(Minghui.org) Muitos praticantes do Falun Gong perdem suas vidas cada ano sob a brutal perseguição nas mãos do regime comunista chinês. De acordo com relatórios do website Minghui, pelo menos 76 pessoas morreram em 2013. Doze pessoas morreram em 2012, porém suas mortes foram expostas tardiamente. Nove mortes dos anos anteriores foram verificadas em 2013.
Entre as mortes em 2013, oito praticantes foram torturados até a morte pelos guardas do centro de detenção, dez foram torturados até serem mortos porque se negaram a serem “transformados” nos centros de lavagem cerebral e campos de trabalho forçado, 29 praticantes morreram nas prisões e 29 foram presos várias vezes e morreram pela prolongada perseguição. Um terço desse grupo incluía praticantes de meia-idade.
Apesar do que as autoridades chinesas desejam que o mundo acredite, o abuso endêmico dos direitos humanos e da liberdade de crença continua até hoje na China. Os praticantes do Falun Gong continuam sendo arbitrariamente presos, sentenciados à prisão e a campos de trabalho forçado e levados a centros de lavagem cerebral onde são pressionados a renunciarem às suas crenças mediante sessões de lavagem cerebral e tortura. Os praticantes continuam morrendo como resultado direto da perseguição. Já que as autoridades chinesas bloqueiam estritamente a informação sobre a perseguição ao Falun Gong, muitos casos de morte permanecem escondidos do conhecimento público.
Esse relatório resume os casos mais recentemente conhecidos sobre as mortes de praticantes do Falun Gong perseguidos em 2013 e 2012.
A. Mortes sob custódia policial sem explicações
O sr. Deng Huaiying nasceu em 1970 e graduou-se em 1997 na Universidade de Energia Elétrica de Pequim, com mestrado em finanças. Começou a praticar o Falun Dafa em 1995. Logo após o início da perseguição, por praticar sua crença, foi preso duas vezes num total de 12 anos.
Foi preso novamente no distrito de Haidian, Pequim, em 27 de abril de 2013 quando estava distribuindo informações sobre a perseguição ao Falun Gong. Foi detido no Centro de Detenção de Haidian. Sua família e amigos foram informados em 15 de maio de 2013 que Deng havia falecido no centro de detenção.
Enquanto sua família tentava obter informações do departamento de polícia sobre o falecimento do sr. Deng, o Centro de Dentenção de Haidian cremou secretamente o corpo do sr. Deng em 28 de maio de 2013. Sua família e amigos nunca saberão os detalhes do que realmente ocorreu. O fato de que o corpo foi cremado secretamente, sem o consentimento dos familiares gera muitas suspeitas com respeito aos eventos que levaram à sua morte enquanto em custódia.
O sr. Yang Zhonggeng, de 38 anos, era um praticante do Falun Gong da cidade de Ruian, província de Zhejiang. Foi torturado brutalmente durante dez anos por policiais locais.
O sr. Yang foi novamente preso na cidade de Zhengzhou em 24 de junho de 2013. Acredita-se que foi torturado até a morte em 28 de junho, apenas quatro dias depois de ser preso. Quando a mãe do sr. Yang viu o corpo do seu filho, a desalentadora angústia fez com que tivesse um desmaio. O impacto foi tão forte pelo que viu que até o dia de hoje não pôde recuperar a fala.
A Agência 610 de Lingbao tem procurado encobrir a verdade do fato ocorrido e até chegou a alegar que o sr. Yang havia cometido suicídio.
A sra. Wang Xianyin de 48 anos era praticante do Falun Dafa da vila de Shilingzi no condado de Dazhu, cidade de Wanyuan, província de Sichuan. Ela e seu esposo foram presos por doze oficiais da Agência 610 da cidade de Wanyuan, da Divisão de Segurança Doméstica, da Estação Policial de Hexi, da Delegacia de Polícia de Dazhu e do escritório Administrativo de Dazhu em 25 de outubro de 2012. A sra. Wang foi brutalmente espancada nesse dia e nos dias seguintes. Sua condição física deteriorou-se gradualmente e ela morreu em 4 de maio de 2013.
