(Minghui.org) Nasci em uma família intelectual na década de 1970. Meu pai se formou em uma universidade prestigiada e trabalhava em um instituto de pesquisa, enquanto minha mãe era formada em uma escola técnica. Criada em um ambiente tão acadêmico, eu deveria ter me tornado uma pessoa culta e instruída. Mas a realidade foi bem diferente. Minhas primeiras memórias de infância foram marcadas por discussões intermináveis: a “guerra fria” entre meus pais, fugas de casa e ameaças de divórcio. Não é difícil imaginar o profundo trauma psicológico que uma criança sofre crescendo nesse ambiente.
Meu pai tinha uma personalidade extrema, algo que parecia ser comum em sua família e que foi reforçado pela cultura autoritária do Partido Comunista Chinês. Minha irmã mais velha era independente e criativa; não gostava de ser controlada e, por isso, era frequentemente espancada e repreendida por ele. Uma vez, ela usou o dinheiro que ganhou no Ano Novo para comprar uma jaqueta vermelha de cetim impermeável. Usou apenas um dia. Quando meu pai viu, achou chamativa demais e proibiu que ela a usasse novamente. Quando ela retrucou, ele ficou ainda mais furioso, jogou a jaqueta no fogão e a queimou. Minha irmã chorou tanto que seu rosto ficou contorcido.
Ela chorava de raiva e medo até dormir, o que a levou a desenvolver enxaquecas tão fortes que batia a cabeça contra a parede. Quando desobedecia novamente, meu pai a espancava e gritava. Quando ela chorava mais ainda, ele tentava silenciá-la amarrando um pano em volta de hashis e enfiando em sua boca. Fechava as cortinas como se estivesse escondendo um assassinato. Eu, apavorada, me escondia em um canto, com as pernas tremendo, sem ousar emitir um som. Quando ele me notava, me arrastava e também me batia. Essa foi minha infância. Toda vez que minha irmã apanhava, eu também apanhava.
Qjuando minha irmã entrou na fase adulta, ela encontrou um namorado, mas nossos pais se opuseram fortemente. Após uma briga intensa, ela foi para as montanhas e tomou um frasco de pílulas para dormir com bebida alcoólica. Por sorte, dois irmãos que colhiam cogumelos a encontraram inconsciente e a levaram ao hospital. Sua vida foi salva, mas ela foi diagnosticada com depressão. Tentou suicídio mais de 12 vezes, sem sucesso. Finalmente, aos 34 anos, tirou a própria vida se enforcando com um par de meias.
Quando criança, minha irmã foi enviada para viver com nossa avó no campo. Minha mãe frequentemente brigava com meu pai e voltava para a casa dos pais, às vezes por meses, me deixando sozinha com ele. Ninguém lavava minhas roupas, que ficavam duras e encardidas. Meu corpo cheirava mal, os colegas me evitavam e os professores me repreendiam. Eu comia pães de milho secos todos os dias. Ao abrir a tampa da panela, não havia vapor — os pães estavam crus por dentro, quase impossíveis de comer. Eu sentia tanta fome que minha visão escurecia e precisava me agachar para não desmaiar.
A desnutrição me deixou frágil. Eu era magra, doente, e faltava à escola por meses a cada ano. Com o tempo, minha personalidade se tornou extrema. Eu era emocionalmente instável, explosiva, brigava sem pensar nas consequências.
Em 1997, minha mãe e eu tivemos a grande sorte de começar a praticar Falun Dafa. O Dafa curou as feridas do meu coração e purificou minha alma. A prática me transformou de uma pessoa egoísta e agressiva em alguém gentil, resiliente e generosa.
Eu sofria de doenças cardíacas, pneumonia crônica, bronquite, gastrite, enterite, inflamação pélvica, hemorroidas e insônia. Pesava menos de 40 kg e não conseguia sair de casa em dias de vento. Meus colegas zombavam da minha aparência frágil. Após começar a cultivar, todas essas doenças desapareceram. Passei a comer bem, dormir profundamente e não me cansava, por mais que trabalhasse.
Meus pais também tinham muitos problemas de saúde e se aposentaram cedo. Depois que minha mãe começou a praticar, todas as doenças desapareceram. Há mais de 20 anos, ela não toma um único comprimido. As rugas sumiram, e seu semblante antes tenso se tornou gentil. Meu pai também melhorou. Tornou-se forte, com audição e visão excelentes, aparentando pelo menos 10 anos a menos. Seu temperamento melhorou muito. Ele disse que nós o “assimilamos” e o tornarmos uma boa pessoa.
Embora apoiasse nossa prática, ele era contra esclarecermos a verdade. Tinha medo de que fôssemos perseguidas e colocássemos a família em risco. Achava egoísta sairmos para contar às pessoas sobre a perseguição. Mas, após tantos anos, nunca fomos perseguidas.
Eu saía uma ou duas vezes por dia para distribuir panfletos. Meu pai sabia, mas nunca me confrontou. Apenas dizia que sentia muita pressão — temia que algo me acontecesse, que a família fosse implicada ou que perdesse a aposentadoria. Mas este ano, ele finalmente compreendeu e aceitou nossos esforços.
