(Minghui.org) O Mestre disse:
“Nesse universo, a característica mais fundamental de Zhen-Shan-Ren é a manifestação mais elevada de Fa Buda e é o Fa Buda mais fundamental.”
“Visto do ponto mais alto, se torna muito simples, porque o Fa é como uma pirâmide. Em um nível extremamente elevado, é possível englobar tudo em três palavras: Zhen-Shan-Ren. Quando se manifesta em diferentes níveis, o Fa se torna extremamente complexo.” (Zhuan Falun)
Zhen-Shan-Ren (Verdade-Benevolência-Tolerância) parece ser simples, contudo não entendia seu significado mais profundo e não considerei como um padrão obrigatório ao longo de muitos anos de prática.
Somente agora me dei conta de que devemos nos assimilar a Verdade-Benevolência-Tolerância. Caso contrário, não estaremos qualificados para ingressar no novo universo.
Ao me comprometer, eu iria mentir. Eu iria mentir para não causar danos aos outros. Mentia para evitar problemas, o que se converteu em minha forma habitual de viver.
1. Ser verdadeiro ao validar o Fa
Devemos ser verdadeiros quando escrevemos artigos ou apresentamos trabalhos de arte para validar o Fa. Esse é um processo de cultivo.
Por exemplo, de vez em quando encontrei-me sendo influenciada pela cultura do partido comunista quando escrevo artigos, por isso necessito revisar e ver se a informação é falsa, exagerada ou distorcida e corrigi-la. Esse é um processo para eliminar minhas inconsistências.
Ao apresentar trabalhos de arte para o Minghui, considero que cada uma de suas partes devem ser feitas à mão. Não utilizo acessórios prontos como flores de lótus, folhas, etc. Se algumas dessas partes são compradas deveríamos indicar claramente. Tentei com esforço mudar minha atitude de não tomar as coisas seriamente e me esforcei em ser verdadeira e ter a certeza de que cada parte tenha sido feita à mão quando são apresentadas.
2. Verdade em minha vida diária
Pensei que estava sendo verdadeira, mas não era.
Fui ao mercado comprar verduras. É normal comparar preços, mas eu dizia: “Comprarei da próxima vez”. Mas de fato, iria embora e compraria em outro mercado. As promessas vazias eram um hábito.
Às vezes eu não tinha a intenção de comprar, mas dizia: “Voltarei outro dia”. O que eu queria era que os vendedores me falassem sobre seus produtos para satisfazer minha curiosidade e não me sentir sozinha.
Outro exemplo é quando fui a uma zona rural remota onde nunca havia ido e estava preocupada por minha segurança ao me encontrar com um condutor de aparência desonesta. Eu iria mentir e dizer que um parente estava esperando por mim. Tais mentiras eram tão naturais como respirar.
Ainda que tivesse minhas razões sem más intenções, não me dei conta de meu problema antes de observar-me seriamente. A sombra das mentiras e a falta de veracidade se infiltrava em todos os aspectos da minha vida. Quando mentia não considerava algo sério.
3. Eliminando o veneno da cultura do partido comunista
Refleti sobre o primeiro momento em que aprendi a mentir e descobri que iniciei esse hábito na escola primária, na época em que estivemos inundados de mentiras e falta de verdade.
Por exemplo, na escola primária nos ensinaram a escrever narrativas. O título era: “O que tenho em minha mente”. Não sabíamos o que escrever a respeito, dessa forma a professora nos ensinou a inventar coisas para utilizar a nossa imaginação.
Nossa professora primária nos ensinou a inventar de distintas formas. Quando alguém vinha fazer uma inspeção na sua aula, ela repetia o conteúdo de uma aula anterior e nos pedia que simulássemos que não tínhamos aprendido essa matéria anteriormente e nos faria perguntas que já sabíamos as respostas.
Cresci nessa cultura onde a fraude, a mentira e as conversas vazias preenchiam todas as minhas células. É muito difícil reconhecer o veneno cultural em mim se não conseguir identificá-lo claramente.
4. Por trás da falta de verdade está o ego e a intenção de auto-proteção
Cada mentira tem sido uma tentativa de evitar problemas ou proteger a minha família e a mim, ou foi induzida pelo ego. Tudo isso para evitar que me prejudiquem e para cobrir a verdade astutamente. Como uma pessoa astuta poderia chegar a ser um Buda? Comecei a entender porque uma pessoa deve ser verdadeira.
Percebi que as mentiras e a falta de verdade são más, então decidi mudar.
O Mestre tem nos ensinado:
"Sou uma pessoa que, o que não desejo falar não falo, porém o que falo tem que ser verdade." (Zhuan Falun)
Devo me esforçar em somente dizer a verdade. Também devo me assimilar à Benevolência e a Tolerância. Olho para o meu interior e vejo que o rancor é a manifestação de uma falta de compaixão. A raiva e a busca de comodidade não refletem nada de tolerância. Essas são as coisas que devo eliminar completamente.
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