(Minghui.org) Quando alguns praticantes do Falun Dafa encontram desconforto físico ou outros obstáculos e contratempos, imediatamente eles atribuem isso à perseguição pelas velhas forças, mas será que esse pensamento está correto?
Pode ser que o desconforto que experimentamos seja devido ao Mestre Li, o fundador do Falun Dafa, ajustar o nosso corpo, ou seja, uma manifestação do crescimento de nossa potência de gong. Quando as coisas não correm como esperamos, pode ser uma dica do Mestre para não fazer as coisas dessa maneira. É claro, não podemos descartar a possibilidade da interferência das velhas forças.
1. Não se deixe enganar pelas velhas forças
O Mestre está sempre ao nosso lado guiando o nosso cultivo. Quando agimos de acordo com o Fa, só o Mestre pode organizar o nosso caminho. Porém, quando temos brechas, as velhas forças podem tirar proveito de nós e criar tribulações. Pode ser um teste para saber se aceitamos ou não os arranjos das velhas forças. Se nos preocuparmos em cultivar bem para “evitar sermos perseguidos”, na verdade estamos seguindo os arranjos das velhas forças.
O Mestre disse:
“Não se cultivem nas tribulações criadas por elas; caminhem bem o próprio caminho sem reconhecê-las, nem sequer reconheçam as manifestações das tribulações quando as eliminarem”. (Ensinando o Fa no Fahui de Chicago, 2004)
Quando aceitarmos os arranjos das velhas forças, elas terão uma desculpa para continuar a interferir no nosso cultivo. Porém, como discípulos de Dafa, devemos ser guiados apenas pelos princípios do Fa. Quando algo acontece, precisamos entender o que o Mestre quer que façamos e fazer dessa maneira. Isso é seguir o caminho o qual o Mestre arranjou, e é a nossa única opção.
Isto é, no cultivo, devemos seguir os arranjos do Mestre para lidar com questões criadas pelas velhas forças.
O Mestre disse:
“Seja o que for que experimentem durante o cultivo – seja bom ou mau – é bom, já que isto somente ocorre porque vocês estão cultivando”. (Ao Fahui de Chicago, em Essenciais para Progresso Diligente III)
Portanto, não importa o que aconteça, devemos seguir a instrução e lidar com as coisas com uma mente positiva e aberta. Considerando isso como algo bom, agimos de acordo com as necessidades da retificação do Fa. Quer superficialmente pareça bom ou mau, pode ser usado para harmonizar a disposição do Mestre.
Mais especificamente, o Mestre disse:
“...pois não reconheço seus arranjos. Porém, eu sabia que fariam as coisas dessa forma, então, não tive alternativa senão seguir seus estratagemas e voltá-los contra elas mesmas”. (Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna de 2003 na Conferência Ocidental dos EUA)
Desde que tratemos qualquer situação como um ambiente de cultivo e façamos bem as três coisas, os esforços das velhas forças terminarão sendo em vão e, em vez disso, tornar-se-ão em algo que harmoniza o arranjo do Mestre.
2. Fé no Mestre e no Dafa
Quando estudamos o Fa com uma mente clara, sabemos que o Dafa é a verdade do universo, que o Mestre é o responsável por tudo e que os seus arranjos substituem tudo. Enquanto agirmos de acordo com os arranjos do Mestre, ele ajudará em tudo. Devemos abandonar a noção de sermos perseguidos e não sermos perturbados pelas velhas forças. Não importa o que aconteça, devemos ter o Mestre em mente. Cumprindo as suas expectativas, podemos cultivar de forma aberta e honesta.
Por exemplo, suponha que sejamos presos e mantidos num centro de detenção. Da perspetiva das velhas forças, estamos sendo perseguidos. Porém, de outra perspetiva, nos é dada uma oportunidade, no centro de detenção, de validar o Fa. Então, nós faremos bem nesse ambiente e salvaremos as pessoas.
3. Não reconhecendo as velhas forças
Alguns praticantes podem perguntar: “Está dizendo para nós só nos concentrarmos em fazer as três coisas e ignorarmos a perseguição pelas velhas forças. Isso significa para não fazermos nada quando se trata da perseguição?” O meu entendimento é que fazer bem as três coisas é um caminho abrangente organizado pelo Mestre para os discípulos do Dafa e engloba tudo.
O Mestre disse:
“O que vocês têm que fazer é tirar proveito dos arranjos delas, nada mais que isso. Elas não são capazes de afetar as coisas fundamentais”. (Ensinando o Fa no Fahui de 2015 na costa oeste dos Estados Unidos)
Mesmo que não nos saíssemos bem no cultivo, desde que nos oponhamos absolutamente às velhas forças e que apenas seguimos o arranjo do Mestre, as velhas forças não se atreverão a tocar-nos. O ponto crítico é que devemos ser claros e que somente o Mestre pode organizar nosso cultivo. Mesmo que tenhamos omissões, o Mestre vai nos ajudar a corrigi-las. Não tem nada a ver com mais ninguém ou com o arranjo de qualquer outra pessoa.
