Tribunal Intermediário de Dalian mantém a sentença de prisão de praticante por sua fé com quebra de protocolo

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15 de abril de 2019 | Por um correspondente na província de Liaoning, China

(Minghui.org) Uma residente da cidade de Dalian, na província de Liaoning, foi sentenciada a quatro anos de prisão em dezembro de 2018 por ser praticante do Falun Gong, uma prática espiritual e de meditação que vem sendo perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Seu apelo foi rejeitado dois meses depois.

O Tribunal Regional da Cidade de Dalian proclamou seu julgamento do processo pertinente à Sra. Yu Chunxiang no dia 22 de fevereiro de 2019, com a ausência de uma audiência pública conforme requerido. Sua família não foi informada da decisão até dois dias depois, quando o advogado responsável foi visitá-la no centro de detenção local.

A Sra. Yu havia sido detida no dia 24 de abril de 2018, ao ser denunciada por conversar com pessoas a respeito do Falun Gong. Ela compareceu diante do Tribunal Distrital de Xigang em 4 de setembro de 2018 e foi sentenciada no dia 11 de dezembro de 2018.

Sua filha, a Sra. Song Dandan, a representou no caso como defensora não-advogada depois de seu veredito. A Sra. Song foi ao auxílio de sua mãe no protocolar de uma apelação ao Tribunal Regional. Seus requerimentos de encontrar-se com a Sra. Yu, revisar a documentação do processo e executar uma audiência pública de seu caso foram todos indeferidos pelo juiz, que também se recusou a atender os telefonemas da Sra. Song.

No momento em que a Sra. Song pode obter o número do telefone celular do juiz responsável e contatou-o, este negou estar encarregado do processo da Sra. Yu.

Logo após a ligação telefônica da Sra. Song com o juiz, esta recebeu uma chamada de seu assistente no dia 11 de fevereiro. O assistente exigiu a entrega da documentação de registro de imóvel de sua residência como comprovante do vinculo à mãe em até três dias, sob pena de suspensão de sua representatividade da Sra. Yu na ação judicial.

Entregue o documento requisitado, o juiz então solicitou-lhe um documento de defesa por escrito. Ela respondeu que apresentaria sua declaração de defensoria em uma audiência pública no caso de apelo judicial de sua mãe. Ela não entregou sua declaração de defesa e o juiz negou-se a executar uma audiência pública ou a permitir a revisão dos documentos do processo de sua mãe.

Posteriormente um advogado foi contratado pela Sra. Song para assumir o caso como representante de sua mãe. Ao reunir-se com a Sra. Yu em 24 de fevereiro, foi informado que sua sentença havia sido mantida pelo juiz havia dois dias.

A Sra. Song insistiu em contatar o telefone celular do juiz novamente após saber da decisão. Suas chamadas não foram atendidas.