Os seguintes praticantes também perderam suas vidas enquanto estavam em custódia policial em 2013: o sr. Yang Minghua do distrito de Shunyi em Pequim; o sr. Liang Jinshu do condado de Luobei na cidade de Hegang, província de Heilongjiang; a sra. Ma Changyue da cidade de Shenyang, província de Liaoning; o sr. Zhu Changkui da cidade de Macheng, província de Hubei e a sra. Huang Yuanran, uma professora de arte da sede de Changgang da Universidade de Docentes de Guangxi.
B. Abusos severos, incluindo administração forçada de drogas nos centros de lavagem cerebral e campos de trabalho forçado resultam em mortes
O sr, Ding Wenbin de 61 anos, praticante do Falun Gong do condado de Shehong, província de Sichuan, foi preso por oficiais da Divisão de Segurança Doméstica em 21 de abril de 2013. Foi levado ao Centro de Detenções do Condado de Shehong e detido por 15 dias e depois foi transferido ao Centro de Lavagem Cerebral de Suining. Depois de ter sido torturado por 30 dias, foi libertado repentinamente.
O estado de saúde do sr. Ding deteriorou muito rapidamente ao longo dos 104 dias após a sua libertação e veio a falecer na noite de 16 de setembro de 2013. De acordo com uma fonte que possui informações internas sobre o caso, o sr. Ding foi drogado e envenenado no Centro de Lavagem Cerebral como parte dos esforços para forçá-lo a renunciar à sua crença.
A sra. Zhang foi presa novamente e levada ao centro de lavagem cerebral de Xili em 8 de novembro de 2012. Desta vez adoeceu seriamente. Seu corpo ficou inchado e seu abdome ficou globoso e cheio de fluídos. Foi enviada para casa em 29 de dezembro de 2012, onde faleceu às 22h de 18 de fevereiro de 2013.
A sra. Zhang Yan, de 46 anos, era professora de matemática na cidade de Bengbu, província de Anhui. Foi presa e levada a um Centro de Lavagem Cerebral em maio de 2010. Foi abusada brutalmente e submetida às intensas sessões de lavagem cerebral, porém negou-se a ceder. Algum tempo depois, sua enfermidade hepática que havia sido curada logo que começou a praticar o Falun Gong retornou e ela faleceu em 23 de abril de 2013.
O sr. Wu Ruixiang, com cerca de 50 anos, era um praticante da vila de Nanguang, do condado de Li, província de Hebei. Foi preso em 23 de abril de 2012 e levado ao Centro de Trabalho Forçado de Handan.
O guarda Gao Fei e outros lhe proibiram de dormir e ordenaram aos presos que lhe monitorassem às 24 horas do dia. O sr. Wu foi forçado a se manter imóvel por longos períodos de tempo, a se sentar num banco pequeno e assistir sessões de lavagem cerebral. Foi abusado verbalmente e ameaçado. Os guardas não lhe permitiram tomar banho, trocar de roupa e nem receber visitas familiares.
O sr. Wu foi forçado a tomar injeções com drogas desconhecidas. Sua saúde continuou piorando durante um período de dez dias e foi liberado em 5 de setembro de 2012. Ele não pode se recuperar e faleceu em 18 de janeiro de 2013.
A sra. Xu Decun, de 52 anos, era praticante da cidade de Zaozhuang, província de Shangong. Ficou extremamente débil logo após ser liberada de um campo de trabalho forçado em 2012. Mostrava sintomas de envenenamento. Foi enviada ao hospital da cidade de Zaozhuang em 1º de setembro de 2013 em condições críticas. Foi levada à unidade de terapia intensiva às 5h em 6 de setembro e o médico declarou de imediato que ela teve morte cerebral.
