(Minghui.org) As praticantes do Falun Gong, na província de Gansu, condenadas à prisão por causa de sua crença são geralmente detidas na Sétima Divisão da Prisão Provincial Feminina de Gansu, na cidade de Lanzhou.
Estima-se que mais de 500 praticantes tenham sido mantidas nessa prisão entre 2001 e 2024. Durante esse período, frequentemente, elas sofriam com xingamentos, tortura física e eram submetidas a lavagem cerebral. A maioria delas, ao ser libertada, estava emaciada e mentalmente desorientada. Muitas vezes, tremem de medo ao ouvir falar da prisão e levam muito tempo para superar esse trauma.
Abuso físico e mental
Monitoramento
Os guardas da Sétima Divisão selecionaram mais de 20 das piores detentas para perseguir as praticantes do Falun Gong. Essas detentas foram instigadas a odiar o Falun Gong e a usar os métodos dos mais brutais que conseguiam imaginar para torturar as praticantes.
Algumas dessas detentas:
- Zhou Xiufen, na casa dos 40 anos, foi condenada por homicídio e está cumprindo pena de dez anos.
- Yan Fen, na casa dos 40 anos, foi condenada por peculato e está cumprindo pena de 15 anos.
- Feng Chunling, com quase 50 anos, foi condenada por irregularidades financeiras e está cumprindo uma pena de 12 anos.
- Ma Yaqin, com quase 60 anos, foi condenada por fraude e está cumprindo pena de 15 anos.
- Bi Wanli, na casa dos 50 anos, foi condenada por irregularidades financeiras e está cumprindo pena de 15 anos.
- Yang Jing, na casa dos 30 anos, foi condenada por tráfico de drogas.
- Huang Yaqin, na casa dos 50 anos, condenada por tráfico de drogas, cumpre pena de prisão perpétua.
- Li Yan, na casa dos 30 anos, cúmplice de um assassinato, cumpre pena de cinco anos.
- Wang Li, na casa dos 30 anos, foi condenada por fraude e furto e está cumprindo pena de quatro anos.
- Jiang Xueying, na casa dos 40 anos, cumpre uma pena severa.
- Meng Haihong, na casa dos 50 anos, foi condenada por operar um bordel e está cumprindo uma pena de 15 anos.
- Xie Daiying, na casa dos 40 anos, condenada por peculato, cumpre pena de morte com comutação.
- Peng Wei, na casa dos 40 anos, condenada por tráfico de drogas, cumpre pena de morte com comutação.
- Yang Aiping, na casa dos 40 anos, foi condenada por tráfico de drogas.
- Yang Huiling, na casa dos 40 anos, foi condenada por tráfico de drogas e cumpre pena de 11 anos.
- Yu Weiwei, condenada por fraude, cumpre pena de mais de dez anos.
No primeiro dia na prisão, as praticantes são submetidas a uma lavagem cerebral implacável. As detentas que não queriam trabalhar podiam pagar 20.000 yuans à prisão para serem transferidas para a Sétima Divisão, onde torturavam as praticantes do Falun Gong. Elas podiam ganhar 18 pontos por cada praticante que “ transformassem ”. Para aquelas que cumpriam pena de três anos, 100 pontos significavam uma redução de seis meses na pena. Para aquelas que cumpriam pena de quatro anos, 120 pontos resultariam em uma redução de seis meses na pena. As detentas faziam o possível para ganhar esses pontos.
As detentas designadas para monitorar as praticantes recebem ordens para registrar tudo o que elas fazem e dizem, incluindo a hora em que se levantam e o que comem. Regularmente, os guardas revisam os registros.
Independentemente do que as praticantes façam, elas precisam primeiro da permissão das detentas que as supervisionam, incluindo para fazer as refeições, sentar-se, deitar-se, levantar-se, lavar-se ou usar o banheiro. Se as praticantes forem ao banheiro sem permissão, as detentas as agridem fisicamente e verbalmente.
Intimidadas após a entrada
Quando as praticantes são enviadas para a Sétima Divisão, vários guardas e detentas ficam nos portões e ordenam que se agachem e respondam às perguntas dos guardas. Se elas se recusarem a se agachar ou a admitir que são “criminosas”, as detentas as imobilizam e as forçam a se agachar e confessar sua “culpa”. Ainda assim, se as praticantes se recusarem a obedecer, são levadas para a sala dos guardas e recebem choques elétricos.
