(Minghui.org) Durante o Festival das Lanternas de 2009, duas praticantes e eu alugamos um carro e fomos a uma aldeia próxima para distribuir materiais de esclarecimento da verdade. Quando chegamos, estava sendo realizada uma festividade. As pessoas se reuniram para assistir às danças do dragão e dos tambores, embora o clima estivesse frio.
Decidimos distribuir nossos materiais nas vielas laterais. Depois de um tempo, uma praticante se separou de nós.
Quando chegamos à última viela, um grupo formado por dois adultos e alguns adolescentes se aproximou de nós. Um homem perguntou em voz alta: “O que vocês estão fazendo? De onde vocês são? Vocês colocaram os panfletos nas portas?”
Os adolescentes agarraram a outra praticante e gritaram: “Não as deixem ir embora, não as deixem ir embora”. O homem então agarrou meu braço. A agitação chamou a atenção dos transeuntes e logo fomos cercadas. Eu não estava com medo e pedi ajuda ao Mestre.
A lua estava excepcionalmente brilhante naquela noite, e eu vi claramente o rosto do homem. Eu disse: “Senhor, você parece muito gentil e deve ser uma boa pessoa. Está acontecendo uma perseguição ao Falun Dafa e nós arriscamos nossas vidas para entregar esses folhetos às pessoas para que vocês possam entender os fatos sobre a perseguição e distinguir o certo do errado e o bem do mal. O PCC fez tantas coisas ruins que eliminá-lo é a vontade do Céu. Estamos expondo o PCC para que vocês possam ficar do lado das pessoas boas e ter um bom futuro. Vocês devem saber que o Falun Dafa ensina as pessoas a serem boas e generosas e a obedecerem aos princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. A propaganda sobre o Falun Dafa que vocês veem na TV é toda fabricada.
“Por outro lado, veja o que o PCC fez com o povo chinês. No terremoto de Sichuan em 2008, muitas crianças inocentes morreram quando os prédios desabaram porque as autoridades corruptas construíram as escolas com materiais de baixa qualidade. Seus pais ficaram desolados. Para justificar a perseguição ao Falun Dafa, o PCC encenou a autoimolação de Tiananmen para demonizar a prática e enganar as pessoas. Muitos praticantes foram mandados para as prisões, torturados e morreram por causa da perseguição.
“Os folhetos que distribuímos também ajudam as pessoas a entender como serem boas, para que sejam abençoadas por Deus e Buda e sejam protegidas quando ocorrerem desastres.”
Ele não disse nada e continuou balançando a cabeça. Percebi que ele entendia que eu estava dizendo a verdade. Ele soltou meu braço, virou-se e foi embora. Pensei que ele fosse chamar a polícia. Rapidamente o alcancei e disse: “Senhor, não faça a coisa errada”. Ele acenou com a mão e disse: “Vocês podem ir”. A multidão que assistia fez eco com suas palavras e disseram: “Está muito frio; vocês deveriam ir para casa”. Eu sabia que a mentalidade delas havia mudado depois que ouviram e entenderam a verdade.
Nós duas refletimos sobre o incidente enquanto caminhávamos para o carro. Eu disse: “O que aconteceu hoje foi causado por meus pensamentos impróprios. Antes de virmos, eu estava pensando: ‘está muito frio e temos de alugar um carro. Há também um festival de lanternas naquela vila, que estará lotada. E se alguém nos vir?’ Esses pensamentos negativos revelaram minha busca por conforto, interesse próprio, medo e uma completa falta de pensamento reto. Isso trouxe consequências ruins e até fez com que vocês ficassem com medo”.
A praticante que se separou de nós nos alcançou naquele momento. Ela distribuiu todos os seus folhetos rapidamente e nos procurou por um longo tempo. Entendi por que ela não havia encontrado nenhum problema quando disse: “Quando vim para cá, só pensei em como distribuir esses folhetos para que todas as pessoas daqui pudessem ser salvas”.
O pensamento daquela praticante era altruísta e divino. Meu pensamento era egoísta, humano – há um mundo de diferença!
Exatamente como o Mestre disse:
“Dizemos que o bem e o mal vêm de um único pensamento; a diferença de um pensamento traz diferentes consequências.” (Quarta Aula, Zhuan Falun)
Por meio desse incidente, percebi que não importa o que façamos, devemos estar em um estado de cultivo, ter pensamentos retos e sempre considerar os outros em primeiro lugar até atingirmos o estado de perfeição e retornarmos ao nosso lar celestial com o Mestre.
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