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Saudações, Mestre! Saudações, colegas praticantes!
Sou uma praticante do Falun Dafa de 41 anos. Comecei a praticar o Falun Dafa na primavera de 1999 e comecei a esclarecer a verdade sobre o Dafa assim que a perseguição começou. No início, distribuímos principalmente folhetos.
Inicialmente eu fiquei muito nervosa ao distribuir materiais informativos. Havia muitos fatores malignos em outras dimensões naquela época e eu estava com muito medo. Quando distribuía panfletos à noite, mesmo continuando a emitir pensamentos retos, ficava muito tensa. Se eu visse alguém eu me escondia. Algumas vilas tinham seguranças de plantão à noite e quando me viam começavam a correr. Eles não sabiam quem eu era, então me perseguiam. Mas não importa o quão difícil tenha sido eu ainda distribuía os materiais do Dafa. Nos meus sonhos o Mestre me deu dicas e me encorajou muitas vezes.
Uma vez, à noite, distribuí panfletos por toda vila. Depois, em um sonho, eu vi a mesma vila. Era pouco antes do amanhecer e o céu estava transparente, pouco antes do sol aparecer. Fiquei muito encorajada e ganhei mais confiança.
Naquela época, meu filho era muito jovem. Muitas vezes tive que carregá-lo enquanto distribuía os folhetos. Por várias vezes ele me viu colocando os folhetos nas portas, então, ele também colocava os folhetos nas portas com suas mãozinhas. Às vezes eu tinha que subir as escadas e dizia para ele esperar na entrada ou no segundo andar. Ele sempre obedecia e esperava silenciosamente por mim.
Às vezes, quando eu ficava com preguiça e relaxava, nos meus sonhos o Mestre me mostrava cenas de pessoas sendo eliminadas. Às vezes era uma enorme erupção vulcânica com grandes rochas caindo do céu. As pessoas, enquanto corriam, seguravam a cabeça e gritavam. Havia cadáveres por toda parte. Às vezes, era um grande tsunami ou um fluxo de detritos. Era aterrorizante. Naqueles sonhos eu gritava para as pessoas recitarem: “Falun Dafa é bom! Abandone rapidamente o Partido Comunista Chinês (PCC)”!
Cooperando com colegas praticantes ao esclarecer a verdade
O Mestre disse:
“Todos os seres conscientes estão aguardando serem salvos e posso dizer isto de forma muito clara e certa: se os discípulos do DaFa não fizerem as coisas para salvá-los, essas pessoas – sem importar em que parte do mundo estejam – se não forem salvas, elas não terão esperanças, especialmente os chineses” (Ensinando o Fa na Reunião da NTDTV, 2009).
Em 2012, a praticante Zhuan (um pseudônimo) e eu, estávamos esclarecendo a verdade sobre o Dafa às pessoas em áreas rurais próximas. Fomos de moto para áreas onde as pessoas geralmente se reúnem em pequenos grupos para jogar cartas ou aproveitar o sol da tarde. Dissemos a eles que tínhamos ótimos livros para ler e conversamos sobre o Dafa enquanto os distribuímos. A maioria parecia feliz em recebê-los. No inverno, tínhamos calendários com informações sobre o Falun Dafa e todos queriam um. Distribui os materiais, enquanto Zhuan conversava com eles e pedia que deixassem o PCC. Muitos concordaram em sair.
Uma vez que eles entenderam a verdade, ficaram muito agradecidos. Eles nos deram maçãs e batatas-doces, nos pediram para comer com eles e até nos ofereceram dinheiro. Vendo esses preciosos seres sencientes eu entendi por que o Mestre enfatiza repetidamente a urgência de salvá-los e por que repetidas vezes o Mestre prolonga a retificação do Fa.
É claro que também encontramos pessoas que não aceitavam o que lhes oferecíamos, nos amaldiçoavam ou até ameaçavam nos denunciar. Eles foram profundamente envenenados pela propaganda difamatória do PCC e sentimos muita pena deles.
Zhuan é muito altruísta e não tem medo. Um dia, vários de nós fomos para uma área rural em um carro e depois nos espalhamos para distribuir materiais e esclarecer os fatos pessoalmente. Quando eu e ela nos encontramos no carro, pensamos que tínhamos visto um morador local tirando uma foto de nossa placa. O praticante que dirigia ficou nervoso e pediu que ligássemos para os outros praticantes que ainda não haviam voltado para se apressar. Mas Zhuan disse: “Não precisamos sair. Deixe-me falar com ele”.
Ela foi até ele e disse: “Senhor, você acabou de tirar uma foto do nosso carro? Viemos para salvar pessoas aqui e trazer boa sorte. Estamos aqui fazendo coisas boas. O Falun Dafa (também chamado Falun Gong) ensina todos a melhorar, mas Jiang Zemin (o ex-líder do PCC) decidiu persegui-lo. O céu não permitirá que isso continue por muito mais tempo. As pessoas que entendem a verdade serão salvas e as que recusarem a verdade serão eliminadas. Eu sei que você mora aqui”.
