Mãe de dois filhos é condenada a 6,5 anos por praticar Falun Gong

Home > Perseguição > Casos de perseguição

27 de julho de 2025 | Escrito por um correspondente do Minghui na província de Shaanxi, China

(Minghui.org) Uma moradora da cidade de Tongchuan, província de Shaanxi, foi condenada a 6,5 anos de prisão em 8 de julho de 2025 por praticar Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.

A Sra. Yang Qiaoli, mãe de dois filhos em idade escolar, foi presa em 8 de janeiro de 2024 e recebeu um mandado de prisão formal um mês depois, em 8 de fevereiro. Dois de seus irmãos foram detidos por 15 dias quando tentaram libertá-la. Veja os artigos relacionados para obter detalhes sobre sua prisão.

Um advogado de Pequim representou a Sra. Yang. O capitão Fu Hong'an, da Divisão de Segurança Interna do Distrito de Yintai, apresentou uma queixa contra o advogado e seu escritório de advocacia ao Departamento Judicial de Pequim, acusando-o de “ousar defender um praticante do Falun Gong”.

O promotor Gao Guanghua, do Ministério Público do distrito de Yintai, ligou para o escritório de advocacia para perguntar se o advogado realmente estava na folha de pagamento. Gao também perguntou se o proprietário do escritório de advocacia sabia que o advogado estava representando uma praticante do Falun Gong.

Gao ligou posteriormente diretamente para o advogado e perguntou se ele concordava que o Falun Gong era uma seita. O advogado respondeu que nem ele nem Gao tinham credenciais para abordar essa questão de se um sistema de crenças era uma seita e que isso não era decidido por nenhuma agência governamental. Ele também apresentou documentos legais atestando o fato de que nenhuma lei na China criminaliza o Falun Gong ou o rotula como uma seita e que a proibição dos livros do Falun Gong foi suspensa em 2011.

Gao recusou-se a aceitar os documentos legais e o pedido do advogado para arquivar o caso. Ele prosseguiu com a acusação da Sra. Yang em uma data desconhecida.

O Tribunal Distrital de Yintai julgou o caso em 29 de agosto de 2024. O irmão e a irmã da Sra. Yang não foram autorizados a comparecer ao julgamento ou representá-la como defensores não advogados.

Após o julgamento, a polícia levou a Sra. Yang imediatamente para fora do tribunal. Ela teve a oportunidade de ver seus irmãos do lado de fora.

Um veredito de culpada foi emitido contra a Sra. Yang em 8 de julho de 2025. O juiz presidente Qiao Yanfang, os juízes Jiang Yanqing e Guo Junfeng, o assistente dos juízes Zhang Zhuxin e os escrivães Tian Chao e Li Guozhen assinaram a decisão.