​Algumas reflexões sobre as prisões em massa em nossa área

(Minghui.org) Após uma longa operação de vigilância, a polícia da nossa região prendeu alguns praticantes no ano passado. Esses praticantes estavam envolvidos em locais de produção de materiais de esclarecimento da verdade, suporte técnico, grupos de estudo do Fa e assim por diante, então suas prisões tiveram um grande impacto sobre nós na região.

Muitos fatores contribuíram para essa onda de perseguição, mas acreditamos que as principais razões incluem a maneira como nossos principais locais de produção de materiais são operados, relacionamentos impróprios entre homens e mulheres, uma tendência a depender dos outros e ignorar as irregularidades entre os praticantes.

Até onde sabemos, muitos dos que foram presos não se importavam muito em cultivar seu xinxing, enquanto outros mantinham distância dos colegas praticantes por muito tempo devido a conflitos. Alguns viviam sob o mesmo teto, mas não conseguiam superar seus ressentimentos e pararam de se falar. Alguns, para ganhar a vida, publicavam propaganda enganosa e enganavam as pessoas. Alguns deles apenas distribuíam materiais e deixavam que os colegas praticantes os sustentassem financeiramente por um longo tempo, enquanto outros não suportavam a solidão e frequentemente visitavam os colegas praticantes. Um deles não suportava nem ficar em casa sem ter com quem conversar.

Como cultivadores do Dafa, devemos abandonar o sentimentalismo, mas devido aos nossos apegos, as noções humanas muitas vezes acabam se intrometendo, e alguns praticantes chegam ao ponto de abrigar inveja e, como as pessoas comuns, se apegam emocionalmente aos colegas praticantes.

Eles negligenciam a segurança e se comunicam pelo celular, se preocupam uns com os outros e frequentemente se reúnem para refeições sem perceber que isso é um problema. Por não cultivarem seu xinxing, costumam ficar sonolentos ao estudar o Fa, fazer os exercícios e enviar pensamentos retos.

Um dos presos é um praticante que produz materiais há muito tempo e possui grande habilidade técnica. Os praticantes frequentemente o procuravam em busca de ajuda, o que o deixava muito ocupado. Mesmo sem ter muito tempo livre para estudar o Fa, ele gostava de visitar outros praticantes e fofocar. Quando outros praticantes o lembravam de não fazer isso, ele não levava a sério.

Ele é solteiro e suas interações com as praticantes não eram adequadas. Por exemplo, ele lhes dava presentes. Antes de ser preso, ele costumava andar de bicicleta elétrica. A polícia instalou um rastreador em sua bicicleta e monitorou seu telefone. Eles o seguiram por um longo tempo, o que lhes permitiu rastrear a localização de outros locais de produção de materiais.

Como parte de sua “força-tarefa especial”, a polícia instalou câmeras de vigilância perto das casas dos praticantes que acabaram sendo presos, monitorando-os por mais de um ano antes de realizar a prisão em massa.

O fato de alguns praticantes confiarem excessivamente em outros ou até mesmo adorarem ou concordarem com comportamentos inaceitáveis é outro fator importante que levou à perseguição.

Para ser justo, ninguém pretendia que alguns locais de produção de materiais em nossa área se tornassem grandes no começo, mas com mais demandas e a necessidade de salvar mais pessoas, os locais se tornaram cada vez maiores, e os requisitos de segurança foram ignorados.

Outro fator importante é que alguns praticantes não estão dispostos a superar suas próprias noções e evitam instalar locais de coleta de materiais em suas próprias casas. Por muito tempo, eles dependeram de terceiros para obter materiais, o que deu às autoridades a oportunidade de rastrear a rota de distribuição dos nossos materiais e armar uma armadilha.

Outro fator pode ser que tendemos a olhar as coisas apenas da nossa própria perspectiva e não conseguimos ver quanto trabalho nossos colegas que operam os locais de produção de materiais assumem.

Precisamos refletir seriamente: será que, por sempre exigirmos mais materiais, esses praticantes tiveram que reduzir o tempo de estudo do Fa para atender às nossas demandas? Esta lição já é uma realidade bem diante de nós.

Em relação a dar presentes uns aos outros casualmente, gostaríamos de lembrar aos colegas praticantes que se questionem: Por que eu quero dar um presente a alguém? O que eu quero alcançar? Meu apego às emoções e aos sentimentos pessoais é muito forte?

Devemos refletir sobre a prisão em massa: colegas praticantes estão sendo perseguidos. Será que isso também se deve, em parte, às nossas próprias brechas no cultivo? Ao cedermos aos seus apegos humanos, não os estávamos, na verdade, empurrando-os ainda mais para baixo?

Os artigos nos quais cultivadores compartilham seus entendimentos geralmente refletem a percepção de um indivíduo em um determinado momento, com base em seu estado de cultivo, e são oferecidos com o objetivo de possibilitar a elevação mútua.