O homem estava muito nervoso e disse: “Não, não, eu não tirei uma foto”. Ele até abriu o telefone para mostrar a ela. Zhuan novamente o alertou: “Eu sei quem você é. Se algo acontecer conosco, eu sei onde encontrar você”. Ele voltou a enfatizar que não tirou fotos. Todos ficamos aliviados.
Eu e outra praticante sempre fomos juntas para esclarecer a verdade. Eu realmente a admirava, pois ela sempre era altruísta e calma ao falar sobre o Dafa. Quando ela encontrava as pessoas dizia: “Deixe-me dar um ótimo livro para você ler. Você conhecerá os fatos sobre a perseguição ao Falun Dafa. Você deveria deixar o PCC e isso o manterá seguro”. Ela sempre foi tão pura e sincera, e ficava verdadeiramente feliz quando as pessoas eram salvas.
Durante o dia ao encontrar algumas situações ao esclarecer a verdade eu não me sentia mais desconfortável em abordar as pessoas e me sentia menos nervosa. Especialmente nos últimos anos, à medida que o progresso da retificação do Fa está avançando, cada vez mais, houveram menos fatores malignos e eu claramente me senti muito menos estressada. Agora sou capaz de andar de bicicleta elétrica e conversar sozinha com as pessoas. É uma sensação muito boa é quase como se eu estivesse vagando como os monges no passado. Inicialmente, às vezes, eu senti alguma pressão porque tinha muitos materiais comigo, mas acabei relaxando. Ao ver as pessoas pedirem materiais e mostrarem seu apoio e apreço pelo Dafa, eu me senti a pessoa mais feliz do mundo. Às vezes, quando eu passava pelas pessoas na rua, eu me virava e voltava, porque não queria deixar ninguém para trás.
Quando vi pessoas muito pobres pegando coisas em lixeiras ou vestindo roupas sujas, lembrei do que o Mestre nos disse:
“Às vezes, quando você vê um lixeiro, se olhar para trás, descobrirá que antes ele era um enorme Deus no universo, mas que, no entanto, na ilusão e durante as reencarnações, se perdeu completamente, inclusive a ponto de não saber mais nada; além disso, muitas vidas, durante as reencarnações, se sentem injustiçadas por suas situações atuais, elas absolutamente não sabem qual era sua missão ao virem para cá.”(O que é um discípulo do Dafa)
Eu disse a mim mesma que não poderia pensar de maneira diferente sobre essas pessoas e que elas deveriam ter a mesma oportunidade, então conversei com elas sobre o Dafa.
Como há muitos anos distribuímos materiais, hoje em dia é muito fácil pedir às pessoas que deixem o PCC. Muitas pessoas já leram as informações e já sabem a verdade sobre a perseguição. Após uma breve conversa, geralmente, elas concordam em sair do PCC. Normalmente, digo para elas lembrarem que “O Falun Dafa é bom”. Para aquelas que não querem parar eu lhes dou alguns folhetos para que possam saber mais sobre o assunto e, possivelmente, ter outra oportunidade no futuro.
O Mestre disse:
“Acho que os pontos turísticos onde vocês atuam, não têm como objetivo fazer as pessoas assinarem as “três renúncias”; lembrem-se bem que o objetivo é o esclarecimento da verdade e a salvação das pessoas”! (Ensino do Fa na Conferência do Fa de Nova York de 2016).
Pensamentos retos eliminam a tentativa do mal de me perseguir em um centro de lavagem cerebral
Eu fui denunciada por conversar com pessoas sobre o Dafa. A polícia me prendeu e me levou para a delegacia.
Lembrei que o Mestre disse:
“Não importa qual seja a situação, não cooperem com as exigências, ordens e instigações do mal”. “Os pensamentos corretos dos discípulos do Dafa são poderosos”. (Essenciais para avanço adicional I).
Quando a polícia disse para me sentar em uma cadeira de ferro, recusei e sentei no chão para enviar pensamentos retos. Depois que me interrogaram eu me recusei a assinar o documento deles. Quando me forçaram a ir a um hospital para um exame físico, gritei para todos lá: “O Falun Dafa é bom! O PCC está perseguindo o Falun Dafa! O Falun Dafa apenas ensina as pessoas a serem boas”!
Naquela noite eu fui levada a um centro de lavagem cerebral localizado na escola do PCC. O pessoal da Agência 610 se revezou tentando me “transformar”, usando como ameaça a minha família. Quando eu já não estava aguentando mais, o Fa do Mestre apareceu em minha mente e realmente ajudou.