No primeiro dia de trabalho, a Sra. Wang Anlin foi despida. Ela foi revistada e todos os seus pertences, incluindo papel higiênico e sabão em pó, foram revistados.
Quando a Sra. Wang Yuxia, de 57 anos de idade, chegou à prisão em 24 de julho de 2017, o guarda ordenou que ela repetisse: “A criminosa Wang Yuxia se apresenta”. Como ela se recusou, três guardas, cada um com um bastão elétrico, aplicaram choques em seus olhos, nariz e boca, enquanto uma detenta se sentava sobre ela para impedi-la de se mover. Ela sofreu queimaduras graves e sangrou muito. As feridas supuraram pus por quase seis semanas.
Direito de visita negado
A Sra. Jin Yijun, teve suas visitas familiares negadas após ser ser levada para a prisão no dia 4 de dezembro de 2023. Apesar da sua família visitá-la mensalmente, nunca lhes foi permitido vê-la, sob a alegação de que ela se recusava a renunciar ao Falun Gong.
Implicação
A implicação é frequentemente usada. Quando as praticantes entram pela primeira vez na Sétima Divisão, são obrigadas a assinar as declarações de garantia. Se recusarem, todas na cela são forçadas a sair para o corredor. Isso continua até que as praticantes escrevam as declarações. Se uma praticante não atender às expectativas da chefe, ninguém na cela poderá tirar uma soneca depois do almoço e todas serão obrigadas a ficar em pé.
A Sra. Yan Ping, foi ameaçada e verbalmente agredida por suas companheiras de cela quando estas foram obrigadas a ficar em pé porque ela se recusou a cooperar com os guardas.
Cada praticante deve estar sempre acompanhada por duas detentas. Se uma praticante andar sozinha, a prisão descontará pontos dela e a proibirá de comprar comida extra e as detentas que deveriam monitorá-la terão seu subsídio mensal de 100 yuans suspenso e não poderão comprar comida.
Incitar o ódio
A Sra. Duan Xiaoyan, da cidade de Qingyang, foi condenada a dez anos de prisão em julho de 2015 por falar sobre o Falun Gong. Os guardas quebraram seus dentes e suas costas. Eles chegaram a ligar para o filho dela e tentaram fazê-lo nutrir ressentimento, dizendo que ela havia arruinado seu futuro.
Ingestão forçada de drogas
A Sra. Li Dongmei, era professora associada na Escola do Partido do Comitê Provincial de Gansu. Em 13 de abril de 2021, ela foi presa por falar sobre o Falun Gong e sentenciada a quatro anos de prisão. Na prisão, foi forçada a tomar grandes quantidades de medicamentos psiquiátricos por um longo período. Uma detenta relatou que a chefe da cela havia autorizado a aplicação das injeções. Ela foi enganada, sendo informada de que estavam lhe administrando suplementos nutricionais devido à sua fraqueza. Após quatro dias de uso dos medicamentos, ela começou a ter hipotensão, bradicardia, tontura e perda repentina de peso. Passou a ter dificuldade para se sentar e ficou confusa. Ela sequer percebeu que havia molhado a cama. Ela foi libertada em 2023.
Métodos de tortura
Uso do banheiro negado
A Sra. Liu Wanqiu, no dia 11 de maio de 2017, foi levada para a prisão. Ela não tinha permissão para usar o banheiro e era obrigada a urinar nas calças. Os guardas a amarraram a uma cama com os braços e pernas abertos, deixando-a encharcada de fezes e urina. Após algum tempo, sua parte inferior do corpo e nádegas ficaram assadas e infectadas.
Forçada a comer em excesso
Na hora das refeições, as praticantes recebiam grandes quantidades de comida e eram forçadas a comer tudo. Zhang Xuelian, Qiang Weixiu e Duan Xiaoyan foram submetidas a essa tortura. Duan agora vomita quando come mingau.
Agachamento
Se as praticantes se recusarem a reconhecer seu “crime” ou a seguir as instruções dos guardas ou das detentas, elas são obrigados a ficar de cócoras o dia todo, inclusive enquanto assistem à TV, escrevem relatórios de pensamentos, comem e estudam. As detentas que as monitoram garantem que elas permaneçam na postura correta. A Sra. Jiao Lili foi forçada a ficar de cócoras todos os dias por mais de um ano.
