(Minghui.org) Eu sou uma jovem praticante do Falun Dafa e trabalho em uma fábrica. Recentemente, tive um acidente porque não estava me dedicando ao meu trabalho e procurava escolher meu próprio ambiente de cultivo.

A empresa opera com uma semana de seis dias de trabalho. Eu queria mais tempo livre porque não tinha tempo para fazer as três coisas. Pedi para meu chefe mais um dia livre da semana, que tiraria sem pagamento.

Meu chefe rejeitou e não ficou feliz com isso. Fiquei agitada e pensei que se ele não me desse esse dia livre extra, eu pediria demissão e procuraria alguma outra coisa. Depois, após meu chefe ter falado com o gerente do RH, finalmente me deixou tirar dois dias de folga por semana.

Eu deveria ter me aquietado no trabalho após ter vencido esta batalha, mas não foi este o caso. Enviei meu currículo para outras empresas todos os dias, procurando algo no campo da administração que desse o fim de semana inteiro de folga. Quando encontrei um emprego assim, disse a mim mesma que desistiria do meu trabalho como engenheira. Fiquei muito apegada a essa ideia e enviei currículos constantemente. No entanto, ninguém me chamou para uma entrevista. Finalmente, uma empresa entrou em contato comigo. Fiquei empolgada e prometi comparecer na entrevista.

A entrevista estava marcada para as 14h30, então fui para casa trocar de roupa, pensando que precisava parecer um pouco mais formal. Escolhi propositalmente usar uma saia longa. Perto das 14h, peguei uma bicicleta eletrônica e estava pronta para sair.

Na entrada de nossa área residencial, uma senhora que estava por perto me disse: “Sua saia está quase tocando o chão”. Sorri para ela, ergui minha saia e fui para a minha entrevista.

Mas o entrevistador não me encontrou na sala de conferências. Em vez disso, ficamos em uma sombra na entrada da empresa e conversamos rapidamente. Foi estranho, e pensei que era uma maneira ridícula de conduzir uma entrevista. Corri de volta ao trabalho quando acabou.

Estava com pressa, então estava indo bem rápido quando, de repente, a bicicleta parou e fui arrancada do assento. A última coisa que me lembro foi da minha mandíbula batendo no chão. Estava atordoada e não tinha ideia do que havia acontecido. Vi sangue escorrendo pelos meus braços. Mais tarde, percebi que minha saia longa havia se enroscado na roda traseira da bicicleta.

Percebi que estava muito apegada a uma semana de trabalho de cinco dias e não deveria ter ido à entrevista. Eu cuspi pedaços de dentes quebrados. Alguém atrás de mim se ofereceu para ajudar. Com algum esforço, ele conseguiu tirar minha saia do volante e levantou a bicicleta. Quando perguntei o que exatamente havia acontecido, ele não respondeu e saiu.

Minhas roupas e braços estavam cobertos de sangue, mas, peguei minha bicicleta que estava com algumas marcas do acidente. Voltei para casa.

Eu me limpei, sentei e comecei a enviar pensamentos retos. Comecei a olhar para dentro. Lembrei-me de que não havia me saído bem no trabalho recentemente, porque reclamei de meus colegas e da empresa, e frequentemente entrei na conversa quando outros reclamavam também.

Foi exatamente por isso que alguns dos meus dentes foram danificados. Não cultivei minha fala, o que criou carma.

Embora não tenha doído, vi um corte profundo, com quatro centímetros de comprimento, na minha mandíbula. Apenas meus dentes, que pareciam estar soltos, me incomodavam. A pele de ambos os joelhos estava esfolada e com secreção, especialmente quando fiz a meditação sentada. Quando parou a secreção, começaram a se formar crostas.

Posteriormente as crostas engrossaram, o que gerou um desafio para endireitar minhas pernas. Partes das minhas pernas ainda estavam inchadas, assim que tentei esticar as pernas, as crostas puxaram a carne pelos lados e causaram dor. Pensei: “Farei a meditação sentada, enviarei pensamentos retos e farei os exercícios em pé. Não devo parar de fazer os exercícios por causa da dor”.

Levantei-me todas as manhãs e fiz os exercícios em pé, depois descansei antes de me sentar na posição de lótus para meditar. Uma manhã, quando tentei me levantar, meus joelhos doíam como loucos. Minha colega de quarto, também praticante, me incentivou, dizendo que eu deveria suportar a dor e me levantar o mais rápido possível. Gradualmente, superei a dor nos joelhos.

Uma noite, quando estava com muita dor, molhei a casquinha do joelho para amaciar e depois a rasguei. Eu sentei no chão, segurando meus joelhos e chorando de dor. Pensei comigo mesma: por que estou cultivando? Eu tinha arranhões da cabeça aos pés e seis pequenos pedaços dos meus dentes arrancados. Como resultado, um nervo no meu dente ficou exposto e tive problemas para comer. Mas como minha mandíbula não estava totalmente recuperada, não consegui abrir a boca ou ir a um dentista.

Enquanto chorava, a dor parou. Deve ter sido que o Mestre benevolente viu que eu não podia mais suportar e eliminou o carma para mim. Fiquei muito agradecida, apesar de sentir que o decepcionei. Quando estava com dor, recitava: “Quando parecer que é impossível de suportar, tente suportar” (Nona Aula, Zhuan Falun)

Eu fiz um progresso constante. O corte profundo na minha mandíbula finalmente cicatrizou, mesmo que não a tenha tratado. Foi no final de junho, quando tive o acidente, dias de muito calor, mas me recuperei sem complicações. Voltei ao trabalho nove dias depois.

Como jovem praticante, não havia sofrido nenhuma tribulação física. Após o acidente, tive uma compreensão mais completa de estimar o tempo que o Mestre estendeu para vivermos neste mundo. Também tive um entendimento mais profundo de como ajustar o corpo dos praticantes para não sofrer doenças, pelo qual me senti profundamente agradecido ao Mestre.

Eu também cheguei à conclusão de que o cultivo é muito sério. As velhas forças estão nos vigiando o tempo todo. Devemos manter nosso xinxing e seguir o caminho que o Mestre preparou para nós. Embora esse caminho seja bastante estreito, com o Fa do Mestre, certamente conseguiremos chegar até o fim.