O Mestre disse:
“Agora, quando estes discípulos do Dafa são detidos durante a perseguição do mal, já não é mais fácil fazer, como era naquela época, a tal absurda ”transformação” feita pelo mal”. (Ensinando o Fa na Conferência Internacional Filadélfia, 2002).
No passado, no meu aniversário, jurei ao Mestre: “Mestre, não vou me “transformar”, mesmo que eu morra”. Então um pensamento surgiu na minha mente: “Não vou deixar você morrer”. Percebi: “O Mestre não me deixa morrer. Os discípulos do Dafa não precisam morrer para mostrar sua firme crença no Dafa”. Então me senti à vontade. Eu apenas continuei explicando os fatos para os policiais e para todos os outros quando tentavam “me transformar”.
Uma policial me chamou para uma sala sozinha. Ela disse: “Apenas diga que você não praticará mais e poderá voltar para casa. Por que sofrer aqui”? Eu disse a ela: “Hoje em dia os padrões morais da sociedade estão ficando cada vez piores. As pessoas não têm mais autocontrole e estão fazendo todo tipo de coisa ruim. Meu marido trabalha em outra cidade e se eu não praticasse o Falun Dafa, teria saído com outra pessoa há muito tempo”. Também contei a ela sobre as muitas experiências que tive ao praticar o Dafa. Ela ficou quieta e não pediu mais para me “transformar”.
Em seis dias, com a ajuda da minha família e colegas praticantes, fui libertada. Mais tarde, soube que o centro de lavagem cerebral extorquiu seis mil yuans e dois maços de cigarro da minha família.
Distribuindo materiais de esclarecimento da verdade em áreas residenciais
O Mestre disse:
“ Dizer a verdade, salvar multidões, é justamente o que você deve fazer, fora isso, não há mais nada neste mundo que você deva fazer. O que você deve realizar é justamente essa missão; no entanto há alguns que levam o cultivo pessoal de forma muito superficial, que dão muita importância aos assuntos de pessoa comum; falando de vocês, isso não é desviar-se do caminho de cultivo de um discípulo do DaFa? (Expondo o Fa no Fahui de Nova York, 2015).
Há mais de uma década que não procuro emprego. Não é que eu seja preguiçosa ou que não tenha capacidade. Apenas senti que o tempo é muito precioso durante a retificação do Fa e não quero gastar tempo ganhando dinheiro. Eu acho que tenho o suficiente para viver, e isso é bom o suficiente.
Em 2014, com a ajuda de praticantes, pude começar a produzir materiais de esclarecimento da verdade. Foi muito mais conveniente para mim. Passo vários dias da semana distribuindo materiais em prédios residenciais da cidade e ainda vou para as áreas rurais no restante da semana.
Faz 20 anos desde o início da perseguição, mas as várias pessoas que moram nesses prédios residenciais só recebem nossos materiais uma vez a cada poucos anos. As portas externas de alguns prédios estão trancadas o tempo todo e as pessoas que moram lá nunca conseguem ver nossos folhetos. E, ao mesmo tempo, a propaganda caluniosa do PCC os envenena todos os dias. Decidi ir a todos os edifícios residenciais pelo menos uma vez. Usei um caderno para registrar quais eu visitei. Se um prédio estava trancado eu o visitava novamente na próxima vez. Eu tive que tentar algumas portas uma dúzia de vezes antes de finalmente poder entrar. Sinto que, enquanto fizermos coisas com nossos corações, o Mestre nos ajudará.
Quando olho para o passado eu fico muito grata pelos anos de trabalho, em conjunto com outros praticantes, em esclarecer a verdade para as pessoas face-a-face. Os praticantes realmente me ajudaram a enfrentar com calma todas as situações que agora faço sozinha. Por exemplo, eu estava deixando os folhetos na porta dos apartamentos de um prédio e se alguém abrisse a porta ao mesmo tempo eu poderia entregar o folheto e conversar com a pessoa para entender o quanto ela sabia sobre a perseguição. Se por acaso as pessoas tivessem mais tempo eu falava mais e às vezes, elas acabavam saindo do PCC.
Houve um período em que o Mestre me encorajou. Nos meus sonhos, alguém costumava me elogiar por ter arrancado as ervas daninhas com tanto cuidado. Depois de vários anos, consegui cobrir uma dúzia de distritos residenciais. Os colegas praticantes mais próximos também começaram a fazer o mesmo e também usaram cadernos para garantir que não deixariam ninguém para trás. Eu sinto que esse é um bom método porque no passado, muitas vezes, acabávamos entregando no mesmo edifício várias vezes, enquanto repetidamente, perdíamos os outros sem saber.
Não resta muito tempo na retificação do Fa ou para salvarmos pessoas. No futuro, farei o meu melhor para continuar a olhar para dentro, cultivar bem e salvar seres sencientes.
(Apresentado durante 16ª Fahui online da China, no Minghui.org)
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