(Minghui.org) Em setembro passado, enquanto eu pedalava minha bicicleta elétrica em direção a um cruzamento de três vias, quando estava prestes a fazer uma curva, um pequeno veículo de entrega veio direto em minha direção. Não consegui sair a tempo e ele me derrubou. Minha mente ficou em branco. Depois de um tempo, consegui me sentar. Tentei me levantar, mas não consegui. O motorista, que parecia um trabalhador migrante, correu e me perguntou ansiosamente: “Você está bem? Há algo errado?”

Pedi que me ajudasse, mas mesmo assim não conseguia me levantar. Ele chamou uma ambulância e me levou para um hospital próximo. Pensei: “Sou uma praticante do Dafa. Não deveria estar em um hospital”. Mas, como eu já estava lá, fui submetida a uma série de exames, incluindo um raio-X. O médico me disse que eu havia fraturado a pélvis e a cabeça do fêmur e que precisaria de cirurgia. Eu disse: “Não quero ser operada. Não se preocupe comigo. Por favor, ligue para os meus filhos”.

Não demorou muito para que minha filha mais velha e minha nora chegassem. Depois de ouvir o médico explicar minha condição, elas insistiram que eu fizesse a cirurgia. Mas eu recusei firmemente: “Só me leve para casa primeiro!”. O médico passou uma receita que custaria 5.000 yuans. Quando minha filha me perguntou o que fazer, eu disse: “Não preciso de nenhum medicamento. Só quero ir para casa!”

No dia do acidente me fizeram ficar no hospital. Mas eu estava inflexível e insistia em ir para casa. Vendo minha determinação, meus filhos finalmente concordaram. Antes de irmos embora, o médico os repreendeu: “Sem cirurgia, ela não conseguirá ficar em pé!”

De volta para casa, deitei-me na cama e continuei recitando: “Falun Dafa é bom. Verdade, Compaixão e Tolerância é bom”. Meu filho estava viajando a negócios, então, quando voltou, sua esposa lhe contou sobre o acidente. Os dois discutiram o assunto e sem me avisar, discretamente, chamaram uma ambulância. Três dias após o acidente, fui levada de maca para um hospital provincial e operada para reparar meu quadril fraturado.

Quando uma enfermeira veio me dar uma infusão após a cirurgia, eu disse a ela: “Sou uma pessoa de fé. Não sinto dor e não preciso disso. Pode jogar fora.” A enfermeira balançou a cabeça e respondeu: “Não posso assumir essa responsabilidade.” Eu a tranquilizei dizendo que realmente não sentia dor. No fundo, eu sabia que era por causa da grande compaixão do Mestre que eu não sentia. Fiquei profundamente grata à ele. Após três dias, recebi alta do hospital.

Depois de voltar para casa, ouvi os ensinamentos do Mestre todos os dias e constantemente, olhava para dentro. Percebi que, desde que voltei para casa após cumprir uma pena de três anos de prisão, eu não tinha sido diligente em fazer as três coisas que os praticantes devem fazer, especialmente em ajudar o Mestre a salvar as pessoas.

Também tive um conflito com meu marido sobre a troca da bateria da minha bicicleta elétrica. Em vez de olhar para dentro, fiquei com raiva e o obriguei a trocar a bateria três vezes. Acho que foi por isso que as velhas forças se aproveitaram de mim e eu sofri o acidente.

Comecei a enviar pensamentos retos e neguei firmemente a interferência. Todos os dias, praticava os exercícios. Comecei a praticá-los na cama, sentada e passei da posição de lótus simples para a posição de lótus completa. Depois, me encostava no guarda-roupa para pratica-los. Ao fazer o quarto exercício, minhas mãos se moviam lentamente para baixo e minhas pernas se dobravam gradualmente. Estranhamente, não doía nada. Mais tarde, consegui ficar em pé firmemente, sem me apoiar em nada. Em pouco mais de três semanas, consegui andar novamente. O mais incrível foi que, desde o momento do acidente até minha total recuperação, nunca senti dor. Não sofri como as pessoas comuns. Como sou afortunada por ter a proteção do Mestre!

Após o acidente, eu disse aos meus filhos: “Aquele trabalhador migrante vem do campo e administra um pequeno negócio de entrega de água potável na cidade. A vida não é fácil para ele. Não vamos tirar um único centavo dele como indenização pelo acidente!” Eles respeitaram minha vontade. Usei meu plano de saúde para cobrir todas as despesas do acidente, incluindo a conta de 30.000 yuans do hospital. E não pedi reembolso pelos cuidados de saúde e alimentação.

Após um acidente de trânsito, o motorista é obrigado a contratar um advogado da Agência de Controle de Trânsito e pagar uma taxa de 100 yuans. Minha nora, que costuma ser cautelosa com gastos, pagou sem hesitar. O trabalhador migrante se ofereceu para pagar, mas minha nora lhe disse: “Não se preocupe! Minha mãe disse que não aceitaremos um centavo seu. Há poucas pessoas como ela. Você tem muita sorte.”

O homem ficou profundamente comovido: “Seria uma honra entregar água potável para sua mãe e toda sua família no futuro.”

Minha nora sorriu: “Obrigada. Agradeço a gentileza, mas não é necessário. Não é fácil ganhar a vida na cidade.”

O homem disse repetidamente: “Por favor, expresse meus sinceros agradecimentos à sua mãe!”