(Minghui.org) Os chineses sabem que são explorados pelo Partido Comunista Chinês (PCC), mas se sentem impotentes. Costumam se autodenominar, em tom de brincadeira, “alhos-porós” ou “homens-minas”.
O alho-poró é saboroso e fácil de cultivar. Pode-se colhê-lo repetidamente em uma única estação e ano após ano. Seja perdendo dinheiro como investidores individuais para grandes players do mercado financeiro, seja sendo explorado por grandes empresas como consumidores, o cidadão comum perde repetidamente, mas está indefeso.
“Homem-mina” é um termo relativamente novo. Logo após o termo surgir na internet chinesa em 2023, foi proibido pela censura do Partido Comunista Chinês (PCC). A definição na versão chinesa da Wikipédia é: “Pessoas que nasceram para serem usadas como consumíveis”. Tudo em um cidadão chinês pode ser explorado, dinheiro, bens materiais, até mesmo seus corpos. Ao contrário do alho-poró, que volta a crescer após a colheita, as pessoas não são renováveis. A transição na terminologia de alho-poró para homem-mina reflete o crescente desespero dos cidadãos chineses: eles são explorados quando são úteis, mas são descartados assim que são considerados inúteis.
Seus órgãos podem não pertencer a você
Algumas notícias na internet chinesa são preocupantes. Aqui estão dois exemplos recentes:
No dia 07 de abril de 2025, TANK, um cantor popular taiwanês, postou um artigo no Weibo (uma plataforma de mídia social chinesa), anunciando que no 21 de novembro de 2024, passou por uma cirurgia de transplante de coração e fígado em Hangzhou, China. O procedimento ocorreu no Segundo Hospital Afiliado da Faculdade de Medicina da Universidade de Zhejiang e foi informado que os órgãos vieram de uma pessoa com morte cerebral.
No dia 11 de janeiro de 2023, médicos do Hospital Renji da Universidade Jiao Tong de Xangai publicaram um artigo no American Journal of Transplantation: “Peso e idade mínimos de doadores de rim: transplante renal em bloco de doadores neonatais prematuros com peso inferior a 1,2 kg para receptores adultos”. Em dois casos relatados na publicação, os pais aceitaram a retirada da terapia de suporte de vida (WLST) de seus bebês, dois e três dias após o nascimento.
Há muitas perguntas sem resposta relacionadas a transplantes de órgãos na China. Devido à cultura tradicional chinesa, a doação de órgãos é rara e encontrar um órgão compatível pode ser desafiador devido ao tipo sanguíneo, tipo de tecido etc. No entanto, muitos hospitais chineses se gabam de que os órgãos estão prontamente disponíveis em curtos prazos de tempo. Então, de onde vêm esses órgãos?
Muitas pessoas acreditam que a extração forçada de órgãos de pessoas vivas é comum na China, o que explica o desaparecimento de tantas crianças e estudantes. Desde 2007, um grande conjunto de evidências indica que a extração forçada de órgãos de praticantes vivos do Falun Gong é realizada por meio da enorme cadeia de fornecimento de órgãos do Partido Comunista Chinês.
State Organs, um documentário lançado em 2024, expõe esse crime horrível com base em sete anos de pesquisa, incluindo entrevistas com inúmeras vítimas e testemunhas. Um entrevistado participou pessoalmente da extração forçada de órgãos. O filme mostra que esse crime existe na China há 25 anos e continua até hoje.
Em termos simples, os órgãos dos chineses pertencem ao PCC e o regime pode retirá-los sempre que necessário. Essa extração forçada de órgãos começou com os praticantes do Falun Gong perseguidos e agora se expandiu para outras populações, literalmente transformando cidadãos chineses comuns em “minas humanas”.
Romper laços com o PCC
A extração forçada de órgãos é apenas uma das muitas brutalidades do Partido Comunista Chinês (PCC). Desde que o regime assumiu o poder em 1949, pelo menos 80 milhões de pessoas morreram em consequência de suas inúmeras campanhas políticas, causando uma dor imensurável a inúmeras famílias.
Essas tragédias podem ser rastreadas até o Manifesto Comunista publicado em 1848, que começa com: “Um espectro assombra a Europa, o espectro do comunismo”. Depois dos milhares que morreram durante a Comuna de Paris e na União Soviética, o espectro comunista se fortaleceu na China por meio de uma violência sem precedentes.
O espectro controla a mente das pessoas. Aqueles que se juntam a uma organização do PCC, incluindo suas organizações juniores, os Jovens Pioneiros ou a Liga da Juventude Comunista, devem jurar dedicar suas vidas ao regime. Isso dá ao PCC uma razão “legítima” para controlar o povo chinês. Isso também significa que somente se retirando das organizações do PCC, como mais de 445 milhões de chineses já fizeram, é possível evitar ser eliminado junto com o regime quando ele encontrar seu fim inevitável.
Dada a crescente influência global do Partido Comunista Chinês e a disseminação agressiva da ideologia comunista, muitas pessoas fora da China foram enganadas e não percebem o que a “comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade” proposta pelo Partido Comunista Chinês realmente significa. Uma análise das décadas de derramamento de sangue e mentiras deixadas pelo Partido Comunista Chinês destaca claramente a importância de romper os laços com o regime antes que seja tarde demais.
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