O sr. Li Riqing, de 56 anos, era um operador de guindaste da Corporação de Aço Xiangtan e foi perseguido por oito anos. Foi levado ao hospital psiquiátrico de Xiangtan três vezes e ao final, torturado até a morte.
O pessoal médico no hospital recebeu ordens para forçadamente administrar drogas antipsicóticas ao sr. Li, que não tinha sintomas ou histórico de enfermidade mental. Foi eletrocutado com bastões elétricos, algemado e espancado. Sofreu abuso desumano, físico e mental até a sua morte.
C. Mortes na prisão ou pouco depois da libertação
Foi verificado que pelo menos 29 praticantes do Falun Gong perderam suas vidas em prisões em 2013. Suportaram várias torturas brutais, incluindo espancamento, injeções de drogas, isolamento e alimentação forçada.
O sr. Guo Xiaowen, praticante da vila de Shangwang, do povoado de Wangqiao, no condado de Xiangyuan, província de Shanxi, foi preso em agosto de 2012. Logo foi sentenciado a 3 anos de prisão e levado à Prisão de Jizhong (também conhecida como a prisão nº 1 de Shanxi) aproximadamente em 6 de março de 2013. Foi espancado brutalmente, submetido a confinamento solitário, alimentação forçada e torturado. Dentro dos poucos dias que esteve preso ele morreu, aos 40 anos, em 12 de março de 2013.
Quando a família do sr. Guo estava observando seu corpo eles viram duas marcas vermelhas na sua cabeça. Justo quando iam remover sua roupa para investigar mais, os guardas os detiveram e os forçaram a ir embora. Somente lhes permitiram ficar poucos minutos com o seu corpo.
O sr. Guo deixou para trás uma esposa, pais de mais de 70 anos e um filho de dez anos. A família está triste pela perda, pelas circunstâncias pouco esclarecidas e também pela grande injustiça que envolve a sua morte.
O sr. Zhao Bin nasceu em 20 de maio de 1955. Viveu na Rua Beigong Leste, no distrito de Kuiwen, da cidade de Weifang, província de Shandong. Foi preso por oficiais da Delegacia de Polícia deJiangsu Road, em 27 de abril de 2012,enquanto tratava de negócios em Xangai.
O sr. Zhao foi julgado no Tribunal do Distrito de Changning, junto com o sr. Pang Guangwen, em 11 de julho de 2013. Os srs. Zhao e Peng declararam-se inocentes sobre a participação em atividades ilegais. Porém o julgamento foi uma fraude e o sr. Zhao foi sentenciado a quatro anos de prisão e o sr. Pang à cinco anos.
O sr. Zhao foi levado à Prisão de Tilanqiao em Xangai em 3 de setembro de 2013. Os métodos de tortura na Prisão de Tilanqiao para forçar aos praticantes do Falun Gong a renunciarem à sua fé incluíram a proibição de dormir e espancamentos com múltiplos bastões elétricos. Os guardas da prisão também ordenavam aos outros prisioneiros que os espancassem brutalmente. O sr. Zhao morreu como resultado de torturas e abusos em 19 de outubro de 2013 com a idade de 58 anos.
A sra. Liu Qingmei era uma praticante da vila de Daxiapo, no povoado de Shidui, na cidade de Anqiu, província de Shandong. Foi condenada ilegalmente a 12 anos na prisão em 2003, porém a prisão negou-se a admiti-la porque tinha hipertensão arterial.
A sra. Liu foi presa na Prisão Feminina da Província de Shandong em 2008. Nesse local os guardas a despiam e torturavam frequentemente.
A sra. Liu ficou mentalmente traumatizada por causa da tortura e ao final não pode mais caminhar. Seu quadro hipertensivo piorou e desenvolveu enfermidade renal. Faleceu com 54 anos no hospital da cidade de Anqiu em 3 de setembro de 2013.
A sra. He Chengyu também de 54 anos, era uma praticante da vila de Heshi, condado de Da, província de Sichuan. Oficiais da Divisão de Segurança Doméstica do Condado de Da e da Estação de Polícia da Vila de Heshi prenderam-na em 6 de maio de 2012.
