(Minghui.org) A polícia malaia prendeu 76 praticantes do Falun Gong em 13 de abril de 2025, dois dias antes da visita do líder chinês Xi Jinping. Os praticantes foram libertados duas semanas após a partida de Xi. Três meses depois, vários dos praticantes detidos visitaram o Gabinete do Secretário-Chefe do Governo da Malásia. Apresentaram uma declaração detalhando a prisão dos 76 praticantes e exigiram que o governo conduzisse uma investigação sobre o incidente.
Os praticantes chegaram ao Gabinete do Secretário-Chefe às 10h do dia 15 de julho e se encontraram com um representante. Os praticantes apelaram às autoridades para:
1. Revisitar o incidente de 13 de abril e garantir uma investigação justa e transparente. O processo deve ser constitucional e respeitar os princípios dos direitos humanos.
2. Garantir que a aplicação da lei respeite a liberdade de religião e expressão dos cidadãos malaios.
3. Fornecer uma declaração oficial sobre o motivo das prisões e detenções dos praticantes, bem como a direção de quaisquer investigações futuras.
4. Devolver os pertences pessoais confiscados ilegalmente dos praticantes.
Para estabelecer um canal de comunicação eficaz e melhorar o relacionamento entre o público e as autoridades policiais, os praticantes sugeriram que o governo abra um diálogo.
O representante do governo reconheceu os pedidos dos praticantes e prometeu transmitir suas declarações ao Secretário-Chefe. Os funcionários presentes passaram a compreender melhor a situação, bem como fatos básicos sobre o Falun Gong.
Os praticantes também apresentaram cópias de sua declaração ao Departamento do Interior e ao Departamento de Polícia local e pediram que as autoridades dessem atenção ao assunto.
Os praticantes ficaram satisfeitos com o resultado das reuniões. "A medida que tomamos abriu caminho para uma comunicação eficaz com o governo", disse um praticante.
Representante do Gabinete do Secretário-Chefe do Governo da Malásia aceita a declaração dos praticantes do Falun Gong
Contexto
Em 13 de abril de 2025, dois dias antes da visita do líder chinês Xi Jinping à Malásia, a polícia invadiu uma residência particular em Kuala Lumpur e prenderam 76 praticantes do Falun Gong que estudavam um livro do Falun Gong. Suspeita-se que a operação policial tenha sido resultado de pressão do Partido Comunista Chinês (PCC). Esta é a primeira prisão em massa de praticantes do Falun Gong na Malásia.
47 cidadãos malaios e 29 cidadãos chineses foram presos naquele dia. Alguns dos presos eram idosos e menores; o mais novo tinha 10 anos. Vários praticantes chineses fugiram da China para escapar da perseguição do Partido Comunista Chinês ao Falun Gong e mantiveram o status de refugiados da ONU.
Durante o interrogatório, a polícia perguntou repetidamente aos praticantes se eles sabiam que Xi estava visitando a Malásia e se planejavam realizar algum evento durante a visita. Os praticantes malaios foram libertados sob fiança em 17 de abril, dia da partida de Xi. Os cidadãos chineses foram libertados duas semanas depois.
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