Ao longo dos anos, meu pai fez o possível para nos proteger. Por isso, o Mestre também o abençoou. Ele sofria de insônia crônica, mesmo tomando seis pílulas para dormir. Também tinha ansiedade e pensamentos obsessivos. Agora, dorme bem. Tinha pressão alta, diabetes e gota, e não podia comer alimentos gordurosos. Hoje, come de tudo. Até a fibrilação atrial desapareceu. Ele cultiva e cuida da horta.
Minha tia obteve um exemplar do Zhuan Falun anos atrás e o lê com frequência. Seu marido começou a ler com ela e se recuperou de um AVC. Ela tinha problemas cardíacos e pulmonares, mas se recuperou e ganhou mais de 5 kg no último inverno. Nesta primavera, caminhou do vale da montanha com uma cesta de ovos frescos para nos dar. Estava corada, saudável e animada.
Meu tio mais velho e sua família também conhecem a verdade sobre a perseguição. Todos renunciaram ao PCC, à Liga da Juventude e aos Jovens Pioneiros, e recitam com frequência: “Falun Dafa é bom, Verdade-Compaixão-Tolerância é bom.” No verão passado, sua esposa teve uma hemorragia cerebral e ficou duas semanas no hospital. No início, não conseguia se cuidar e apresentava sintomas cardíacos. Mas logo melhorou e, no inverno, estava totalmente recuperada.
Meu tio teve o polegar decepado por uma serra elétrica, mas não sentiu dor. Todos disseram que o Mestre o protegeu. Nesta primavera, demos a ele um reprodutor de áudio com as palestras do Mestre, e ele e sua esposa as ouvem com frequência.
Minha tia mais velha tem 81 anos. Dois anos atrás, teve um ataque cardíaco e desmaiou na rua. Foi salva a tempo. No verão passado, foi diagnosticada com linfoma. Durante a quimioterapia, teve uma crise de depressão e vomitou sangue. Mas, surpreendentemente, todas as doenças desapareceram no inverno. Hoje vive em paz em um asilo, come e dorme bem, sem crises emocionais. Anos atrás, ela ouvia as palestras do Mestre e recitava “Falun Dafa é bom.” O Mestre cuidou dela e purificou seu corpo.
A esposa do meu primo começou a praticar Dafa há 10 anos. Tinha vários problemas de saúde e tomava muitos remédios, sem sucesso. Chegou à insuficiência cardíaca terminal. Depois que começou a cultivar, todas as doenças desapareceram. Hoje, aos 70 anos, é ágil, cheia de energia e pratica os três princípios.
Meu primo passou por cirurgia cardíaca e depois de tireoide. Ficou muito debilitado. Mas após ler o Zhuan Falun por alguns meses, se recuperou. Hoje cultiva, vende produtos, coleta recicláveis e faz bicos. Nunca fica parado.
Este ano, meu tio nos visitou, e meu pai o incentivou a fazer boas ações e cultivar o caráter. Compartilhei com eles os princípios do Mestre — como abandonar o ressentimento e a competitividade, como falar com consideração, encontrar alegria nas dificuldades e ver a perda como bênção. Eles concordaram com tudo, e meu pai comentou como eu havia cultivado bem. Meu tio perguntou: “Você também cultiva?” Meu pai sorriu e disse: “Sim, tenho o Dao no coração.” Ele já havia lido o Zhuan Falun e, com o tempo, passou a aplicar os princípios da Verdade-Compaixão-Tolerância. Eu disse: “A insônia, a doença cardíaca e a gota do meu pai desapareceram.” Meu tio perguntou: “Tudo isso pode ser resolvido com cultivo?” Meu pai exclamou: “Sim!”
Na véspera do último Ano Novo Chinês, após o jantar de reunião da família, meu pai falou com o coração: “O Mestre Li Hongzhi ensina as pessoas a seguirem o caminho do bem. Ele salvou muitas pessoas e famílias! Agora eu entendo — salvar pessoas e fazer o bem não é apenas pelos outros. É por nós mesmos, para trazer bênçãos para nós e para nossas famílias!”
O Mestre organizou para que eliminemos o carma e os apegos humanos, e para que cultivemos verdadeiramente a nós mesmos durante o processo de salvar as pessoas. Deixamos de lado o desejo por fama, ganho e emoção. Também cultivamos a compaixão e, ao alcançarmos nossa própria elevação espiritual, ajudamos a salvar os seres sencientes que têm uma conexão predestinada conosco.
A conduta reta dos praticantes permite que as pessoas ao nosso redor testemunhem a beleza do Falun Dafa e sintam seu poder. Como resultado, elas mudam sua atitude em relação ao Dafa e passam a acreditar firmemente que o Dafa pode salvá-las. Essa é a escolha dos seres sencientes — e também a escolha para o futuro do universo!
Copyright © 1999-2025 Minghui.org. Todos os direitos reservados.