Enquanto se encontrava detida no Centro de Detenção de Dazhou, a sra. He foi alimentada à força por guardas e detentos. Mais tarde foi sentenciada em segredo à cinco anos de prisão e submetida à mais torturas severas na Prisão de Yangmahe. Os guardas a enviaram ao hospital da prisão logo após ter sido golpeada brutalmente. Ela faleceu em novembro de 2013.
Vários praticantes ainda são mantidos na prisões em condições críticas devido a severos maus tratos. Porém as prisões não os liberam para receber tratamento médico até que estejam à beira da morte. Por causa disso, os praticantes geralmente morrem pouco depois de serem liberados da prisão.
A sra. Wang Wuhui foi praticante do condado de Pingjinag, da cidade de Yueyang, província de Hunan. Ela foi presa e sua casa saqueada várias vezes. Foi sentenciada ilegalmente duas vezes e mantida presa por sete anos na Prisão Feminina de Hunan. Como resultado dos abusos contínuos, incluindo tortura, seu corpo ficou inchado, teve febre e tossia sangue. Não podia comer, nem ficar em pé, nem caminhar. A sra. Wang foi diagnosticada com insuficiência renal avançada.
A prisão liberou a sra. Wang para tratamento médico em novembro de 2012, quando já estava em condições críticas. Sua família a levou ao hospital, porém todos os seus órgãos estavam em falência. Faleceu em 24 de dezembro de 2012 com 62 anos.
A sra. Wang Chunling estava raquítica. Perdeu os movimentos de sua mão direita devido aos abusos que sofreu na Prisão Feminina de Xinxiang.
A sra. Wang Chunling era empregada da Fábrica Têxtil do condado de Huaiyag na cidade de Zhoukou, província de Henan. Foi condenada ilegalmente a dez anos de prisão em 8 de julho de 2004 e enviada à Prisão Feminina de Xinxiang na província de Henan. Foi liberada da prisão para receber tratamento médico em junho de 2011.
A sra. Wang foi levada para casa em estado vegetativo. Não podia escutar, tinha atrofia muscular no seu braço direito e não podia usar sua mão direita devido aos constantes espasmos. Sua perna direita estava paralisada e somente podia mover levemente a sua cabeça. Ficava assustada em escutar qualquer assunto sobre a prisão. Faleceu às 3h40 em dia 3 de maio de 2013 com 52 anos.
O sr. Qu Shanlin de 67 anos era um trabalhador aposentado da cidade de Fengcheng, província de Liaoning. Qu foi condenado à três anos de prisão em dezembro de 2010. Torturaram-no cruelmente na Prisão de Dongling. Sua saúde deteriorou-se rapidamente e lhe diagnosticaram com câncer estomacal. Cerca de 2/3 de seu estômago tiveram que ser removidos cirurgicamente.
Para fugir da responsabilidade, as autoridades da prisão liberram-no para que recebesse tratamento médico no final de 2011. Na ocasião, ele estava demasiadamente débil. O sr. Qu faleceu em 16 de maio de 2012.
O sr. Ma Tianjun foi professor da cidade de Liupanshui, província de Guizhou. A corte do distrito Nanming, na cidade de Guiyang sentenciou a ele e a sua esposa, a sra. Li Yi à 11 anos de prisão. O sr. Ma foi levado à Prisão de Duyun e sua esposa à Prisão de Yangai.
Na prisão de Duyun, o sr. Ma foi algemado com os braços atrás das costas e as algemas foram presas à uma barra na janela. Essa tortura continuou durante 25 dias. Também o alimentaram à força com água e pimenta, eletrocutaram-no com bastões elétricos e o golpearam com um cinturão. No inverno não lhe foi permitido receber um cobertor. Ele também foi amarrado à duas camas com seus braços estirados por quase 40 dias. A prisão o liberou para que recebesse tratamento médico quando estava morrendo. Logo após ser liberado, o sr. Ma não se recuperou e faleceu em 3 de julho de 2013 com a idade de 54 anos.