Se alguém estiver ligeiramente acima do peso ou com a saúde debilitada, terá dificuldade em manter a postura por sequer um dia.
Confinamento solitário
O único “móvel” na cela de isolamento é um banco de tigre, uma tira de madeira com 10 centímetros de largura e 1,5 metros de comprimento, fixada no meio da cela com um anel de metal para algemas. A janela está sempre coberta para impedir que as pessoas vejam o que acontece lá dentro.
Aquelas que estão detidas na cela de confinamento só têm direito a duas refeições diárias, que consistem em pão cozido no vapor com farinha de farelo e água. A televisão exibe vídeos difamatórios sobre o Falun Gong 24 horas por dia.
A Sra. Ma Jun, de 60 e poucos anos, da cidade de Lanzhou, foi condenada a dez anos de prisão. Por se recusar a seguir as ordens dos guardas, foi mantida em confinamento solitário por 56 dias. Durante o dia, era algemada a uma cadeira de tortura. À noite, era algemada a uma cama de tortura e impedida de se mover. Não lhe deram cobertores no inverno. Seu nariz escorria devido ao frio, mas ela não conseguia limpá-lo, pois estava amarrada. Quando as outras detentas foram verificar como ela estava, viram que o muco havia congelado em sua boca e pelo pescoço.
Algemada
Em janeiro de 2007, a Sra. Zhang Ping, da cidade de Lanzhou, foi mantida na solitária. Durante o Ano Novo Chinês, outras detentas notaram que seu rosto e mãos estavam muito inchados e deformados devido ao frio. Como ela se recusou a ser “transformada”, os guardas a algemaram com as mãos para trás. Para fazê-la sofrer ainda mais, uma detenta pressionou sua cabeça contra os joelhos.

Reencenação de tortura: algemada com as mãos para trás
Ficar em pé de frente para a parede
A Sra. Han Zhongcui, foi privada de sono e forçada a ficar em pé, imóvel, durante a noite toda, todos os dias, por três meses. Suas pernas incharam tanto que ficaram tão largas quanto seus pés. Frequentemente, ela desmaiava enquanto estava em pé.
Encharcada com água fria
A Sra. Jin Jumei, a qual é deficiente, era frequentemente arrastada até o banheiro pelas detentas e banhada com água fria.

Ilustração de tortura: Encharcada com água fria
Trabalho forçado
Antes de 2007, as detentas eram obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, sem descanso após o almoço ou nos fins de semana. Depois de 2007, para arrecadar mais dinheiro, a prisão passou a produzir roupas baratas. As detentas e costureiras chegam a trabalhar, em média, 20 horas por dia. Como resultado do excesso de trabalho, algumas chegam a dormir enquanto usam a máquina de costura e a agulha perfura o osso do dedo. Apesar do ferimento, as detentas não ousam reclamar e continuam trabalhando para evitar punições.
Outra tarefa consiste em dobrar papel-moeda em lingotes de prata, chegando a produzir de 6.000 a 8.000 lingotes por dia por pessoa. A inalação desse material pode causar danos significativos aos pulmões. Algumas detentas desenvolveram reações alérgicas e erupções cutâneas e outras sofreram com úlceras nas mãos. Aquelas que não conseguem atingir a cota, que continua aumentando, são obrigadas a limpar as celas, têm seus pontos descontados ou são impedidas de comprar itens de primeira necessidade. Algumas são espancadas ou recebem choques elétricos. A prisão também proíbe as detentas de contarem aos seus familiares sobre o trabalho.
Outras tarefas incluem lavar algas marinhas, tecer redes e cobertores, fazer chapéus e descascar alho.
Boca esfregada com escova do vaso sanitário, rosto borrifado com urina e fezes.
Uma detenta encarregada de monitorar as praticantes usava uma escova de vaso sanitário para esfregar a boca delas. A Sra. Lyu Yinxia, chegou a ser espancada com uma escova do vaso sanitário até que sua boca sangrasse e inchasse, e a escova quebrasse.
