(Minghui.org) (Continuação da parte 2)
Nesta série de artigos com sete partes, eu gostaria de compartilhar meu entendimento sobre a consciência assistente [Nota do editor: em várias versões de tradução do Fa também está traduzida como espírito original assistente, espírito primordial assistente, alma assistente ou subordinada e subconsciência].
Eu pessoalmente tenho experimentado várias formas de interferência que minha consciência assistente impõe para minha consciência principal [Nota do editor: também traduzida como espírito original principal, espírito primordial principal e alma Mestre]. Eu também testemunhei alguns praticantes locais que estão sendo perseguidos por suas consciências assistentes.
Eu descrevo a seguir o que aconteceu comigo e com vários companheiros praticantes na minha área para servir como um lembrete para que todos tenham consciência da interferência oculta causada pelas consciências assistentes.
Claro, eu só posso ver as coisas mostradas a mim no meu nível, e elas não são toda a verdade.
Os praticantes devem ser guiados apenas pelo Fa, a imensa verdade do universo, e não pelo entendimento ou experiência de outro cultivador.
Pensamentos de vingança
O Mestre respondeu às perguntas dos praticantes sobre a relação entre a consciência assistente e a principal em algumas de suas palestras.
O Mestre disse:
Pergunta: É possível que as velhas forças implantem seres negativos nos espíritos assistentes (Fu Yuanshen) dos discípulos do Dafa?
Mestre: Não pensem muito nessas coisas. (a audiência ri). É certo que as velhas forças aproveitaram cada oportunidade que tiveram. Fizeram coisas horríveis, inclusive aos discípulos do Dafa aos quais realmente guiei e conduzi na história. Certamente, enquanto os discípulos do Dafa puderem seguir os requisitos para a validação do Fa e os requisitos do Dafa, não haverá nenhum problema. (“Ensinando o Fa na Cidade de Los Angeles”)
Pergunta: Existe alguma relação predestinada entre o espírito original principal e o espírito original assistente?
Mestre: Alguns têm relações predestinadas, alguns não. (“Expondo e ensinando o Fa no Fahui da Área Metropolitana de Nova York”)
Quando o praticante A e eu estávamos eliminando a consciência assistente intrometida da praticante B, vi uma mulher coberta de sangue segurando uma faca. Ela me disse que a praticante B lhe devia 19 vidas. Por isso, ela não iria poupar a vida dela.
"Em suas vidas passadas ela já pagou 18 das vidas que tomou", eu lhe disse. "Nesta vida atual, você manipulou o marido dela e a espancou quase até a morte 38 vezes. Não é o suficiente?"
"Mas ela ainda está viva, não está?", respondeu sua consciência assistente.
Eu disse a ela que B não havia morrido porque ela se tornou uma praticante do Falun Dafa e que o Mestre a estava protegendo. Então eu pedi à consciência assistente deixar de atuar dessa forma e sua vida seria poupada.
"A praticante B irá compensá-la e arranjar um bom lugar para você", eu disse a ela. "Se ela não puder, o nosso Mestre o fará. Você está cometendo um crime se continuar a interferir com a salvação de vidas da praticante B".
Eu avisei a consciência assistente, mas ela me deu um olhar malicioso antes de sair e me disse: "Seu Mestre não é o meu mestre".
Desejo de vingança transgride vidas após vidas
Muitas vidas atrás, a praticante B foi um bandido chamado Yi Feng. Ele e seu irmão Yi Nan roubaram e mataram pessoas. Um dia um detetive capturou e matou Yi Nan. Cortou o corpo de Yi Nan e espalhou as partes em diferentes lugares.
Yi Feng estava determinado a vingar o irmão.
Três anos mais tarde, no dia do casamento do detetive, ele invadiu a casa do detetive e matou 18 pessoas antes de enfrentar o detetive. Ambos foram feridos quando lutaram, e Yi Feng decidiu fugir. Antes de partir, ele esfaqueou a noiva no peito. O detetive se arrastou ao lado de sua noiva, a quem conhecia desde a infância, quando proferiu suas últimas palavras, "vingar minha morte".
Um casamento se transformou em 19 funerais. O detetive estava com tanta dor que jurou vingança, mas não conseguiu encontrar Yi. Ele quase perdeu a vontade de viver. Ele se tornou um monge, mas não podia abandonar seu ódio. Em uma de suas vidas, ele se consumou na Escola Tao e sua consciência assistente o deixou.
Nesta vida, Yi Feng tornou-se a praticante B. A noiva assassinada na vida passada se tornou seu marido nesta vida, e a consciência principal do detetive da vida passada tornou-se consciência assistente de B nesta vida.
