(Minghui.org) Durante os últimos 21 anos, os praticantes do Falun Gong nunca pararam com os seus esforços para expor a perseguição perpetrada pelo Partido Comunista Chinês (PCC) contra a sua fé. Muitos agentes da polícia compreenderam a ilegalidade e brutalidade da perseguição e passaram a apoiar os praticantes de várias formas.

Abaixo estão duas histórias recentemente recebidas pelo Minghui.org.

Saudações dos agentes de polícia

O dia 13 de maio é o Dia Mundial do Falun Dafa e coincide também com o aniversário do Sr. Li Hongzhi, fundador da prática. Neste dia especial de 2020, ouvi alguém bater à minha porta.

Abri a porta para ver um agente da polícia comunitária e o seu colega. "Hoje é o aniversário do Senhor Li e estamos aqui para desejar a ele um feliz aniversário", disse o oficial. Sorrimos um para o outro e deixei-os entrar.

Este agente local foi designado para me vigiar durante mais de 10 anos. Há vários anos, eu havia falado para ele a respeito do Falun Gong e dos seus princípios, Verdade, Benevolência e Tolerância. Também lhe dei um software anticensura para ele poder saber dessas informações que são bloquedas na internet. Depois de ler a respeito, ele percebeu como o PCC estava reprimindo pessoas inocentes, incluindo praticantes do Falun Gong, e ele desistiu da organização da Liga da Juventude do PCC à qual ele havia se filiado quando criança.

Parte do trabalho do oficial é me vigiar nas datas sensíveis, como o Dia Mundial do Falun Dafa, aniversários da perseguição e feriados importantes. Na maioria das vezes, ele falava comigo por telefone. Ocasionalmente, ele aparecia e trazia consigo pessoas diferentes toda vez que vinha me ver. Ele então me pediu para educar as “caras novas” sobre o Falun Gong.

Sempre que algumas das pessoas que vinham pela primeira vez pareciam hesitantes em renunciar à adesão às organizações do PCC, ele perguntava: "Porque não?". E acrescentava: "Isso [desistir das organizações PCC] vai trazer-lhe boa sorte". Os outros oficiais concordavam então em renuncia, o que aconteceu várias vezes.

No ano passado, em 13 de maio, ele veio com uma administradora comunitária. Assim que entraram na minha casa, ele começou a falar, comentando desde a guerra comercial entre os EUA e a China até à forma como o PCC enganou a todos. Continuou mencionando que o PCC tinha mentido durante décadas e tinha prejudicado muitas pessoas inocentes, incluindo praticantes do Falun Gong, durante numerosas campanhas políticas.

Depois de ouvir que vários membros da minha família haviam sofrido pela nossa crença no Falun Gong, a administradora da comunidade disse que sabia de todas essas coisas, mas estava demasiada assustada para falar sobre isso. Exortei-a a renunciar ao PCC e o agente da polícia também ecoou as minhas palavras.

A administradora concordou alegremente e agradeceu-me repetidamente.

"Detenção" só no papel

Há vários dias, dois praticantes foram detidos e levados para uma delegacia de polícia no norte da China.

Ao chegarem lá, compartilharam com a polícia como a prática do Falun Gong havia melhorado a sua saúde e havia lhes ajudado a se tornarem cidadãos melhores. Já com cerca de 70 anos, ambos parecem muito mais novos do que a sua idade.

"Não era nosso desejo prendê-los. Não tivemos escolha, já que alguém os denunciou", disse um oficial de meia-idade.

"Se alguém do Gabinete de Segurança Interna vier mais tarde para interrogá-los, podem dizer que não estão com as suas chaves de casa, então não vamos revistar a residência de vocês", disse outro oficial em voz baixa. "Em outra denúncia que tivemos, também não revistamos a casa da pessoa, apesar de sabermos onde ela vive".

Mais tarde, foi entregue aos dois praticantes um documento para cada um. "Neste momento, há uma pandemia e não temos como detê-los", explicou um oficial. "A sua multa de 500 yuans também não é aplicável. A detenção de 10 dias será feita só no papel".

Os praticantes examinaram o documento, era um ofício de libertação da prisão.