D. Anos de incessante perseguição causam consequências trágicas
Muitos praticantes do Falun Gong têm sido detidos várias vezes pelas autoridades chinesas nos últimos 14 anos e suas vidas têm sido devastadas em campos de trabalho forçado e prisões. Vários têm morrido por causa do incessante trauma da perseguição que ainda continua.
A sra. Guo Boqin, nascida em 1966, era uma praticante do Falun Gong da cidade de Chenzhou, província de Hunan. Foi presa e detida mais de dez vezes desde que a perseguição ao Falun Gong teve início em 1999. Foi condenada ilegalmente duas vezes e passou por um total de quase seis anos na prisão. Enquanto estava na prisão ou detida, a sra. Guo sofreu métodos cruéis de tortura, incluindo ficar algemada por longos períodos de tempo, ficar isolada em uma pequena cela, alimentação forçada, espancamento, trabalho forçado extenuante, exposição ao sol de longa duração e longos períodos sem alimentação.
Quando foi liberada da Prisão Feminina de Changsha, a sra. Guo se encontrava desnutrida e não podia caminhar. Seu cabelo tornou-se cinza e sofreu recaída de enfermidades, incluindo prolapso uterino e retal e retenção de fluídos na cavidade peritoneal.
Mais de dez oficiais da polícia do Departamento de Segurança Doméstica da cidade de Chengzhou entraram à força em sua habitação e saquearam a casa da sra. Guo em 27 de outubro de 2012 e novamente prenderam-na. Sua saúde piorou rapidamente e veio a falecer em 18 de abril de 2013 com 47 anos.
A mãe da sra. Guo, de 71 anos, foi testemunha da violenta detenção da sua filha. Sua mãe ficou tão traumatizada que começou a convulsionar. Teve sintomas de derrame cerebral e ficou acamada. A morte da sra. Gu Boqin foi um golpe forte para essa senhora idosa que já estava enferma e que também veio a falecer em 5 de junho de 2013, pouco depois de um mês da morte da sua filha.
A sra. Song Meilan de 69 anos, era uma trabalhadora aposentada da fábrica química de Panjiang na província de Guizhou. Foi presa quatro vezes porque acreditava no princípio de Verdade-Compaixão-Tolerância, os princípios do Falun Gong. Ela foi levada ao Campo de Trabalho Forçado Feminino de Guizhou em setembro de 2002. Tão somente três meses depois, a sra. Song estava sofrendo com hematomas abdominais severos. Foi liberada logo após extorcerem 8.000 yuanes em dinheiro.
A sra. Song foi presa novamente em março de 2003 e levada ao Centro de Lavagem Cerebral de Lannigou. Sofreu maltrato extremo por dois meses nesse lugar e encontrou-se novamente em condições críticas ao ser liberada.
Em abril de 2005, a sra. Song foi novamente presa e detida por sete dias. Foi presa uma última vez em agosto de 2012 e detida por dois dias por distribuir DVDs do Shen Yun Performing Arts. Após suportar perseguições por tanto tempo, faleceu em 13 de setembro de 2012.
O sr. Ma Dongquan, sua esposa sra. Jin Runfang e seu filho sr. Ma Guobiao são praticantes do Falun Gong de Xangai. A polícia local os prendeu em sua casa em 22 de fevereiro de 2008, enquanto que mais de uma dezena de praticantes estavam assistindo a celebração do Ano Novo da New Tang Dinasty.
O sr. Ma ficou detido por oito meses durante os quais desenvolveu uma séria enfermidade. Mais tarde, foi sentenciado a três anos de prisão e colocado em liberdade sob fiança por quatro anos. Seu filho foi sentenciado a seis anos na prisão e sua esposa a quatro. Ambos, seu filho e esposa, estão ainda encarcerados.