O Mestre disse:
No passado, algumas práticas taoístas pediam para você beber álcool, e assim, anestesiavam sua consciência principal para que a consciência assistente pudesse praticar o cultivo. Muitos taoistas bebem álcool e o fazem para se anestesiarem. Perdem a consciência e dormem profundamente. Enquanto isto a consciência assistente é conduzida a outro lugar para praticar. Mesmo explicando dessa maneira, disse que isso é um mito de mil épocas passadas. Tinham esse método ou outro método parecido porque consideravam que o homem não podia ter êxito no cultivo. Como alguns completaram o cultivo por meio do corpo dessas pessoas, tais pessoas também acumulavam virtude. Pois, afinal de contas, ela entregou toda a juventude dela à religião. Então, o que se podia ser feito a este respeito? Talvez fossem pessoas de bom coração e assim era permitido que elas nascessem como consciência assistente na próxima vida. Isto podia acontecer. Penso que essas oportunidades eram raras. (“Expondo o Fa em Sidney”)
A vingança envenena o coração
Pelos ensinamentos do Fa, eu sabia que as velhas forças não poupariam seus esforços em perseguir a praticante B. Eles ainda exploraram uma oportunidade muito rara e fizeram da consciência principal do detetive a consciência assistente da praticante B. Eu senti pena pela consciência assistente, que só se lembrava de vingança a todo o custo, mesmo às custas da oportunidade sem precedentes de se tornar um praticante do Falun Dafa.
Os problemas da praticante B em casa pioraram após a perseguição começar em 1999. Sua consciência assistente frequentemente controlava seu marido, levando-o para beber, bater nela, e dizer que ele esperava que ela morresse em breve.
A praticante B inicialmente pensou que devia ao marido e aceitava o abuso. Sentia-se desesperançada, embora pensasse que havia pago a sua dívida e eliminado um monte de carma desta forma.
O marido de B frequentemente a lembrava: "Você me deve!" Ela sabia que algo não estava certo, mas não estava muito lúcida sobre o Fa, impedindo-a de compreender como lidar com a situação.
Ela não conseguiu anular os antigos arranjos das velhas forças. Ela pediu o divórcio, mas o marido ameaçou matar seus familiares. A praticante B não insistiu, porque ela não queria difamar o Falun Dafa e ainda esperava que seu marido poderia mudar e ser salvo.
Seu marido a impediu de esclarecer a verdade sobre o Dafa e informar às pessoas sobre a perseguição. Ele até mesmo queimou seus livros do Falun Dafa e amaldiçoou o Mestre e o Falun Dafa.
O Mestre disse:
“Algumas pessoas se tornaram depravadas a tal ponto. Portanto, há pessoas de todos os tipos, inclusive há aquelas que se atrevem a blasfemar contra os Budas. Assim que as palavras de blasfêmia saem de suas bocas, o espírito original delas decai. (“Ensinado o Fa na Conferência para os Assistentes em Changchun”)
As velhas forças sabiam que seu marido estava fadado a ir para o inferno por todas as más ações que cometeu. Elas ainda manipularam-no a cometer más ações. Ele gritou que iria para o nível mais baixo do inferno e iria levá-la junto. Na verdade, a consciência principal do seu marido já estava no inferno. Seu corpo era controlado por elementos malignos. A pessoa que vive neste mundo já não era ele.
O marido possuía um alto libido e muitas vezes se gabava por isso. Ele queria sexo quase todos os dias, dia e noite. Ele abusava de corpo da praticante. Sua casa se tornou sua prisão. Seu marido frequentemente jurava matá-la e, em seguida, cometer suicídio.
O passado já não governa os praticantes
O entendimento que tive é que as velhas forças priorizaram o cultivo pessoal ao invés da retificação do Fa. Elas propositadamente impuseram maus elementos sobre os praticantes em nome de ajudar o cultivo pessoal deles. Muitos praticantes que não têm uma compreensão clara do Fa cultivaram passivamente em meio a muitas tribulações.
O Mestre já nos retirou do inferno, purificou nossos pecados e pagou as dívidas que se acumularam em nossas vidas passadas. Ele resolveu tudo para nós com compaixão e compensou os seres sencientes com compensações benevolentes. Ele nos empurra para o nível certo e nos dá uma missão muito maior e mais importante.
O Mestre disse:
Realmente eu arquei com os pecados que você cometeu durante centenas de milhares de anos. E não é só isso. Devido a isso, também o salvarei e o tornarei um Deus. Não poupei nenhum esforço neste processo. Junto com isto, já que se tornarão Deuses a níveis muito altos, tenho que lhes dar a honra de Deuses de níveis assim altos, e todas as bênçãos que necessitam ter em níveis tão altos (Aplausos). Desde o começo dos tempos, jamais um Deus se atreveu a fazer isto. Algo assim nunca aconteceu. (“Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna de 2003 na Conferência Ocidental dos EUA”)
Se nós ainda estamos confinados ao velho princípio da retribuição cármica e enfrentamos as dificuldades passivamente, as velhas forças exploram essa brecha. Elas criaram mais problemas com a desculpa de que os praticantes ainda tinham carma e apegos.