Em 2015, duas detentas arrastaram a Sra. Yang Wenxiu até o banheiro. Elas sujaram a escova do vaso sanitário com fezes antes de esfregar na boca da Sra. Yang.
Outra detenta encheu balões com fezes e urina. Em seguida, fez furos neles e espirrou o líquido no pescoço, boca, nariz, olhos e rosto das praticantes.
Alimentação e água forçadas
Quando a Sra. Qiang Weixiu, iniciou uma greve de fome em protesto contra a perseguição, ela foi alimentada à força duas vezes por dia. As apertavam o seu nariz e bochechas, seguravam sua cabeça, pernas e braços, abriam sua boca à força com uma colher e despejavam a comida em sua boca. Como ela não conseguia respirar, se debatia e a comida espirrava por toda parte.

Reencenação de tortura: alimentação forçada
A parte interna das bochechas da Sra. Qiang estava ferida e ela teve úlceras na boca. A pele do nariz dela estava lacerada. Em uma ocasião, adicionaram muito sal à comida antes de alimentá-la à força. Seus dentes também ficaram soltos devido às agressões.
A Sra. Zhang Ping, foi despida até ficar apenas com a roupa íntima, imobilizada e alimentada à força com pelo menos dez garrafas grandes de água em um período de três horas. Ela quase sufocou. Sua boca ficou lacerada e seu rosto inchado por mais de dez dias.
Fome
A qualidade da comida na prisão é muito ruim, e é difícil comer muito. Embora as detentas tenham permissão para comprar comida extra uma vez por mês, as praticantes que se recusam a “se transformar” não têm permissão para comprar nada e muitas vezes passam fome.
Não é permitido tomar banho, comprar produtos de primeira necessidade ou lavar roupa.
Durante um longo período, a Sra. Li Maowa, foi impedida de tomar banho ou usar papel higiênico, o que causou um mau cheiro. Essa é uma tática comum usada contra as praticantes.
Espancamentos severos
A Sra. Yang Jun, foi espancada por se recusar a escrever declarações de garantia. As detentas apertaram suas coxas e chutaram suas pernas. Elas também escreveram o nome do fundador do Falun Gong em seu rosto e no banquinho, e a forçaram a sentar. Se ela se recusasse, as detentas a insultavam. Algumas detentas agarraram seu polegar e o pressionaram contra as declarações de garantia. Um guarda também ameaçou a Sra. Yang, dizendo que ela seria eletrocutada com um cassetete caso se recusasse a obedecer. Depois de selarem o documento com suas impressões digitais, disseram a ela: “Você escreveu isso”.
A Sra. Li Qiaolian também foi espancada por não renunciar ao Falun Gong. As detentas a agarraram e bateram sua cabeça contra a parede. Seu rosto ficou machucado e inchado, e seu nariz sangrou. Ela também sofreu uma forte dor de cabeça.
Privação de sono
A Sra. Li Fang ficou seis dias sem dormir.
Afogamento
Quatro detentas levaram, a Sra. Mao Xiulan, ao banheiro e a espancaram. Quando ela gritou por socorro, elas taparam sua boca com um pano de chão, a puxaram pelos cabelos e submergiram sua cabeça em um balde d'água até que ela desmaiasse. Em seguida, as detentas a chutaram na parte superior do corpo, nas pernas e nas costas, e lhe deram tapas no rosto. Seu rosto ficou inchado, seu corpo todo tremia e ela começou a ter sangramento vaginal anormal.

Ilustração de tortura: Afogamento
Tortura mental
Forçada a se reconhecer como uma 'criminosa'
Se a chefe falar com uma detenta, esta deve se agachar para ouvir. Se o diretor da prisão passar por perto, as detentas devem se agachar e dizer: “Eu sou a criminosa X”. Aquelas que se recusarem a obedecer não poderão usar o banheiro. Todos os relatórios que a prisão obrigar as detentas a escrever também devem terminar com “pela Criminosa X”.
Caluniando o fundador do Falun Gong
Todos as praticantes são gratas ao fundador do Falun Gong, então os guardas e detentas escrevem o nome do fundador do Falun Gong por toda parte para tentar forçar as praticantes a se “transformarem”. Elas querem fazer com que as praticantes tenham um colapso mental devido aos abusos.
