(Minghui.org) Desde o início da perseguição ao Falun Gong em julho de 1999, inúmeros praticantes do Falun Gong foram perseguidos, presos, detidos, torturados e, ou tiveram seus órgãos extraídos em vida. Até o momento, mais de 5.200 casos de morte foram confirmados. No entanto, acredita-se que esta seja apenas a ponta do iceberg de todo o número de mortos na perseguição.
No condado de Jianwei, província de Sichuan, uma estudante do ensino médio desapareceu há 10 anos e seus pais se preocupam dia e noite se ela foi vítima da perseguição.
A Sra. Cai Xumei, então com 17 anos, era aluna do primeiro ano e também monitora da 7ª turma da Escola Secundária Xiaogu, no condado de Jianwei. Ela morava em um armazém transformado em dormitório, do lado de fora da escola, e usava o andar de cima, no primeiro quarto do corredor.
A Sra. Cai desapareceu entre a madrugada de 2 de julho de 2015 e a madrugada de 3 de julho de 2015. Alguns colegas a viram na noite de 2 de julho durante o período de estudo individual, mas ela desapareceu pela manhã. Seu professor, Sr. Li Yuanzhong, contatou sua família por volta das 17h do dia 3 de julho de 2015.
Quando a família da Sra. Cai chegou ao dormitório, viu suas roupas e suas malas e imediatamente foi à delegacia de polícia para relatar seu desaparecimento. Policiais da Delegacia de Xiaogu se recusaram a abrir um processo contra ela após encontrarem um livro do Falun Gong em sua mala.
A família da Sra. Cai retornou à delegacia no dia seguinte para solicitar a abertura do caso. A polícia disse que estava ocupada e interessada apenas em coletar informações sobre a prática do Falun Gong pela Sra. Cai.
No terceiro dia, 5 de julho, um dos familiares foi à delegacia novamente. Desta vez, a polícia informou que a Sra. Cai havia cometido suicídio. O familiar pressionou a polícia: "Vocês têm alguma prova? Onde está o corpo dela? Vocês deveriam pelo menos encontrar o corpo dela antes de concluir que ela cometeu suicídio." Só então a polícia concordou em procurá-la. Eles apreenderam sua foto e informações relevantes para o caso.
Dez dias depois, a família da Sra. Cai foi à delegacia para solicitar informações atualizadas. A polícia pressionou a família a indicar onde procurar e disse que a família teria que arcar com as despesas de viagem. Como a família não tinha condições financeiras para isso, a polícia interrompeu o trabalho no caso.
Já se passaram 10 anos desde o desaparecimento da Sra. Cai e sua família ainda está esperando que ela volte para casa.
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