Assim, temos não só permitido que elas interfiram, como também coloquem os nossos seres sencientes no caminho do perigo. Como praticantes, devemos estar seguros de nosso objetivo no cultivo e lúcidos de que nós não viemos aqui apenas para pagar as nossas dívidas e suportar a perseguição. Estamos aqui para ajudar o Mestre com a retificação do Fa e a salvar seres conscientes.
O Mestre disse:
As velhas forças interferirão com os praticantes de tempos em tempos, porém, pensem: quão importante é salvar seres conscientes! Então, por que elas têm que causar toda essa interferência? Não aceitem isso! Isto ocorre porque nenhuma delas é digna de participar nisto. O que eu queria é que nenhum ser consciente interferisse, que todos aguardassem; eu avançaria retificando as coisas e os piores seres, sem importar quão maus fossem, nem que classe de erros tinham cometido na história, todos eles poderiam alcançar a perfeição unicamente ficando parados, sem atuarem. Isto não seria grandioso? (Aplausos). Claro, isto não seria feito sem princípios, já que eu transformaria tudo o que os discípulos do Dafa devem em compensações benevolentes para os seres conscientes, e todos receberiam as melhores compensações. Se o discípulo não pudesse fazê-lo, o Shifu ajudaria o discípulo a fazê-lo. (“Ensinando o Fa durante o Festival da Lanterna de 2003 na Conferência Ocidental dos EUA”)
Quando eu estava compartilhando com a praticante B sobre os princípios do Fa, vi sua consciência assistente à procura de ajudantes.
"O Mestre explicou o Fa e é evidente que você ainda recusa a se retificar", eu disse à sua consciência assistente. "Você ouviu tudo o que dissemos quando nós trocamos nosso entendimento sobre os princípios do Fa, mas você ainda luta contra nós. O processo de retificação do Fa já não pode permitir que você permaneça".
A consciência assistente de B olhou-me com um rancor nos seus olhos, afastou-se, e continuou a procurar ajuda.
Arruinada a chance de viver
Os praticantes A, B e eu concordamos que precisávamos eliminar a consciência assistente de B. Quando enviamos pensamentos retos, vi que deuses retos haviam prendido-a em um baú, colocado um cadeado sobre ela, e a afundado em uma lagoa celestial.
Este é um castigo celestial, um mecanismo que funciona por conta própria. Os deuses retos amarram aquele que viola as regras e o afundam no lago celestial. O lago contém matéria como areia.
Quando o corpo da consciência assistente entrou na lagoa, cada grânulo de areia tornou-se matérias feitas de anzóis, garfos, ou pás. Vi matéria negra saindo dela. Quatro horas mais tarde baú a arrastou para fora da lagoa, mas afundou de volta duas horas mais tarde.
Dois dias mais tarde seus ajudantes apareceram, e ela se queixou a eles da injustiça sofrida. Ela possuía um mestre, que também teve um mestre, e a lista continuava. Estes mestres tinham muitos discípulos. Eles estavam todos insatisfeitos com A, B e eu. No terceiro dia, eles travaram uma guerra contra nós. Deuses retos entraram em ação e destruíram a todos, inclusive a consciência assistente.
Pelo que eu entendi, a consciência assistente de B teve uma chance de viver, mas arruinou seu próprio futuro, bem como o de outros deuses. Esses deuses não equilibraram bem a sua relação com o Dafa e com os praticantes do Dafa e, portanto, foram manipulados pelas velhas forças para perseguir os praticantes.
Purificar e retificar a nós mesmos no Fa
Como praticantes, devemos saber claramente que somos praticantes durante o período da retificação do Fa, e não há velhas forças ou qualquer forma de vida do antigo universo que possa decidir nossas vidas. Se os nossos pensamentos retos são verdadeiramente firmes, eles podem dividir montanhas, e os fatores que interferem conosco podem ser corrigidos. Isto irá eliminar tribulações desnecessárias.
Costumamos dizer que nós ajudamos o Mestre a retificar o Fa. É, na verdade, o Mestre que nos ajuda a retificarmos o Fa no nosso universo. Nós estamos ajudando a nós mesmos. Auxiliar o Mestre a retificar o Fa é, de fato, o processo de nos purificarmos e nos corrigirmos no Fa. Quando melhoramos, o Mestre em seguida pode ajudar os nossos universos.
(Continua na parte 4)
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Categoria: Jornadas de cultivo