(Minghui.org) Sou uma médica que optou por trabalhar como substituta temporária, o que significa que substituo temporariamente outros médicos em diversos hospitais da região. Isso me permite conectar-me com mais pessoas que estou predestinada a conhecer.
Durante um plantão noturno, fiz dupla com uma enfermeira local chamada Jo. Ela é australiana, alegre e generosa por natureza. Ela tinha um gosto especial por doces e sempre trazia uma tigela grande de balas, bolos e tortas para compartilhar comigo durante o nosso plantão. Ela frequentemente ria e brincava sobre o seu peso, já que sua paixão por doces havia contribuído para que ela estivesse bastante acima do peso.
Mas um dia, tudo mudou repentinamente. Quando lhe ofereci um pedaço do seu bolo favorito. Ela inesperadamente balançou a cabeça e recusou. Ela contou que sua saúde havia piorado e que seu médico a havia alertado de que precisava controlar sua alimentação ou correria o risco de consequências fatais.
Ela arregaçou as mangas para me mostrar a erupção vermelha que cobria seus braços, acrescentando que frequentemente sofria de insônia e tinha dificuldade para dormir à noite. Naquele momento, uma onda de compaixão me invadiu. Compartilhei minha própria experiência praticando o Falun Dafa e as histórias milagrosas de amigos e familiares que se beneficiaram da prática.
Jo ouviu com espanto e disse: “Isso parece exatamente com uma história que uma amiga minha me contou. Ela também é pediatra chinesa”. Eu sorri e lembrei-a: “Na verdade, eu compartilhei os fatos sobre o Falun Dafa com você em 2018, durante um turno da noite. Falei sobre isso a noite toda até minha garganta ficar seca, mas, infelizmente, você não se comoveu na época”. Tirei meu antigo crachá de trabalho e só então ela se lembrou do nosso encontro anterior.
Eu disse: “Os chineses acreditam no destino. Nossos encontros repetidos devem ter um significado mais profundo. Você gostaria de tentar praticar o Falun Dafa?” Ela assentiu com seriedade e respondeu: “Sim, gostaria!” Imediatamente, ensinei a ela os primeiros movimentos da primeira série de exercícios. Para minha surpresa, ela começou a suar assim que iniciou os exercícios; o suor escorria pelo rosto. Mesmo assim, ela disse que se sentia muito confortável.
Na tarde de uma terça-feira, Jo chegou ao local de prática do Falun Dafa com sua filha, Clair, como combinado. Clair, que sofria de ansiedade severa, parecia um pouco tensa. Embora não estivesse calor naquele dia, Jo suou bastante durante os exercícios. Ela precisava se sentar e descansar a cada poucos minutos. Mesmo assim, ela se levantava todas as vezes e, por fim, perseverou até completar toda a sequência de movimentos.
No dia seguinte, ela me mandou uma mensagem dizendo que tinha dormido excepcionalmente bem naquela noite — algo que não acontecia há anos. A filha dela também disse que sentiu uma paz interior sem precedentes. Mãe e filha expressaram o desejo de continuar praticando.
No entanto, logo recebi outra mensagem da Jo. Ela disse que havia caído acidentalmente de madrugada, e sofreu hematomas graves na região lombar que eram extremamente dolorosos. Ela já havia marcado consultas com um médico e um fisioterapeuta.
Rapidamente a incentivei a se lembrar dos ensinamentos do Mestre:
“Enfatizo que, sem importar o quão difícil é suportar a ‘doença’, espero que você persevere e continue a vir, porque não é fácil obter o Fa.” (Segunda Aula, Zhuan Falun).
Mas Jo ainda não tinha confiança, e sua filha não queria vir sozinha. Fiquei um pouco decepcionada, mas logo mudei minha mentalidade e enviei pensamentos retos.
Alguns minutos depois, Jo, enviou outra mensagem dizendo que várias amigas dela também queriam aprender o Falun Dafa. Fiquei muito feliz e respondi: “Quanto mais pessoas melhor!”. Naquele mesmo dia, quatro amigas de Jo vieram ao local de prática. Depois da prática, todas disseram que se sentiram ótimas e até se ofereceram para pagar uma mensalidade. Expliquei para elas que a prática do Falun Dafa é completamente gratuita. Porque as coisas mais preciosas do mundo — ar, amor e o Dafa — não podem ser medidas em dinheiro. Elas ficaram profundamente comovidas ao ouvir isso e disseram que voltariam na semana seguinte.
Entretanto, Jo também praticava os exercícios em casa com o marido e a filha. Ela me contou que a dor que o marido sentia nas costas havia diminuído significativamente e que toda a família se sentia revigorada física e mentalmente. A partir daí, Jo embarcou gradualmente no caminho do cultivo.
Ao refletir sobre essa experiência, percebo profundamente que os encontros entre as pessoas nunca são acidentais; todos são guiados pelo destino e arranjados pelo Mestre. Enquanto cultivamos compaixão em nossos corações e compartilhamos sinceramente a maravilha do Dafa, podemos acender a luz de esperança na vida de outras pessoas. Jo, junto com sua família e amigos, são como lâmpadas acesas no céu noturno: continuam a iluminar a vida de muitas outras pessoas.
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