(Minghui.org)
Nome: Wang Hongyan
Nome chinês: 王鸿彦
Gênero: Feminino
Idade: 52
Cidade: Daan
Província: Jilin
Ocupação: Não informado
Data da morte: 9 de fevereiro de 2025
Data da prisão mais recente: 9 de outubro de 2017
Local de detenção mais recente: Prisão Feminina da Província de Jilin
Uma moradora da cidade de Daan, província de Jilin, faleceu em 9 de fevereiro de 2025, semanas depois de ser assediada novamente por causa da sua fé no Falun Gong, uma disciplina espiritual que tem sido perseguida pelo regime comunista chinês desde 1999. Ela tinha 52 anos.
Sra. Wang Hongyan
A Sra. Wang Hongyan estava lutando com problemas de saúde e uma condição hepática grave depois de terminar de cumprir uma pena de quatro anos por praticar o Falun Gong em 2021. O último assédio no início de 2025 agravou ainda mais sua condição e levou à sua morte apenas algumas semanas depois.
A Sra. Wang iniciou o Falun Gong em 2008. Sua hepatite B logo desapareceu. Ela foi presa pela primeira vez em 31 de janeiro de 2013, enquanto distribuía materiais informativos sobre o Falun Gong no campo. Ela desenvolveu pressão alta na detenção e entrou em coma. A Divisão de Segurança Doméstica da Cidade de Daan libertou a Sra. Wang sob fiança depois de forçá-la a pagar 10.000 yuans. Mais tarde, a polícia foi à casa dela várias vezes, tentando prendê-la e condená-la. Ela foi forçada a viver longe de casa e se esconder.
A Sra. Wang foi presa novamente na tarde de 9 de outubro de 2017, enquanto visitava sua mãe, a Sra. Zhang Fengling, também praticante do Falun Gong. Os policiais que a prenderam, incluindo Gao Dexin e Guo Jiasheng da Divisão de Segurança Doméstica da Cidade de Baicheng, Wang Lei, Mu Zijing, Dou Haiyang e Liu Yuming da Divisão de Segurança Doméstica da Cidade de Daan, e vários outros da Delegacia de Polícia de Huiyang, invadiram a casa da Sra. Zhang e confiscaram seu computador, impressora e outros itens pessoais.
O neto da Sra. Zhang (não está claro se o indivíduo é filho da Sra. Wang), que por acaso estava lá, ficou apavorado com a polícia e sofreu um ataque cardíaco.
Apesar do fato de que a Sra. Wang foi encontrada com pressão alta, a polícia ainda a levou para o Centro de Detenção do Condado de Zhenlai junto com a Sra. Zhang. A Sra. Zhang, no final dos 60 anos, desenvolveu sintomas graves sob custódia e frequentemente desmaiava. As autoridades não informaram sua família sobre sua condição, mas exigiram que fizessem um depósito em dinheiro para ela e a levaram ao hospital para tratamento. Ela foi levada de volta para o Centro de Detenção do Condado de Zhenlai depois de se recuperar.
Os oficiais Gao e Guo da Divisão de Segurança Doméstica da Cidade de Baicheng mais tarde apresentaram o caso da mãe e da filha à Procuradoria da Cidade de Taonan. O promotor Li Shichen aprovou suas prisões em 4 de novembro de 2017 e depois os indiciou, recomendando sentenças pesadas.
O Tribunal da Cidade de Taonan não notificou a família das duas mulheres sobre seu julgamento até o dia anterior à audiência em 15 de maio de 2018. O juiz presidente também proibiu a família de contratar advogados e nomeou um advogado para se declarar culpado por eles. A Sra. Wang foi condenada a quatro anos e multada em 5.000 yuans. A Sra. Zhang foi condenada a dois anos de liberdade condicional de dois anos e uma multa de 5.000 yuans.
O marido da Sra. Zhang ficou devastado com as prisões de sua esposa e filha e faleceu logo depois.
Quando a Sra. Wang foi libertada da Prisão Feminina da Província de Jilin em 2021, ela estava emaciada; sua pele estava escura e machucada; e seu abdômen inferior estava inchado e suas pernas estavam inchadas. Ela foi para o hospital e foi diagnosticada com cirrose e ascite.
Apesar de sua condição, a polícia continuou a assediá-la tirando sua foto e ordenando que ela assinasse declarações para renunciar ao Falun Gong. Ela sofreu outro golpe quando sua mãe, a Sra. Zhang, foi presa novamente em julho de 2022 e condenada a dez meses por volta do final de 2022. Ela entrou em coma e foi levada ao hospital para tratamento de emergência. O médico emitiu um aviso de condição crítica para ela. Embora a Sra. Wang tenha sobrevivido, o assédio policial ininterrupto ainda a deixou vivendo com medo.
Oficiais da Delegacia de Polícia de Jinhua apareceram na casa da Sra. Wang novamente no início de 2025 e tiraram fotos ao redor de sua casa. Sua ascite se repetiu logo depois e seu corpo ficou severamente inchado. Ela morreu várias semanas depois, em 9 de fevereiro de 2025.
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