Como é que conseguimos isso, então? Quando não reconhecermos os arranjos das velhas forças e acreditarmos plenamente no Mestre, ele cuidará de nós.
4. Exemplos de acreditar inteiramente no Mestre
Muitos artigos publicados no Minghui.org mostram que quando os praticantes têm fé plena no Mestre, a situação vai mudar, quer se trate de carma de doença ou prisão ilegal.
Num artigo publicado em 14 de dezembro de 2019, uma praticante foi detida num centro de detenção. Como ela se recusou a usar o uniforme de presidiária, não foi autorizada a sair da cela durante o intervalo. Ela escreveu:
“Um dia, eu queria sair durante o intervalo, então segui as outras presas para fora sem o meu uniforme. Dezenas de nós sentamo-nos em círculo e o diretor do centro de detenção pediu a todos que cantassem uma canção. Quando eu pensei em cantar 'Falun Dafa é bom', o diretor chamou o meu nome. Embora eu não fosse uma boa cantora, desta vez eu me saí muito bem. Depois recitei o poema do Mestre “Uma Pessoa Verdadeira”, de Hong Yin. O diretor ficou furioso, gritou e ameaçou prolongar o meu tempo de condenação, telefonando para outros policiais. Eu enviei pensamentos retos e disse em minha mente: 'O que você disse não conta. Eu entrego tudo ao Mestre'. Com isso, o diretor parou e guardou o seu telefone”.
O bom estudo do Fa é a base para ter fé no Mestre e no Fa. O cultivo é sério e transforma uma pessoa comum num ser divino. Sem uma dedicação fundamental no cultivo, é difícil conseguir isso. A seguir está outro exemplo da mesma autora:
“Uma vez fomos ao campo para distribuir materiais do Falun Gong. Um homem que tinha nos observado, nos seguiu e telefonou para a polícia. Nós estávamos dentro de uma casa quando um grupo de policiais chegou e esperou do lado de fora. Enviamos pensamentos retos durante meia hora, mas a polícia não abandonou o local. Pensando que éramos discípulas de Dafa no caminho para o divino e protegidas pelo Mestre, eu disse às duas outras praticantes: 'Vamos enviar pensamentos retos e sair daqui'. Depois de termos enviado pensamentos retos, nós saímos na frente dos policiais. Eles simplesmente ficaram ali, sem fazer nada e sem dizer uma palavra. Então terminamos de distribuir o material restante naquele dia”.
5. Eliminar noções humanas
Cultivar o xinxing é difícil, e muitas das coisas que encontramos são destinadas a temperar os nossos corações. As situações podem parecer complicadas na superfície, mas pode haver razões subjacentes a elas.
O Mestre disse:
“Dizemos que o bem e o mal vêm de um único pensamento; a diferença de um pensamento traz diferentes consequências”. (Quarta Aula, Zhuan Falun)
Muitos cenários surgem devido aos nossos pensamentos. Para tribulações planejadas pelas velhas forças, se pensarmos que são más e tentarmos evitá-las, elas podem tornar-se uma forma de perseguição. Se as considerarmos oportunidades para validar o Fa, elas podem ser uma chance de salvar seres sencientes.
Tais situações também ocorrem quando os praticantes coordenam e colaboram entre si. Quando surgem conflitos e discordâncias, podemos sentir-nos discriminados, com inveja e ressentidos. Por outro lado, se as avaliarmos com os princípios do Fa, podemos encontrar boas oportunidades para olhar para dentro, eliminar noções humanas e melhorar a nós mesmos. O Mestre pode fazer tudo por nós, mas temos que fazer a nossa parte e fazê-la bem, como discípulos de Dafa.
É especialmente importante na China livrarmo-nos das nossas noções humanas. Por exemplo, quando encontramos câmeras de vigilância enquanto distribuímos materiais, devemos pensar que essas câmeras foram instaladas para filmar criminosos, não a nós; quando policiais aparecem na nossa casa sem serem convidados, devemos tratar isso como uma oportunidade de falar com eles sobre o Falun Dafa. Da mesma forma, os nossos computadores, as impressoras e os livros do Dafa são os nossos bens legais, e não devemos permitir que sejam confiscados e usados como prova contra nós. Se alguém nos segue, devemos pensar neles como pessoas que querem aprender sobre o Falun Dafa conosco.
Dessa forma, seremos capazes de validar o Fa, salvar seres sencientes e cumprir a nossa missão.
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Categoria: Autoaprimoramento