A Sra. Sheng Chunmei, diariamente, era obrigada a escrever materiais que difamavam o Falun Gong. Caso se recusasse a obedecer, era esbofeteada. Se o que ela escrevia não atendesse às expectativas dos guardas, ela era espancada. Ela só podia dormir depois que os guardas estivessem satisfeitos com o relatório.
A Sra. Sheng, acabou ficando cega e surda, além de ter diabetes e hipertensão. Apesar de sua condição, diariamente, ela ainda era obrigada a continuar escrevendo materiais para difamar o Falun Gong e era espancada pelas outras detentas.
Lavagem cerebral e relatórios de pensamentos
Todas as manhãs, as praticantes são obrigadas a assistir a “aulas” que consistem em difamar o fundador do Falun Gong. Elas também têm que assistir aos vídeos que difamam o Falun Gong. À tarde, precisam escrever relatórios de pensamentos e entregá-los até as 22h do mesmo dia. Aquelas que não conseguem terminar a tempo são levados à sala dos guardas e recebem choques elétricos.
A Sra. Li Mingyi, do condado de Gangu, era obrigada a frequentar as “aulas”, escrever relatórios de seus pensamentos e entregá-los todas as noites. Se o relatório não atendesse às expectativas dos guardas, ela era espancada no banheiro pelas outras detentas. Diariamente, ela era torturada e não conseguia dormir e sentia a cabeça muito pesada o dia todo.
Reuniões de crítica
As reuniões de crítica são realizadas no saguão, onde as praticantes têm que ficar em pé na frente de todos e serem criticadas pelos guardas. Após as reuniões, as detentas tratam as praticantes ainda pior.
Certa vez, a Sra. Wang Lixia, falou sobre alguns dos crimes cometidos pelo regime comunista chinês no passado, incluindo suas campanhas políticas e o massacre da Praça da Paz Celestial. Os guardas ficaram furiosos e a criticaram na frente de todas as detentas.
As reuniões de crítica são realizadas mensalmente e pelo menos sete ou oito praticantes, às vezes dez, são forçadas a renunciar publicamente ao Falun Gong todos os meses. A administração penitenciária também revisa seus relatórios de pensamento. Um mês antes de sua libertação, as praticantes têm que fazer seu discurso de “transformação” novamente. A prisão retém todas as declarações de garantia que elas escreveram contra a sua vontade.
As praticantes que foram “transformadas” também são obrigadas a informar suas famílias sobre isso.
Obrigadas a cantar canções comunistas e a prestar juramento.
As detentas são obrigadas a cantar músicas que elogiam o PCC.
Na primeira segunda-feira de cada mês, elas devem se reunir no pátio, erguer o punho e jurar que reconhecem seus crimes. Aquelas que não cumprem o juramento são punidas ao retornarem às celas.
Mortes
A Sra. He Xuehua, de 40 anos de idade, foi levada para a prisão em 12 de julho de 2003. Quatro dias depois, três guardas, armados com bastões elétricos, ameaçaram as detentas. A Sra. He caiu do quinto andar e morreu.
Após ser torturada na prisão, a Sra. Zhao Fenglian, ficou sem comer por mais de quatro meses antes de falecer. Quando a forçaram a ingerir água salgada concentrada, ela desmaiou. Para não serem responsabilizados por sua morte, os guardas a enviaram ao hospital, onde foi diagnosticada com câncer de pâncreas. As autoridades prisionais libertaram a Sra. Zhao sob fiança para que ela pudesse receber tratamento médico. Ela faleceu em dezembro de 2005.
A Sra. Sheng Chunmei, tinha diabetes e ficou cega e surda após meses de tortura na prisão. Ela foi enviada para casa em estado crítico e faleceu pouco mais de um mês depois, em 12 de outubro de 2013.
A Sra. Xu Huixian, ficou em estado crítico devido à tortura. Após retornar para casa, sua saúde continuou a piorar e ela faleceu três semanas depois, em 8 de julho de 2016.
A Sra. Wan Mingfen, que sofreu abusos verbais durante todo o ano, acabou em estado crítico. Quando a prisão orientou sua família a levá-la ao hospital, ela foi diagnosticada com mais de dez doenças e faleceu sete meses depois, em 30 de julho de 2017.
