(Minghui.org) A família da Sra. Zhang Yuzhen na cidade de Yinchuan, Região Autônoma de Ningxia Hui, confirmou no início de fevereiro de 2025 que ela havia sido levada para a Prisão Feminina de Ningxia para cumprir uma pena de 1,5 anos por causa da sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1990.
A Sra. Zhang foi presa em 28 de fevereiro de 2024, depois que alguém que trabalhava em um salão de cabeleireiro a denunciou por colocar materiais informativos do Falun Gong na cesta de uma bicicleta em frente ao salão. A Procuradoria Distrital de Xixia aprovou sua prisão em 13 de março e a indiciou em uma data desconhecida.
A Sra. Zhang compareceu no Tribunal Distrital de Xixia em 26 de agosto de 2024 e foi condenada a 1,5 anos com uma multa de 5.000 yuans em 28 de outubro de 2024. Depois que ela recorreu ao Tribunal Intermediário da Cidade de Yinchuan, seu advogado e filha (que serviu como sua defensora familiar não-advogada) repetidamente pediram uma audiência aberta de seu caso. O juiz de apelações negou seu pedido e ordenou que eles apresentassem sua declaração de defesa por escrito. Quando o advogado se recusou a apresentar a declaração de defesa e insistiu em ter uma audiência, o escritório de justiça local e seu próprio escritório de advocacia o pressionaram a cumprir a ordem do juiz. A filha da Sra. Zhang também foi assediada e teve que enviar sua declaração de defesa.
Em sua própria carta de apelação, a Sra. Zhang disse que muitas de suas doenças, incluindo cálculos biliares, problemas estomacais e reumatismo, desapareceram depois que ela começou a praticar o Falun Gong. Ela vive pelos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância e se esforça para ser uma boa pessoa. Ela disse que nenhuma lei na China criminaliza a prática de Falun Gong e que ela não prejudicou ninguém ou violou nenhuma lei ao praticar sua fé. Ela exigiu uma absolvição.
O advogado da Sra. Zhang apontou em sua declaração de defesa que o promotor não forneceu nenhuma evidência para mostrar como sua cliente “minou a aplicação da lei com uma organização de culto”, o pretexto padrão usado pelo sistema judicial do regime comunista para condenar os praticantes do Falun Gong.
De acordo com o advogado, em primeiro lugar, o promotor não mostrou evidências para provar o suposto envolvimento da Sra. Zhang em qualquer organização de culto (na verdade, nenhuma lei na China jamais designou o Falun Gong como um culto). Em segundo lugar, não havia evidências para mostrar como a Sra. Zhang prejudicou a aplicação da lei e causou danos a qualquer pessoa ou à sociedade em geral. O advogado pediu ao juiz que defendesse a justiça da Sra. Zhang e a libertasse.
Em 7 de fevereiro de 2025, a filha da Sra. Zhang recebeu a decisão do tribunal de apelações, emitida em 23 de janeiro de 2025, para defender o veredito original de sua mãe. O veredito foi assinado pelo juiz presidente Song Mingyi, pelos juízes Yang Lulu e Huang Qiong e pelo escrivão do tribunal Li Huirong.
A filha da Sra. Zhang também recebeu uma ligação da Prisão Feminina de Ningxia dias depois de que a Sra. Zhang foi levada para lá em 10 de fevereiro e designada para a divisão 5. Quando ela pediu para visitar sua mãe e fazer um depósito em dinheiro em sua conta para comprar necessidades diárias, ela foi informada que a Sra. Zhang não teria permissão para visitas familiares ou comprar necessidades diárias, desde que não renunciasse ao Falun Gong. A família dela está muito preocupada com ela.
Antes de sua última sentença, a Sra. Zhang foi presa em 20 de julho de 2018, por aumentar a conscientização sobre a perseguição. Ela foi julgada no Tribunal Distrital de Xixia em 19 de março de 2019 e condenada a 15 meses com uma multa de 3.000 yuans em 23 de maio de 2019. Ela foi liberada do Centro de Detenção da Cidade de Yinchuan em 20 de outubro de 2019. Ela foi presa novamente em 3 de dezembro de 2021, detida por dez dias e multada em 500 yuans.
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