(Minghui.org) Como não passei bem no teste em relação à luxúria e não tive um entendimento claro sobre o assunto, baixei muitos artigos relevantes publicados no site do Minghui e os li com muito cuidado. Percebo que, juntamente com o progresso da retificação do Fa, os praticantes melhoraram seu entendimento dos requisitos do Fa, e que o Fa também tem exigências ainda mais rígidas dos discípulos do Dafa em termos de seus reinos e pureza. Na coletânea anterior, “Sobre Relacionamentos e Casamento”, o site do Minghui deixou claro que envolver-se em relacionamentos impróprios entre homem e mulher é prejudicial ao Dafa. No entanto, no artigo "Como trato o casamento e a família", os editores do Minghui acrescentaram o seguinte comentário: "Um casamento entre um praticante veterano e um não-praticante ou um novo praticante é como um deus se casar com um humano. Será que isso aconteceria? Vocês podem pensar racionalmente para que possam se cultivar melhor com base no Fa durante o último estágio do cultivo do período da retificação do Fa". Isto dá uma indicação clara de que os praticantes veteranos não são encorajados a casar com pessoas comuns ou com novos praticantes no atual estágio da retificação do Fa. Tal indicação clara não havia sido dada no passado.

No segundo semestre de 2006, os artigos publicados no site do Minghui mudaram, indo de como alguns praticantes cometeram erros em ter relações impróprias até em como lidar bem com a vida conjugal. Alguns praticantes levantaram a questão de abandonar o desejo sexual entre marido e mulher. Com relação ao ensino do Mestre:

"Manter uma vida conjugal normal e harmoniosa já está bem. No futuro, quando você alcançar certo nível, surgirá o estado desse nível, mas por enquanto a situação é essa e nós requeremos que você aja dessa maneira, pois assim já está bom."

"No futuro, quando você atingir a prática de cultivo de alto nível, sem que eu diga, você saberá o que fazer. Então, haverá outro estado para garantir uma vida harmoniosa." (Zhuan Falun - Sexta Palestra)

Minha compreensão da implicação neste parágrafo é que precisamos "cultivar o coração e eliminar desejos" e descartar o desejo sexual entre marido e mulher.

Por exemplo, em um artigo de troca de experiências, o autor escreveu: "Percebi que neste grande momento em que a retificação do Fa está se aproximando do mundo humano e quando estamos fazendo bem as três coisas, precisamos nos corrigir rapidamente e abandonar noções humanas, ''Cultivando o coração, rompendo com desejos, descartando apegos... ("Quem ousa abandonar o coração de pessoas comuns" – em Hong Yin, versão B). Se ainda não prestarmos atenção a essa questão, isso não poderá afetar diretamente o nosso alcance da consumação?" ... "Quando eu recito o Fa e me assimilo ao Fa, tais apegos serão descartados, e a interferência deste aspecto se tornará cada vez menor. Quando nos desapegamos total e verdadeiramente desses apegos, a vida sexual entre marido e mulher naturalmente deixa de existir. Tudo o que acontece ao nosso redor é, de fato, um reflexo do nosso estado de cultivo." ... "Se ainda nos entregamos à luxúria sob a incrível desculpa de 'conformar-nos à sociedade das pessoas comuns' ou ignorarmos esta questão porque não tivemos nenhuma relação sexual imprópria no passado, ou não eliminamos ativamente esse apego sujo, então será muito perigoso!" Os entendimentos de colegas praticantes e seu sólido cultivo me abalaram profundamente por dentro. Percebi que estabeleci um padrão muito baixo em abandonar a luxúria e já não conseguia acompanhar o progresso da retificação do Fa.

No segundo semestre de 2006, o site Zhengjian/PureInsight publicou uma reportagem sobre Mahakasyapa. Mahakasyapa e Miaoxian eram casados há 12 anos e, no entanto, nunca haviam dormido juntos. Em vez disso, eles se revezavam dormindo e meditando durante a noite e praticavam o cultivo diligentemente até que seus pais faleceram. Mais tarde, ambos se tornaram discípulos de Sakyamuni e obtiveram o estado de fruição reta. Esta história causou grande agitação entre os colegas praticantes, e eles não apenas descobriram onde estavam falhando, mas também perceberam a seriedade do cultivo.