A Sra. Bai Xianglan, de aproximadamente 83 anos de idade, da cidade de Yumen, província de Gansu, foi levada para a prisão em 2020 para cumprir uma pena de quatro anos. Frequentemente, ela precisava ir ao médico devido à sua asma. Ela faleceu na prisão no início de 2024.
A Sra. Guo Caiping, foi forçada a tomar drogas desconhecidas e morreu em 19 de maio de 2025. Ela tinha 74 anos de idade.
A Sra. Li Qiaolian, da cidade de Baiyin, já havia sido condenada duas vezes e torturada durante o encarceramento. Em meados de abril de 2025, começou a vomitar sangue e foi diagnosticada com câncer de pulmão em estágio avançado. Ela faleceu em 12 de setembro de 2025, aos 70 anos de idade.
A Sra. Li, frequentemente, era obrigada a ficar em pé de frente para a parede por horas ou a levar tapas no rosto, até ficar com um grande galo na cabeça e olhos roxos. Quando pediu para ir ao banheiro, a detenta a agarrou pelos cabelos e bateu sua cabeça contra a porta. Ela quase desmaiou. Também lhe deram drogas desconhecidas.
Quando a detenta chutou as pernas da Sra. Li e a feriu, ela disse que sentiu como se seus músculos tivessem sido dilacerados. A dor era tanta que ela não conseguia dormir. Um ano depois, ela ainda não havia se recuperado. As outras detentas, caso achassem que ela não estava seguindo as regras, a espancavam. Elas cuspiam nela e lhe davam tapas no rosto. Sua cabeça e rosto, por várias vezes, ficavam machucados.
Incapacitada em consequência de tortura
A Sra. Lu Huiqin, ficou cega de um olho e surda de um ouvido devido às agressões que sofreu na prisão.
A Sra. Guo Huifang foi obrigada a ficar em pé por dois meses entre duas barras de metal. Alguém a atingiu na região lombar com um banco e ela ficou incapacitada.
A Sra. Qin Shixiu, ficou surda de um ouvido depois de ser espancada por duas detentas.
As mãos da Sra. Liu Wanqiu ficaram incapacitadas depois que ela foi pendurada e amarrada.
A Sra. Liu Rong, ficou cega e sofreu uma fratura no quadril.
A Sra. Duan Xiaoyan, foi atingida várias vezes por bastões elétricos, o que lhe custou os dentes da frente. Ela sofreu lesões na região lombar e ficou paraplégica.
A Sra. Yang Mei, desenvolveu a doença de Kashin-Beck (uma doença articular) e ficou impossibilitada de andar.
A Sra. Wang Yuxia, teve o braço quebrado, as pernas deformadas e ficou incapacitada.
A Sra. Liu Yong, ficou cega após ser atingida na cabeça. Ela sofreu uma fratura no quadril.
A Sra. Lyu Guihua, ficou incapacitada e impossibilitada de cuidar de si mesma.
A Sra. Li Xiulan, foi obrigada a tomar sedativos e, após algum tempo, seu corpo inchou. Ela falava de forma incoerente e estava mentalmente desorientada.
A Sra. Han Zhongcui, ficou gravemente ferida. Ela não conseguia enxergar direito e seus membros ficaram rígidos.
A Sra. Zhao Changju, era agredida pelo menos dez vezes por dia e, às vezes, mais de 100 vezes. Ela era atingida no rosto e na cabeça. Seu rosto ficou inchado e seus dentes ficaram moles. Ela ficou surda e sua cabeça estava coberta de hematomas. Devido à tortura prolongada, ela frequentemente se encontrava em estado de desorientação mental e tinha reações lentas. Ela apresentava deficiência visual grave, rigidez nas pernas e perda de equilíbrio. Ela mal conseguia andar e estava incontinente.
A Sra. Wei Fengling ,ficou extremamente debilitada devido à tortura. Seu peso caiu de 60 kg para 45 kg.
