Líderes políticos de diversos países condenam o PCC pela extração de órgãos de praticantes do Falun Gong

(Minghui.org) A organização Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos (DAFOH) realizou um seminário internacional em 9 de dezembro de 2025, data do 77º aniversário da adoção da Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, durante o qual líderes políticos de diversos países fizeram discursos por meio de apresentações em vídeo e mesas-redondas sobre o genocídio na China.

Líderes políticos e especialistas condenaram o Partido Comunista Chinês (PCC) pela extração de órgãos de praticantes do Falun Gong durante um seminário internacional realizado pela organização Médicos Contra a Extração Forçada de Órgãos em 9 de dezembro de 2025.

Deputada do Parlamento alemão: Muitas vítimas de extração forçada de órgãos são praticantes do Falun Gong.

Nicole Höchst, membro do Parlamento alemão, afirmou que precisamos discutir urgentemente uma questão que afeta os próprios alicerces da nossa civilização.

Nicole Höchst, membro do Parlamento alemão, afirmou: “Precisamos urgentemente debater uma questão que toca os próprios alicerces da nossa civilização: a dignidade inviolável da pessoa humana de todo ser humano, seja rico ou pobre, vivendo em segurança ou sob um regime autoritário, seja cristão, praticante do Falun Gong, vítima de guerra ou prisioneiro político.”

“Trata-se de tráfico de órgãos. Trata-se de turismo de transplantes. Trata-se da exploração de seres humanos indefesos, muitas vezes disfarçada de necessidade médica, cálculo econômico ou repressão patrocinada pelo Estado.”

Ela destacou que muitas vítimas de extração forçada de órgãos são cristãs e praticantes do Falun Gong. Apesar das diferenças teológicas, ambas as religiões enfatizam valores morais fundamentais: a verdade, a compaixão e a tolerância. Uma sociedade que suprime e persegue esses valores, chegando ao ponto de extrair órgãos de pessoas inocentes da maneira mais brutal, é uma sociedade que perdeu completamente sua bússola moral.

Ela concluiu que proteger essas pessoas não é apenas uma necessidade política, mas uma obrigação moral.

Membro do Parlamento britânico condena o PCC pela extração de órgãos de praticantes do Falun Gong

Jim Shannon, membro do Parlamento do Reino Unido, afirmou que o PCC está transformando centros de detenção em registros de órgãos para reprimir ainda mais os praticantes do Falun Gong.

Jim Shannon é membro do parlamento britânico desde 2010. Ele preside o Grupo Parlamentar Multipartidário sobre Liberdade Internacional de Religião ou Crença.

Jim Shannon disse: “Hoje quero falar sobre a perseguição sistemática e as violações dos direitos humanos contra o Falun Gong na China, que vêm ocorrendo há mais de duas décadas.”

“Os praticantes do Falun Gong são uma minoria religiosa que enfrenta crescente vigilância em massa, tortura e detenção arbitrária. Horrivelmente, também surgiram relatos credíveis de extração de órgãos de pessoas vivas, alguns em escala comercial, e as evidências parecem apontar para essa hipótese.”

Ele afirmou que as evidências apontam para o fato de que, sem o consentimento dos detidos, órgãos vitais como coração, rins e fígado foram removidos com o conhecimento oficial e legal das autoridades chinesas. Praticantes do Falun Gong são submetidos a exames de sangue e outros exames médicos forçados.

Ele acredita que a razão para os tempos de espera muito curtos para transplantes de órgãos na China é que as autoridades transformaram os centros de detenção em supostos registros de órgãos, que servem a um duplo propósito para as autoridades chinesas: reprimir ainda mais os praticantes do Falun Gong e, ao mesmo tempo, criar um suprimento de órgãos que resulta em tempos de espera excepcionalmente curtos.

Ele disse: “Instituições como as Nações Unidas e a União Europeia condenaram amplamente a prática de extração de órgãos que tem como alvo detidos pertencentes a minorias étnicas e religiosas.

“Apesar da ampla condenação global, o Partido Comunista Chinês continua com essa prática abominável, essa terrível extração de órgãos, e continuará a fazê-lo a menos que nós, o mundo livre, nos posicionemos coletivamente contra tais violações flagrantes dos direitos humanos. Portanto, hoje, eu os exorto, a todos que estão ouvindo, assistindo e absorvendo estas palavras, a se manifestarem em defesa daqueles que não podem falar por si mesmos.”

“Devemos garantir que o Partido Comunista Chinês não possa agir com impunidade, e também devemos defender práticas éticas de transplante que ajudem a impedir a extração forçada de órgãos de prisioneiros de consciência vivos na China, exigindo investigações internacionais e independentes dos crimes cometidos contra os praticantes do Falun Gong. Rezo e continuarei rezando por meus irmãos e irmãs presos nessa condição horrível.”

Ele enfatizou que a extração de órgãos de doadores vivos jamais deve ser tolerada e que devemos nos manifestar para garantir que esse crime chegue ao fim.

Ex-parlamentar holandês: As evidências são convincentes e esmagadoras de que o PCC está extraindo órgãos de praticantes do Falun Gong.

O ex-membro do Parlamento holandês Harry van Bommel afirmou que a situação dos praticantes do Falun Gong não tem recebido a atenção que merece.

