(Minghui.org) O ex-líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, agora vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, foi filmado ameaçando e intimidando verbalmente praticantes do Falun Gong no Parque Sibelius de Helsinque, em 13 de agosto de 2025. A polícia confirmou que a atividade dos praticantes era legal e garantiu que, se localizassem o grupo de Leung, os informariam que a lei finlandesa proíbe interferência em tais atividades legais. O incidente gerou sérias preocupações entre observadores e organizações internacionais de direitos humanos em relação à repressão transnacional do Partido Comunista Chinês (PCC).
Há relatos de que Leung, sua esposa, Leung Tong Ching-yee, e outros dois homens foram ao parque e se aproximaram de um pacífico estande de informações do Falun Gong por volta das 14h15 na quinta-feira, 13 de agosto de 2025. Eles pediram aos praticantes que fornecessem suas informações pessoais, incluindo nomes, endereços residenciais e locais de trabalho. Quando um praticante se recusou a revelar seu nome por questões de segurança, Leung respondeu: “Assim que tivermos seus nomes, podemos procurá-los imediatamente”.
O ex-líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, e sua esposa ameaçaram praticantes do Falun Gong na Finlândia
Exercendo seu direito de reunião pacífica, os praticantes filmaram a cena como prova. No vídeo, Leung parece insinuar que estava envolvido na vigilância e perseguição ao Falun Gong em Hong Kong, dizendo: “Tudo o que vocês fizeram em Hong Kong foi exposto”. “O Falun Gong está em Hong Kong há muitos anos e investigamos tudo minuciosamente”. Ele e sua esposa também fotografaram praticantes e os acusaram de “espalhar boatos”.
Gravações em vídeo do ex-líder de Hong Kong, Leung Chun-ying, e sua esposa ameaçando praticantes do Falun Gong na Finlândia
Quando um jovem praticante se recusou a falar com Leung e sua esposa, Leung Tong Ching-yee lhe disse: “Isso está te prejudicando, garoto. Vai te matar. Não dê ouvidos a isso.” Quando o praticante disse que tinha o direito de permanecer em silêncio, Leung continuou a pressioná-lo para revelar sua identidade, o que o fez temer que sua família na China pudesse estar envolvida.
“Eles estavam claramente ameaçando com seu tom e suas ações”, disse um praticante presente durante o incidente. “Estamos preocupados que, mesmo em um país democrático como a Finlândia, os oficiais do PCC ousem intimidar o público dessa forma.”
Polícia: Lei finlandesa proíbe interferência em atividades legais
A polícia recebeu uma denúncia e correu para o local, mas Leung e seu grupo já haviam saído. A polícia ouviu os depoimentos dos praticantes e confirmou que suas atividades eram legais. Eles garantiram aos praticantes que, se encontrassem o grupo de Leung, os informariam que a lei finlandesa proíbe a interferência em atividades legais.
O incidente ocorreu em meio a crescentes preocupações com a repressão transnacional do Partido Comunista Chinês (PCC), e casos semelhantes já foram documentados em países democráticos.
Contexto: O que é Falun Dafa e por que o PCC o persegue?
O Falun Dafa (também conhecido como Falun Gong) foi apresentado ao público pela primeira vez pelo Sr. Li Hongzhi em Changchun, China, em 1992. A disciplina espiritual agora é praticada em mais de 100 países em todo o mundo. Milhões de pessoas que abraçaram os ensinamentos — que se baseiam nos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância — e aprenderam os cinco exercícios experimentaram melhora na saúde e bem-estar.
Jiang Zemin, ex-chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), percebeu a crescente popularidade da disciplina espiritual como uma ameaça à ideologia ateísta do PCC e, em 20 de julho de 1999, emitiu uma ordem para proibir a prática.
Sob a direção pessoal de Jiang, o PCC estabeleceu a Agência 610, uma organização de segurança extralegal com o poder de se sobrepor aos sistemas policial e judiciário e cuja única função é realizar a perseguição ao Falun Dafa.
O Minghui.org confirmou a morte de milhares de praticantes como resultado da perseguição nos últimos 23 anos, embora devido à dificuldade em obter informações da China, acredita-se que o número real seja muito maior. Muitos outros foram presos e torturados por sua fé.
Há evidências concretas de que o PCC sanciona a extração de órgãos de praticantes detidos, que são assassinados para abastecer a indústria de transplante de órgãos.
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