(Minghui.org) Seis moradoras da cidade de Changchun, província de Jilin, foram presas há um ano por compartilharem sua fé no Falun Gong, e duas delas foram condenadas à prisão.
A Sra. Zheng Lijie foi condenada a 3 anos de prisão e a Sra. Zhang Cuiqin a 1 ano de prisão. As duas, juntamente com outras quatro praticantes do Falun Gong, incluindo a Sra. Han Yujie, de 72 anos, foram presas em um parque em 4 de agosto de 2024, pelo chefe Liu Mingze e seus dois oficiais da Delegacia de Polícia de Fenjin.
As seis praticantes foram levadas ao Hospital Afiliado à Universidade de Medicina Chinesa de Changchun para um exame físico que incluiu exames de sangue, saliva e urina. Todas foram consideradas inaptas para detenção, mas Liu ainda conseguiu que a Prisão de Weizigou as detivesse por duas horas. Depois disso, Liu as libertou sob fiança e fez com que seus policiais as assediassem por telefone com frequência.
Em 6 de novembro de 2024, Liu enganou cinco das seis praticantes, obrigando-as a se apresentarem na delegacia e assinarem seus arquivos. Em seguida, ele levou as cinco praticantes à Procuradoria do Distrito de Kuancheng para que tirassem fotos.
Liu liderou seus policiais para prender as seis praticantes pouco depois das 7h do dia 27 de novembro de 2024. Três das praticantes foram forçadas a morar fora de casa e outra não estava em casa. A polícia prendeu a Sra. Zhang e a Sra. Zheng, danificando a porta desta última ao arrombá-la com um objeto de metal.
A Sra. Zheng foi logo libertada sob fiança após um exame físico mostrar que ela não estava apta para detenção. Foi constatado que a Sra. Zhang tinha pressão alta, mas a polícia ainda assim a deteve no Centro de Detenção da Cidade de Changchun.
Os policiais Chang Liang e Ma Dongsheng, da Delegacia de Polícia de Fenjin, e duas pessoas do Tribunal Distrital de Kuancheng enganaram a Sra. Zheng para que se apresentasse ao tribunal em 6 de março de 2025. Eles prometeram devolver a fiança de 1.000 yuans que ela havia pago, mas ela teve que assinar um documento de três páginas. Ela se recusou a assinar, mas seu marido, que a acompanhava até lá, assinou em seu nome após ser enganado pela polícia. A fiança, no entanto, não foi devolvida.
Os filhos do casal leram posteriormente a cópia carbono do documento assinado e perceberam que se tratava, na verdade, de uma acusação conjunta da Sra. Zheng e da Sra. Zhang, em que Wang Ziyi foi listado como o juiz presidente.
A Sra. Zheng foi posteriormente condenada a 3 anos de prisão, mas teve permissão para adiar o cumprimento da pena devido a problemas de saúde. A Sra. Zhang foi condenada a 1 ano de prisão.
A Sra. Han, que havia sido forçada a viver longe de casa, foi presa novamente em 10 de julho de 2025 por policiais da Delegacia de Polícia de Fenjin. No momento da prisão, ela trabalhava como auxiliar de limpeza em uma casa no Condado de Nongan, sob administração de Changchun.
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