(Minghui.org) Eu e outros dois praticantes fomos a uma estação de correios da redondeza para enviar ações judiciais contra Jiang Zemin, o ex-ditador comunista, pelo início e manutenção da perseguição ao Falun Gong na China.
Quando entramos, eu vi um policial sentado ao lado da janela do correio expresso. Isso me lembrou das dificuldades que outros praticantes tinham passado com a polícia quando tentaram enviar suas queixas contra Jiang. No entanto, nós caminhamos para a janela sem hesitação.
"Correio expresso, por favor", eu disse para o funcionário jovem da equipe que trabalha lá. "Para onde vai ser enviado?", ele perguntou. "Para o Supremo Tribunal e para a Suprema Procuradoria", eu respondi. "Sobre o que é?", ele retrucou. "Processo contra Jiang Zemin", disse o outro praticante, conforme entregávamos o pacote através da janela.
Naquele exato momento, um policial caminhou em direção à entrada. "Ele estaria pedindo reforços para nos prender?", eu pensei, observando-o atentamente. Mas ele não usou o telefone; ao invés disso ele parou bem na entrada e ficou ali.
"Nós recebemos uma instrução", disse o jovem. "Nenhum serviço de correio expresso para o Falun Gong.”
Um de nós começou a conversar com ele e nós lhe contamos como praticantes inocentes sofreram tremendamente devido a perseguição de Jiang.
"Esperem aí e deixem-me checar", o tom de voz dele se suavizou ao contatar seu supervisor.
A gerente saiu, mas ela não tinha certeza do que fazer. "Eu tenho que perguntar a alguém sobre isso", ela disse, e fez uma chamada telefônica. Mas ninguém respondeu.
"Vamos sair daqui", sugeri, pensando que poderíamos ser presos em seguida. Mas os outros dois praticantes não se mexeram. Eles continuaram a explicar como Jiang e o regime comunista tinham difamado o Falun Gong nos últimos 10 anos ou mais.
"Você, praticantes do Falun Gong, são realmente corajosos – e vocês se atrevem a enviar processos como este?!", o jovem perguntou. "Vocês estão dizendo que a repressão acabará em breve?"
A gerente do correio continuou a telefonar para seus superiores e, finalmente, um funcionário de cargo superior atendeu.
"Como devo lidar com as correspondências do Falun Gong?" Ela perguntou pelo telefone. "Que tipo de correspondência?" Podíamos ouvir a conversa a uma grande distância. "Processando Jiang Zemin", ela disse, "dirigida ao Supremo Tribunal e à Suprema Procuradoria”. “Vá em frente!”, respondeu o funcionário, em voz alta e clara.
O jovem nos ajudou com a nossa correspondência e no dia seguite nós recebemos uma mensagem de texto confirmando o recebimento.
Nós ficamos muito felizes porque mais pessoas agora sabem o que está certo e o que está errado.
Histórico
Em 1999, Jiang Zemin, então chefe do Partido Comunista Chinês, usou sua autoridade para anular o posicionamento dos membros do Comitê Permanente do Politburo e iniciou a violenta repressão ao Falun Gong.
Nos últimos 16 anos a perseguição levou à morte muitos praticantes do Falun Gong. Muitos foram torturados por sua crença e até mesmo mortos para a extração de seus órgãos. Jiang Zemin é diretamente responsável pelo início e continuidade dessa violenta perseguição.
Sob seu comando pessoal, em 10 de junho de 1999, o Partido Comunista Chinês estabeleceu um departamento ilegal de segurança, a chamada “Agência 610”. O poder dessa Agência sobrepuja as forças policiais e o sistema judicial na concretização das ordens de Jiang com relação aos praticantes do Falun Gong: arruinar sua reputação, cortar seus recursos financeiros e destruí-los fisicamente.
A lei chinesa permite que os cidadãos sejam impetrantes de processos penais. Muitos praticantes estão agora exercendo esse direito de apresentar queixas criminais contra o ex-ditador.
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