mestre criou todo o tipo de ilusões para testar a sua fé.
Muitos praticantes na China passam regularmente esses testes ameaçadores de vida e morte. Mas para os praticantes em situações onde a pressão não é tão intensa, as velhas forças podem ainda usar o carma da doença para testá-los.
Temos de ter a compreensão correta e a fé justa e validar o nosso Estado de Fruto Reto. O grande Tao é extremamente simples e fácil e a sua manifestação é frequentemente sutil. Não devemos ter quaisquer dúvidas sobre o Dafa ou deixar que as velhas forças tirem partido das nossas omissões.
(Continua)
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Categoria: Autoaprimoramento