Lista das praticantes que foram torturadas nesta prisão:
Sra. Wang Ailan, Sra. Wang Xiulan, Sra. Zhang Youfu, Sra. Zhang Jinmei, Sra. Zhang Ping, Sra. Sra. Li Ya, Sra. Li Zhaoying, Sra. Liu Lanying, Sra. Liu Wanqiu, Sra. Sra. Gao Lili, Sra. Sra. Yang Mei, Sra. Gao Xirong, Sra. Cao Wenmei, Sra. Cao Fang, Sra. Cao Airong, Sra. Weixiu, Sra. Niu Bianbian, Sra. Niu Bianzi, Sra. Sra. Zhu Lanxiu, Sra. Sra. Zhou Yuelian, Sra. Wu Xiaojing, Sra. Ping, Sra. Miao Cuihua, Sra. Jia Shujuan, Sra. Fan Ailing, Sra. Shu, Sra. Sra. Shen Jinyu, Sra. Shen Lidong, Sra. Dou Xiaoning, Sra. Bao Xinlan, Sra. Jing Yulan e Sra. Xia Fuying.
Lista parcial dos guardas prisionais que participaram da perseguição:
Shi Mingyu, Pang Yongxiang, Zhang Peng, Duan Shengcheng, An Qun, Liu Ying, Zhu Xianzong, Sun Liwei, Ding Yuping, Lai Yidan, Cao Meng, Liu Ying, Yuan Jinping, Ren Jianqi, Hua Xin, Xu Xiaoying, Chang Xiuling, Qi Lijun, Zhao Changju, Yin Xiaolan, Han Zhongcui, Guo Huifang, Guo Lianqing, Gao Xirong, Li Zhaoying, Tian Fenglan, Ding Junhuan, Ma Meiying, Wang Fukun, Wang Ling, Ma Ying, Hao Guofang, Ma Liyuan, Ma Zufu, Ma He, Ma Zufu, Ma He, Zhang Yingbo, Wei Xuemei, Ma Hongmei, Tian Ming, Ding Yuping, Xue Qing, Wen Yaqin, Xue Yuan, Yang Xiaofang, Wang Yuxia, Wang Lei, Zhang Xiaohui, Zhu Yuanyuan, Yang Li, Bai Junfang, Zhang Liping, Qi Zhengge, Cao Yan, Cao Yiwei, Dang Fengqin, Luo Lin, Li Yuhua, Wei Ying, Yue Yongjun, Bao Lin, Li Wenping, Li Li, Xu Rui, Zuo Hongli, Ye Shengjie, Shan Shuli, Hou Pei, Guan Yanqiong, Qi Xuemei, Zhang Meilan, Xing Yanhong, Li Zhongqin, Wang Hongling, Wang Huifang, Xue Rong, Lu Lingli, Ji Lixia, Luo Yilian, Chi Huifa, Duan Baofeng, Meng Xianhui, Ge Jingying, Zhang Yuhua, Zhang Guanghua, Da Xiaoming, Xiao Jing, Xue Yan, Yan Jingyun, Li Yaqin, Zhang Juan, Mao Yuping, Wang Wenjuan, Zhang Ni, Guo Weiying, Wang Hui, Lin Jiawei, Li Yumei, Liu Jianling, Su Haihua, Chen Cangying, Liu Jing, Guan Lei, Chen Jie, Hou Junhong, Hou Zhihong, Wei Shanshan, Wang Manying, Li Huaji, Wu Yin, Jin Yafeng, Tian Shu, He Xiaoli, Xu Ruiping, Yang Linglan, Hao Yujie, Meng Huiling, Wang Danyi, Shan Lirong, Zhang Linhun, Fang Wei, Duojiju, Zhang Linming, Zhang Guiqin, Ma Zhenya, Li Xiaohui, Zuo Huiling, Zhu Shuyu, Liu Yuanyuan, Tuo Wanfei, Ma Meiying, Wang Ling, Wang Yan, Gan Yumei, Duan Baofeng, Chi Huifa, Zhang Zhen, Zhu Hong, Nian Xuefeng, Zhang Zhen, Zhu Guangzhong, Yuan Lei, Wang Wenhui, Lyu Huijuan, Dai Wenqing, Ding Haiyan, Xiao Yan, Wei Ying, Luo Lin, Liu Xiaolan, Cao Yiwei, Sun Liwei, Liu Xiaolan, Zhang Mei, Zhang Mei, Chen Xiaotong, Wang Yun, Hou Zhihong, Liu Xiaolan, Ma Hongmei, Chen Jia, Hou Zhihong, Xiao Yan, Liu Yancheng e Wang Yan.
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