Harry van Bommel, que foi membro do Parlamento holandês por quase 19 anos, afirmou que a situação na China, especialmente em relação aos uigures, tibetanos e praticantes do Falun Gong, sempre lhe chamou a atenção.

Ele disse que era muito lamentável que o destino dos uigures e tibetanos recebesse tanta atenção internacionalmente e também na Holanda, mas a situação dos praticantes do Falun Gong, embora seja amplamente conhecida por aqueles que estão realmente interessados na China, não recebesse a atenção que deveria.

Van Bommel afirmou que, em um seminário realizado durante o Dia Internacional dos Direitos Humanos no ano passado, os participantes interagiram com testemunhas, cientistas, médicos e outras pessoas que sofreram violações de direitos humanos, incluindo praticantes do Falun Gong, na Holanda. “As evidências de extração forçada de órgãos de praticantes do Falun Gong na China, pelo governo chinês, são esmagadoras”, disse ele.

Ele afirmou que esse evento serviu de incentivo para apresentar uma petição ao Parlamento holandês, a fim de chamar a atenção para a situação dos praticantes do Falun Gong na China.

Ele disse: “Todos os presentes no seminário não só estavam interessados, como também convencidos de que medidas deveriam ser tomadas para garantir o fim da extração forçada de órgãos na China, especialmente quando se trata de praticantes do Falun Gong. Como eu disse, as evidências são convincentes e esmagadoras, não apenas nos relatórios que acabei de mencionar, mas também nos depoimentos.”

Nos Estados Unidos da América, uma Lei de Proteção ao Falun Gong foi aprovada pela Câmara dos Representantes. Atualmente, está em debate nos Estados Unidos se essa lei deve se tornar lei.

Advogado de direitos humanos Matas: A perseguição do PCC ao Falun Gong constitui genocídio

O advogado de direitos humanos internacionalmente reconhecido, David Matas, afirmou que os praticantes do Falun Gong são alvos de extração de órgãos simplesmente por serem praticantes do Falun Gong.

O advogado de direitos humanos internacionalmente reconhecido, David Matas, afirmou que a extração forçada em larga escala de órgãos de praticantes do Falun Gong pelo Partido Comunista Chinês constitui genocídio.

O Sr. Matas disse: “Em 30 de novembro de 1999, Li Lanqing anunciou a 3.000 colegas funcionários do Partido Comunista Chinês no Grande Salão de Pequim, uma política contra o Falun Gong para difamar suas reputações, levá-los à falência financeira e destruí-los fisicamente.

“O que torna os praticantes do Falun Gong alvos da extração forçada de órgãos é o fato de serem praticantes do Falun Gong. É a sua identidade que os torna vítimas, não o dinheiro que se pode ganhar com a sua vitimização.”

Matas lembrou a todos da natureza do domínio do PCC sobre a China, que o Partido Comunista está mais preocupado com sua própria sobrevivência como poder dominante na China, e que o PCC considera o Falun Gong a principal ameaça à sua continuidade no poder.

Deputado sueco: O que está acontecendo na China é um teste para toda a humanidade

O deputado sueco Nima Gholam Ali Pour afirmou que o Partido Comunista Chinês comete crimes contra a humanidade.

O deputado sueco Nima Gholam Ali Pour afirmou: “Uma das nações mais poderosas da Terra comete crimes contra a humanidade ao extrair à força os órgãos das pessoas e comercializá-los abertamente.”

Ele disse: “Se as nações democráticas aceitarem esse comércio de órgãos, não poderão mais alegar, com credibilidade, defender os direitos humanos. Para dar verdadeiro peso ao conceito de direitos humanos, mais políticos precisam ter a coragem de falar sobre o comércio de órgãos praticado pelo Partido Comunista Chinês. Se não conseguirmos nos opor a um ato tão vil, em que uma pessoa é privada de seus órgãos pelo Estado, então não conquistamos o direito de falar em direitos humanos.”

Ele afirmou que essa situação persiste há anos, com relatos e inúmeros testemunhos, mas o silêncio é ensurdecedor. “O PCC usou seu poder para persuadir políticos e formadores de opinião em excesso de que isso não está acontecendo, ou que se limita a alguns casos isolados. Aqueles que acreditam nas mentiras do Partido Comunista Chinês estão do lado errado da história”, disse ele.

“Esses atos desprezíveis jamais serão justificados, não importa o quão poderoso o Partido Comunista Chinês se torne. Sempre haverá pessoas que defenderão a dignidade humana e o direito de cada ser humano ao próprio corpo. Esta não é apenas uma questão chinesa, é uma questão humana. Trata-se de saber se nossos valores são mais do que meras palavras escritas em uma declaração.”

“Se a Europa realmente leva a sério o que diz sobre direitos humanos, então sejamos claros: nenhum Estado deve poder assassinar seus cidadãos para vender seus órgãos. Nenhum médico formado na Suécia deveria participar de um sistema como esse. Nenhum cidadão sueco deveria ter permissão para viajar à China para comprar um órgão, porque não é um órgão que está sendo comprado, mas sim seres humanos. O que está acontecendo na China é um teste para toda a humanidade.”