(Minghui.org) A Sra. Yuan Hongying passou seu 70º aniversário (6 de fevereiro de 2025) sob custódia policial por praticar Falun Gong. No dia anterior, ela foi presa em uma estação ferroviária na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, enquanto esperava para embarcar em um trem para o condado de Fuyu, na mesma província onde mora.

Das 14h do dia 5 de fevereiro até cerca das 3h da manhã seguinte, a Sra. Yuan foi interrogada 4 a 5 vezes. Ela não teve permissão para dormir durante toda a noite. Como resultado, ela sentiu tonturas e dores de cabeça.

Após o interrogatório, a polícia mediu a pressão arterial da Sra. Yuan e a pressão sistólica estava em 180 mmHg (quando o normal é 120 ou menos). Mesmo assim, eles a levaram para o Segundo Centro de Detenção da cidade de Harbin para detenção criminal. Sua pressão arterial continuou alta e a pele dos tornozelos infeccionou. Ela também precisava de ajuda para se levantar depois de usar o banheiro.

A Promotoria Ferroviária da Cidade de Harbin emitiu um mandado de prisão formal para a Sra. Yuan em 13 de março de 2025. Ela foi condenada a 3 anos de prisão em meados de julho de 2025 pelo Tribunal Ferroviário da Cidade de Harbin. Os detalhes de sua acusação, julgamento e sentença permanecem desconhecidos.

Esta não é a primeira vez que a Sra. Yuan é perseguida por causa de sua fé, que ela começou a praticar em 1996 e que ela credita por ajudá-la a se recuperar de sua doença cardíaca, asma e colecistite. Por se recusar a abandonar o Falun Gong, após o início da perseguição em 1999, ela foi repetidamente presa e detida.

A Sra. Yuan foi presa em 2001 e detida por 40 dias. Ela foi presa novamente em 2003. A polícia a espancou e a condenou a 2 anos no Campo de Trabalho Forçado de Shuanghe. Ela foi forçada a trabalhar 16 horas por dia sem remuneração e também foi submetida a intensa lavagem cerebral.

A Sra. Yuan foi para Xangai para ajudar a cuidar de seu neto em 2012 e foi presa em 9 de maio de 2012. Ela foi condenada a 3,5 anos pelo Tribunal Distrital de Hongkou em 19 de novembro de 2012. Ela foi torturada na Prisão Feminina de Songjiang de forma tão grave que precisou ser hospitalizada.

Em 2021, as autoridades suspenderam a aposentadoria da Sra. Yuan. Ela foi presa novamente em 6 de maio de 2023 e libertada sob fiança após pagar uma multa.

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