Enquanto se encontrava em liberdade condicional para tratamento médico, o sr. Ma Dongquan foi monitorado por oficiais locais do Comitê de Assuntos Legais e Políticos, pela Agência 610 e pelo Departamento Residencial. Foi monitorado de forma tão rígida que seus amigos e familiares não puderam ajudá-lo. Foi levado ao Centro de Lavagem Cerebral de Qingpu em 4 de agosto de 2009.
Durante a cerimônia de abertura da World Expo em 2012, o sr. Ma foi ordenado a ficar no departamento local residencial.
O sr. Ma sofreu um acidente de trânsito na primavera de 2011 e foi levado ao hospital para receber cirurgia. Logo os oficiais o levaram a uma localidade desconhecida. Em 2013, ficou na cama devido ao estresse suportado pela contínua perseguição. Morreu em 13 de dezembro de 2013.
A sra. Yan Zongfang do condado de Cangxi na cidade de Guangyuan, província de Sichuan, começou a praticar o Falun Gong em 1997, rapidamente todas as suas enfermidades desapareceram. A sra. Yan esteve presa por mais de 11 anos dos 14 anos que o PCC está perseguindo o Falun Gong.
Com o passar dos anos, a sra. Yan suportou incontáveis rondas de tortura física e mental, dores insuportáveis e injeção forçada de drogas. Vivia sob uma “sentença de trabalho forçado fora do campo de trabalho”, uma sentença imposta pela Agência 610 local na ocasião da sua morte. Ela faleceu em 5 de junho de 2013 com 65 anos.
E. Um terço daqueles que morreram eram pilares na vida de seus familiares e também da comunidade
Entre as mais de 70 mortes em 2013, cerca de 30 praticantes estavam entre seus 40 e 50 anos, os quais somavam mais de um terço do grupo. Incluíam profissionais de sucesso, entre eles, oficiais, doutores, professores e executivos. Suas mortes deixaram uma brecha na sociedade e tem trazido grande tristeza e angústia para suas famílias.
Entre esses praticantes se encontram:
O sr. Deng Huaiying de 41 anos, graduado pela Universidade de Energia Elétrica de Pequim com um mestrado em finanças em 1997. Faleceu após ser torturado no Centro de Detenção de Haidian em 15 de maio de 2013.
O sr. Yang Zhonggeng, de 38 anos, da cidade de Ruian, província de Zhejiang. Foi espancado até a morte em 28 de janeiro de 2013.
O sr. Guo Xiaowen, de 40 anos, da vila de Shangwang, do povoado de Wangqiao no condado de Xiangyuan, província de Shanxi, faleceu devido à torturas e abusos em 12 de março de 2013.
O sr. Wu Ruixiang, com cerca de 50 anos, oriundo da vila de Naguan no condado de Li, província de Hebei, faleceu em 18 de janeiro de 2013.
A sra. Xu Decun, de 52 anos, da cidade de Zaozhuang, província de Shandong, faleceu em 6 de setembro de 2013.
A sra. Zhang Yan, de 46 anos, professora de matemática da cidade de Bengbu, província de Anhui, foi torturada e faleceu em 23 de abril de 2013.
O sr. Zheng Hongchang de Dezhou, faleceu com a idade de 37 anos.
Outros praticantes que perderam suas vidas devido à perseguição no ano passado, nos últimos dias do ano, foram:
A sra. Zhang Guiyou, de 48 anos, do condado de Huidong, da cidade de Huizhou, província de Guangdong, foi perseguida até a sua morte na Prisão Feminina de Guangdong aproximadamente em 30 de dezembro de 2012.
O sr. Cao Jingyu de 40 anos vivia no distrito de Qiaoku, cidade de Wuhan, província de Hubei. Foi posto na prisão por sete anos por crer no Falun Gong. O sr. Cao foi ferido na prisão. Ao ser liberado, oficiais da Agência 610 local continuaram perturbando-o em sua residência e sua saúde deteriorou-se. Ele faleceu em 22 de setembro de 2013.
