(Minghui.org) Uma moradora de 85 anos da cidade de Fujin, província de Heilongjiang, teve sua aposentadoria cancelada desde janeiro de 2000 por se recusar a desistir de sua fé no Falun Gong, uma prática para mente e corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999. Seus pedidos para que sua aposentadoria fosse reintegrada foram repetidamente recusados.
O sofrimento da Sra. Zhao Yaxian começou em 25 de janeiro de 2000, quando ela foi a Pequim para apelar pelo direito de praticar o Falun Gong. Ela foi presa e escoltada de volta para Fujin. Ela logo foi condenada a dois anos de trabalho forçado e sofreu tortura brutal no Campo de Trabalho de Xigemu.
Após sua libertação em janeiro de 2002, a Sra. Zhao ficou chocada ao saber que sua aposentadoria, que totalizava cerca de 5.000 yuans por mês, havia sido interrompida logo após sua prisão em 2000. Ela precisou contar com a ajuda de seus pais e irmãos para sobreviver. Em 2005, ela se mudou com sua filha para uma cidade diferente.
Ter que depender de outros para apoio financeiro durante anos causaram uma enorme pressão mental à Sra. Zhao. Mais tarde, ela percebeu que a suspensão ilegal de sua aposenatadoria era de fato uma privação de seu direito à vida. Ela retornou a Fujin em 2011 para buscar a reintegração de sua aposentadoria. Ela abordou seu ex-empregador, o Departamento de Água da Cidade de Fujin, o Departamento de Recursos Humanos da Cidade de Fujin, o Departamento de Supervisão, a Comissão de Inspeção Disciplinar e o Escritório de Apelações. Eles lhe deram uma resposta pronta e ninguém se encarregou de suas preocupações.
A Sra. Zhao passou os próximos dez anos aprendendo sobre leis relevantes. Ela observou que tanto a Constituição da China quanto a Lei do Trabalho protegem os direitos dos aposentados aos seus benefícios suados de aposentadoria, que não devem ser perdidos em nenhuma circunstância. Com o conhecimento recém-adquirido, ela retornou a Fujin novamente em abril de 2023 e foi ao mesmo grupo de agências. O Departamento de Água da Cidade de Fujin novamente disse que eles tinham que pedir instruções aos superiores. Algumas outras agências se recusaram a recebê-la.
O departamento de seguridade social deixou claro que nunca aplicou a lei (referindo-se às disposições relevantes da constituição e da lei trabalhista que a Sra. Zhao imprimiu) e que apenas implementou a política de seus superiores para removê-la da lista de aposentados em 2000. A não ser que ela conseguisse a anulação da diretriz política, ela ainda não teria direito à aposentadoria.
Por volta de fevereiro de 2024, a filha da Sra. Zhao retornou a Fujin em seu nome para negociar com o departamento de água novamente. Desta vez, era uma liderança totalmente nova. Um vice-diretor disse que eles poderiam emitir um estipêndio para a Sra. Zhao em nome da “taxa de manutenção de estabilidade”.
O regime comunista tem sido notório por usar a desculpa de “manter a estabilidade” para perseguir os praticantes do Falun Gong. O departamento de água pretendia “calar a Sra. Zhao e impedi-la de causar mais problemas” dando-lhe um pequeno estipêndio. Ela recusou firmemente o “acordo”.
A aposentadoria da Sra. Zhao ainda não havia sido reintegrada na data de hoje.
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