​Morador de Shanxi condenado à liberdade condicional por praticar o Falun Gong e demitido do seu local de trabalho

(Minghui.org) O Sr. Liu Jinsheng, de 50 anos, do Condado de Anze, cidade de Linfen, província de Shanxi, foi condenado a três anos de prisão, com quatro anos de liberdade condicional, em dezembro de 2024, por praticar o Falun Gong. Seu recurso foi rejeitado em 26 de fevereiro de 2025.

O Sr. Liu, nascido em abril de 1975 e ex-funcionário da Companhia Elétrica do Condado de Anze, foi preso em 4 de julho de 2023 por Geng Xiaochun e mais de dez outros policiais da Divisão de Segurança Doméstica do Condado de Anze. A polícia invadiu sua casa e confiscou seus livros do Falun Gong, computador, pen drives e quatro celulares. Ele se recusou a assinar os autos do caso e negou todas as acusações contra ele. Foi libertado sob fiança naquela noite, mas permaneceu sob vigilância rigorosa.

O policial Geng ligou para o Sr. Liu em 25 de outubro de 2023 e o enganou, levando-o à delegacia de polícia, dizendo que encerrariam o caso. Como o Sr. Liu ainda se recusou a cooperar com a polícia, eles o detiveram por duas semanas no dia seguinte. Duas semanas depois, o levaram para um centro de lavagem cerebral, onde mais de dez funcionários trabalharam especificamente nele. Ele foi libertado sob fiança um mês depois.

A polícia encaminhou o caso do Sr. Liu à Procuradoria da Cidade de Huozhou em 17 de janeiro de 2024. O promotor o indiciou em 18 de abril de 2024.

Em setembro de 2024, o Tribunal da Cidade de Huozhou realizou uma audiência a portas fechadas do caso do Sr. Liu, com a presença apenas dos funcionários do tribunal e de seu advogado. Em 25 de dezembro de 2024, o juiz anunciou que condenaria o Sr. Liu a três anos de prisão, quatro anos de liberdade condicional e uma multa de 5.000 yuans. Ele recorreu ao Tribunal Intermediário da Cidade de Linfen, que decidiu manter sua sentença original em 26 de fevereiro de 2025, sem realizar uma audiência.

Em abril de 2025, a Empresa de energia do condado de Anze foi forçada a demitir o Sr. Liu. Ele agora está sendo monitorado de perto pela polícia local e pelo Departamento de Justiça, e não tem permissão para sair da cidade.

Perseguição anterior

O Sr. Liu começou a praticar o Falun Gong em dezembro de 1998. Depois que o regime comunista chinês ordenou a perseguição em julho de 1999, ele foi repetidamente preso e detido por defender sua fé.

O Sr. Liu foi à Praça da Paz Celestial, em Pequim, em dezembro de 2000, para apelar pelo direito de praticar o Falun Gong. Foi preso e mantido no Centro de Detenção do Distrito de Fengtai por sete dias. Foi severamente torturado. A polícia pisoteou seu tornozelo e ele ficou impossibilitado de andar. Seu rosto estava inchado devido aos espancamentos. Também jogaram água fria em suas roupas. Depois de ser levado de volta para Linfen, foi detido por mais duas semanas e rebaixado de cargo.

O Sr. Liu foi preso novamente em 2008 por distribuir materiais informativos sobre o Falun Gong. Ele foi rebaixado novamente no trabalho e teve seu salário reduzido.

A próxima prisão do Sr. Liu ocorreu em 11 de abril de 2010, em frente à sua casa, por enviar mensagens de texto sobre o Falun Gong. Ele foi detido por quatro dias e depois colocado em prisão domiciliar por dois meses. Em 25 de junho de 2010, foi levado ao Campo de Trabalho Forçado de Xindian para cumprir uma pena de dois anos. Foi severamente torturado e forçado a trabalhar sem remuneração. A polícia continuou a monitorá-lo e a assediá-lo regularmente após sua libertação em 5 de junho de 2012.

Em 2021, a filha do Sr. Liu passou no vestibular para uma universidade de aviação militar, mas não foi admitida depois que a escola descobriu que o Sr. Liu praticava o Falun Gong durante a verificação de antecedentes políticos da escola.