A sra. Wang Xiuqing, de 44 anos, praticante do Falun Gong da província de Heilongjiang, foi presa ilegalmente e detida numerosas vezes, sentenciada duas vezes a trabalhos forçados, ameaçada e perturbada continuamente por manter sua crença espiritual. Foi presa novamente no início de julho de 2013 por oficiais do Departamento da Polícia Ferroviária de Qiqihar e pela Estação da Polícia Derroviária de Amur. Faleceu em 18 de julho de 2013.
A sra. Dong Yanlian de 50 anos, praticante do Falun Gong da cidade de Zhengjiang, província de Jiangsu, foi perseguida várias vezes. Faleceu em 1 de agosto de 2013.
O sr. Yuan Hongwei de 45 anos, era um praticante da cidade de Zhengzhou, província de Henan. Foi forçado a receber uma cirurgia craniana enquanto estava detido na Prisão de Xinmi em Zhengzhou. O sr. Yuan ficou paralisado quando foi libertado da prisão em 2011. Faleceu em 23 de janeiro de 2013.
O sr. Fang Zhen de 57 anos, da cidade de Xichang, província de Sichuan, faleceu logo após ser torturado na Prisão nº 1 de Yunnan.
A sra. Wu Shuyan, de 47 anos, do distrito de Dadong, cidade de Shenyang, foi perseguida na Prisão Feminina de Liaoning. Apresentava hematomas abdominais e veio a falecer em 2 de junho de 2013.
O sr. Li Jinpeng, de 47 anos, residente de Pequim, suportou torturas enquanto estava detido na prisão. Faleceu em 15 de agosto de 2013, somente seis meses depois de haver sido libertado.
O sr. Meng Qingfu, de 57 anos, da cidade de Tangshan, foi secretário do Departamento Municipal de Kaiping. Foi torturado na Prisão de Jidong e na Prisão de Baoding. Faleceu em 22 de março de 2013.
O sr. Li Min, de 52 anos, era um empregado do Departamento de Finanças do Distrito de Hulan na cidade de Harbin. Faleceu em 26 de maio de 2009 na Prisão de Daquing.
A sra. Guo Boqin de 47 anos, da cidade de Chenzhou, província de Hunan, faleceuem 18 de abril de 2013.
O sr. Dang Aimin de 50 anos, era um empregado da Companhia Mineradora de Zhaogezhuang no Distrito de Guye, cidade de Tangshang, província de Hebei. Foi detido várias vezes e torturado em campos de trabalho forçado, centros de lavagem cerebral e centros de detenção. Faleceu em 18 de outubro de 2012.
A sra. Liu Rongxiang, de 46 anos, da cidade de Daqing, foi presa, detida e submetida a condições de trabalho forçado numerosas vezes nos últimos 12 anos. Ficou severamente traumatizada, tanto mental como fisicamente e veio a falecer em 10 de maio de 2013.
A sra. Wu Shuyan, de 47 anos, da cidade de Shenyang, província de Liaoning, sofreu confinamento solitário na Prisão Feminina de Liaoning por três anos. Foi obrigada a realizar trabalho forçado durante 12 horas por dia. Em 11 de fevereiro tinha acúmulo de fluídos no seu abdômen e não podia se deitar ou dormir. Faleceu em 2 de junho de 2013.
A sra. Xiu Jinqiu, da cidade de Donggang, província de Liaoning, foi presa e torturada pelo secretário da comunidade de Linjiang e por oficiais do distrito de Zhenxing em 5 de setembro de 2013. Foi libertada no mesmo dia. A sra. Xiu juntamente com seu esposo e filha foram presos novamente em 9 de setembro. Sua saúde deteriorou devido à intensa perseguição e veio a falecer em 28 de novembro de 2013.
A sra. Yang Zhenli de 57 anos, do condado de Wanquan, província de Hebei, faleceu em 7 de junho de 2013 devido à perseguição.
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