A luxúria é algo que muitos praticantes estão relutantes em falar ou compartilhar em público, e alguns até negam que eles tenham tal apego. A luxúria é uma questão importante no cultivo e é também o primeiro teste que encontramos no início do nosso cultivo. É algo que os cultivadores devem abandonar. O Mestre disse: "O que é humano? Sentimentos e desejos preenchem o corpo". ("Distinção entre humanos e Seres Iluminados" - em Hong Yin). De fato, enquanto somos humanos, desde o momento de nosso nascimento, estamos imersos em qing, especialmente agora que os padrões morais da humanidade se tornaram tão seriamente degenerados e baixos, e já caíram abaixo dos padrões do inferno. Eu sempre pensei que, enquanto não nos envolvemos em atividades sexuais, não é grande coisa se demonstrarmos afeto um ao outro. Quando vi garotas bonitas passando, não pude deixar de lhes dar mais alguns olhares. Quando vi fotos de garotas bonitas e imagens pornográficas, eu também olhava algumas vezes. Eu falhei em quase todos os testes de luxúria em meus sonhos e também mostrava grande interesse na vida sexual com minha esposa, em vez de sentir que é algo sujo. Na pior das situações, eu estava tão controlado pelo demônio da luxúria e pelos lacaios negros que até assisti a DVDs pornográficos e me senti bastante satisfeito comigo mesmo por não ter chegado ao final. Eu me entreguei a essa questão todo esse tempo. Na verdade, isso significa que não me cultivei nesse respeito e estive no mesmo estado degenerado que as pessoas comuns.

O Mestre disse:

"O que as velhas forças e o velho cosmos veem como a coisa mais grave? Luxúria, a atividade sexual fora do casamento. Isso é o que elas veem como a coisa mais séria". ("Ensinando o Fa na Cidade de Los Angeles")

O apego à luxúria e ao desejo sexual tem sido a maior desculpa das velhas forças para a sua perseguição aos discípulos do Dafa, e eles levam essa questão mais a sério. Devido ao meu forte carma de pensamento formado anteriormente e aos elementos malignos degenerados que encheram o meu corpo, eu desenvolvi a natureza demoníaca e não consegui entender verdadeiramente o ensinamento do Mestre e falhei em me cultivar genuinamente nesse aspecto.

Um companheiro praticante escreveu: "Cheguei ao entendimento de que pensamos ter descoberto a causa pela qual alguns praticantes foram perseguidos, achando que fosse esse apego ou aquele outro apego, mas essas não são as causas fundamentais. As velhas forças decidiram eliminá-lo porque sua luxúria oculta e seu desejo sexual eram desconhecidos pelos outros, e assim elas intensificaram seus vários apegos até que elas tivessem desculpas suficientes para persegui-lo.

Entre os praticantes em nossa cidade que sofreram perseguição no ano passado, alguns deles são muito conhecidos entre os praticantes. Aqueles que não os conhecem bem só podem ver que não estudavam muito o Fa e, quando estudavam o Fa, não estavam atentos. Eles estavam seguindo as pessoas ao invés do Fa e tentavam se validar, e tinham fortes apegos para formar grupos e fazer as coisas. No entanto, sei que eles tinham apegos muito fortes à luxúria e ao desejo sexual, não revelaram abertamente sua má conduta nesse aspecto a outros colegas praticantes e não seguiram os requisitos do Mestre. Minha experiência pessoal mostra que falar abertamente aos colegas praticantes sobre a má conduta de alguém nesse aspecto pode eliminar uma grande quantidade de carma de pensamento e pode ajudar alguém a se tornar realmente esclarecido sobre o assunto.

