​Guarda da cela diz as praticantes do Falun Gong que elas deveriam "doar" seus órgãos

(Minghui.org) Após sete praticantes do Falun Gong na cidade de Lingyuan, província de Liaoning, serem presos juntos, dois deles foram solicitados a doar seus órgãos. Eles se recusaram, cientes da extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong, sancionada pelo Estado.

A Sra. Wang Xiuyu, o Sr. Wu Dianming, a Sra. Zhang Hongmi, a Sra. Song Shuzhi, a Sra. Liang Jin'e e a Sra. Wang Liying foram presos em 8 de maio de 2025 enquanto estudavam livros do Falun Gong na casa do praticante Cheng, cujo primeiro nome não era conhecido.

Mais de dez policiais invadiram a casa, prenderam a Sra. Wang Liying, natural do condado vizinho de Jianping, que estava fugindo para evitar a perseguição, e a arrastaram até uma viatura policial. A polícia também filmou os seis praticantes restantes e os ameaçou para que não falassem nem se movessem. A Sra. Liang desmaiou durante a prisão e foi levada até a viatura policial.

A polícia confiscou os livros do Falun Gong de todos os sete praticantes e invadiu suas casas. Eles revelaram que os monitoravam muito antes das prisões.

Com exceção da Sra. Wang Liying (cujo local de detenção atual permanece desconhecido), os outros seis praticantes foram levados à Delegacia de Polícia de Sanshijiazi para interrogatório. Seus familiares também foram intimados à delegacia e obrigados a assinar determinadas declarações. Todos os seis praticantes foram liberados à noite, após cada um pagar uma multa de 1.000 yuans.

Os seis praticantes foram chamados à delegacia no dia seguinte. Amostras de sangue foram colhidas à força das Sras. Song e Liang, e cada uma foi condenada a dez dias de detenção. Os outros quatro praticantes foram liberados devido à idade avançada.

O marido da Sra. Liang ficou incapacitado após sofrer um derrame. Sua família o carregou para a delegacia, exigindo que ela fosse liberada para cuidar do marido. A polícia disse que isso não era da conta deles.

A polícia levou inicialmente a Sra. Song e a Sra. Liang ao Hospital Municipal de Chaoyang para exames médicos. Ambas apresentaram problemas de saúde e tiveram sua entrada negada pela Prisão Municipal de Chaoyang. [A cidade de Lingyuan é uma cidade de nível distrital sob a jurisdição da cidade de Chaoyang. Lingyuan não possui um centro de detenção feminino. Todas as praticantes do Falun Gong presas ali seriam enviadas para a Prisão Municipal de Chaoyang].

A polícia então levou a Sra. Song e a Sra. Liang para o Hospital do Condado de Chaoyang. Conversaram com o médico por meia hora. Quando levaram as praticantes de volta a cela, a prisão concordou em aceitá-las.

Na prisão, ambos as praticantes tiveram novamente suas amostras de sangue coletadas. Os guardas também tiraram suas fotos e coletaram suas impressões digitais. Uma guarda disse a elas: “Vocês não enfatizam a compaixão? Vocês deveriam doar seus órgãos para aqueles que precisam deles. Se concordarem, podem assinar o termo de consentimento”.

“Isso [extração de órgãos em vida] não é matar pessoas?”, responderam as praticantes.

“Vocês podem doar suas córneas e outros órgãos quando morrerem”, disse a guarda.

Após dez dias de detenção, as duas praticantes foram libertadas. A polícia extorquiu mais 500 yuans da família da Sra. Song, alegando que era o custo do exame físico dela.

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