Duas moradoras de Liaoning, de 68 e 66 anos, são condenadas à prisão por causa da sua fé no Falun Gong

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4 de fevereiro de 2025 | Escrito por um correspondente do Minghui na província de Liaoning, China

(Minghui.org) Duas moradoras do distrito de Sujiatun, cidade de Shenyang, província de Liaoning, foram condenadas à prisão por causa da sua fé compartilhada no Falun Gong, uma prática para mente e corpo que tem sido perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde julho de 1999.

A Sra. Wang Wei, 68 anos, recebeu quatro anos, e a Sra. Zhao Xilan, 66 anos, recebeu uma de condenação de um ano. A Sra. Wang entrou com um recurso.

As duas mulheres foram presas em 12 de julho de 2024 e foram julgadas no Tribunal Distrital de Hunnan em 22 de novembro de 2024. Elas foram notificadas de seus vereditos em 10 de janeiro de 2025.

Durante a audiência, os dois advogados da Sra. Wang entraram com uma declaração de inocência por ela. Ela também testemunhou contra a polícia por prendê-la violentamente e refutou as alegações contra ela. Ela enfatizou que não violou nenhuma lei ao exercer seu direito constitucional à liberdade de crença.

A Sra. Zhao, que tinha um advogado nomeado pelo tribunal, também exigiu uma absolvição, já que nenhuma lei na China criminaliza o Falun Gong. Ela parecia emaciada, com o rosto pálido. A Sra. Zhao revelou que foi forçada a tomar medicamentos para hipertensão desde sua prisão. Não está claro se ela tinha pressão alta.

Ambas as mulheres provavelmente ainda estão detidas no Primeiro Centro de Detenção da Cidade de Shenyang no momento em que este artigo foi escrito.

Detalhes de prisões e indiciamentos

A Sra. Wang e a Sra. Zhao foram presas em 12 de julho de 2024 por policiais da Divisão de Segurança Doméstica do Distrito de Sujiatun e da Delegacia de Polícia de Jiefang. Suas prisões decorreram de um incidente em 2020, quando foram brevemente detidas por distribuir materiais do Falun Gong, mas depois foram liberadas sob fiança. Veja o segundo artigo relacionado para detalhes da última prisão da Sra. Wang. A polícia alegou que estava trabalhando para encerrar os casos de 2020.

A promotora He Mengyao, da Procuradoria Distrital de Hunnan , emitiu mandados de prisão formais para a Sra. Wang e a Sra. Zhao em setembro de 2024. Ela indiciou as duas praticantes pouco tempo depois e encaminhou seus casos ao Tribunal Distrital de Hunnan em 21 de outubro.

A família da Sra. Wang fez uma investigação em 25 de outubro e soube que a juíza Hao Xiaoli havia sido designado para o caso. Eles contataram Hao em 28 de outubro, mas ela alegou que não havia recebido os casos. No dia seguinte, no entanto, ela disse à família que havia marcado uma data para o tribunal em 8 de novembro, deixando muito pouco tempo para o advogado de defesa preparar os materiais.

Os dois advogados da Sra. Wang apresentaram três documentos a juíza Hao, incluindo um pedido para copiar as principais informações do caso, um pedido para libertar seu cliente sob fiança e um pedido para excluir evidências coletadas ilegalmente pela polícia.

Em relação ao pedido de fiança, os advogados da Sra. Wang ressaltaram que ela apresentou sintomas de derrame e hipertensão após sua última prisão, mas a polícia se recusou a libertá-la, o que resultou em um desmaio enquanto estava sob custódia.

Hao rejeitou o pedido e também ignorou um quarto pedido que os advogados enviaram posteriormente, a saber, para sediar uma audiência pré-julgamento. Por algum motivo desconhecido, Hao notificou os advogados em 6 de novembro que ela havia remarcado a audiência para 22 de novembro de 2024.