O Mestre disse:

"Naquele tempo, no início, quando as velhas forças arranjaram para que ficassem atrás das grades nas prisões da China continental, só sob tais circunstâncias eram capazes de corrigirem a si mesmos. Verdade?" ("Ensinando o Fa no Fahui do Oeste dos Estados Unidos")

Percebi que todos os praticantes que foram perseguidos em campos de trabalho e prisões devem olhar para dentro e verificar se ainda têm apegos à luxúria e ao desejo sexual. Eu mesmo aprendi uma lição séria. Certa vez, sofri uma séria perseguição, mas não prestei atenção ao carma de pensamento sério em relação à luxúria e ao desejo sexual, e não percebi que estava muito poluído pela luxúria na sociedade humana no período final do Fa. Eu não percebi que não apenas se envolver em relações sexuais impróprias é um crime, mas ter pensamentos de luxúria também é um crime. No passado, eu tinha grande interesse na vida sexual entre marido e mulher, mas agora percebo que essas coisas são de nível muito baixo.

O Mestre disse:

"Visto a partir de níveis elevados, na sociedade, as pessoas comuns estão simplesmente brincando na lama sem se darem conta de que é sujo, de que estão na Terra brincando com lama." (Zhuan Falun – Sexta Palestra)

Agora tenho uma compreensão mais profunda sobre esse ensinamento. Eu nunca tive um entendimento claro sobre o estado de cultivo em níveis mais elevados, e até pensava que talvez no mundo do paraíso ainda possa haver vida sexual entre marido e mulher, e eu me recusei a romper meu apego ao desejo sexual. Agora percebo que não tenho realmente me assimilado ao Fa com todo o meu pensamento. Devemos abandonar nosso desejo sexual ao cultivar em níveis mais elevados, exatamente como o colega praticante escreveu em seu artigo: "Percebo que o Mestre exige que abandonemos completamente nossos apegos a esse respeito e precisamos 'cortar desejos'. O Mestre é compassivo, mas os padrões para os cultivadores não podem ser reduzidos, especialmente quando os discípulos do Dafa necessitam alcançar um estado de fruição tão grandioso".

Alguns dias atrás, quando eu estava compartilhando experiências com algumas praticantes diligentes do Dafa de um condado no nordeste da China, descobri que todas elas se cultivaram no reino onde elas romperam com o desejo sexual. Elas só têm trinta e poucos anos. O marido de uma colega praticante costumava se comportar de forma promíscua e alguns até tinham uma "amante". Mas agora, não apenas desistiram do vício e retornaram à virtude: o marido e a esposa também alcançaram um estado sobrenatural de felicidade e harmonia. Isso é algo que não pode ser encontrado na sociedade das pessoas comuns. Quando me perguntaram sobre o quanto eu me cultivava a esse respeito, eu lhes disse que minha esposa é uma não-praticante que conhece a verdade, mas não pratica o cultivo. Os colegas praticantes deixaram claro que eu estava procurando desculpas. Os maridos de algumas praticantes são pessoas comuns; algumas estão cultivando sem entusiasmo, mas todas elas transcenderam isso.

Depois de ler os artigos sobre abandonar a luxúria e o desejo sexual, senti verdadeiramente que a retificação do Fa entrou em um novo estágio, e o Fa também tem padrões mais elevados para os discípulos do Dafa, e que os padrões não são apenas mais altos, mas também mais estritos e mais microscópicos. Não devemos nos envolver em casos extraconjugais, não devemos pensar em luxúria, e devemos também deixar a vida sexual entre marido e mulher. Além disso, no estágio atual, meu entendimento é que não é apropriado para praticantes veteranos se casarem com não-praticantes ou novos praticantes.

O desejo sexual entre marido e mulher não deve ser cortado de maneira forçada. Ele vem como uma manifestação do nosso reino de cultivo, um estado de completa felicidade e facilidade! Descobri que muitos colegas praticantes não perceberam essas mudanças na retificação do Fa, a seriedade de abandonar o apego à luxúria e os padrões mais elevados no novo estágio da retificação do Fa. A maioria dos praticantes acha que devemos nos conformar à sociedade das pessoas comuns o máximo possível em nosso cultivo e eles usam o ensino do Mestre como uma desculpa para continuar agarrados a seus apegos. Em alguns casos, onde até o marido e a esposa são praticantes, eles ainda não têm um entendimento claro sobre esse assunto e ainda entregam a si mesmos a esses desejos. Portanto, escrevi este artigo para compartilhar com os colegas praticantes, para que possamos nos cultivar diligentemente e avançar juntos. Por favor, queira salientar qualquer coisa imprópria.


Nota do editor: artigo originalmente publicado em 4 de abril de 2007