(Minghui.org) A Conferência de Troca de Experiências do Falun Dafa na Croácia de 2025 foi realizada na capital, Zagreb, em 19 de outubro de 2025. Os participantes vieram da Croácia, Sérvia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina e Eslovênia.

14 praticantes discutiram suas experiências de cultivo — incluindo como aplicaram os princípios do Falun Dafa, Verdade-Compaixão-Tolerância, olharam para dentro de si, deixaram de lado noções humanas, retornaram a valores tradicionais e superaram dificuldades para ajudar a salvar pessoas.

fahui na Croácia em 2025 foi realizado em Zagreb, no dia 19 de outubro de 2025.



Os praticantes compartilharam suas experiências de cultivo.

Olhar para dentro e eliminar o ressentimento

Neven disse que olhar para dentro de si para se aprimorar é uma parte crucial de seu cultivo. Sempre que surgiam conflitos de xinxing ou mal-entendidos durante eventos para falar sobre o Falun Dafa, ele analisava o comportamento de outros praticantes para ver o que eles faziam de errado e como deveriam se corrigir. “Eu reclamava silenciosamente se eles não concordavam comigo. Eu até pensava em como argumentaria com eles”, lembrou.

Depois que Neven mencionou isso à sua esposa (que é praticante), ela sugeriu que ele se comunicasse diretamente com os praticantes envolvidos. Por causa disso, o casal teve discussões acaloradas. Os problemas não foram resolvidos e ele se sentiu ainda pior. Neven percebeu que deveria olhar para dentro de si para entender por que se sentia assim. Apenas olhar para fora e criticar os outros não era cultivo.

“O Mestre nos ensinou a importância de olhar para dentro”, explicou. “Quando me concentro nos outros, não consigo ver minhas próprias falhas e erros. Na verdade, outros praticantes servem como nossos espelhos para que possamos nos examinar.” Ao refletir mais profundamente, Neven identificou muitas de suas noções humanas. Entre elas, o fanatismo, a falta de cuidado com a fala, a ostentação, a tendência a culpar os outros e a menosprezar os demais.

Neven disse que agora está mais calmo. Ele se concentra na leitura do Fa (ensinamentos), na prática dos exercícios e no trabalho em projetos do Dafa. Ter a mente aberta também o ajudou a trocar ideias com outros praticantes, a ouvir suas opiniões e a ajudá-los.

“O Falun Dafa me ensinou a me autoavaliar e a analisar meus pensamentos constantemente. Sou capaz de eliminar meus apegos e viver de acordo com os princípios Verdade, Compaixão e Tolerância”, disse ele.

Distribuir folhetos do Falun Dafa

Mira, da Sérvia, aposentou-se há muitos anos e pratica o Falun Dafa há 15 anos. Durante o Dia Mundial do Falun Dafa, há cinco ou seis anos, ela decidiu distribuir informações sobre o Falun Dafa. Começou a distribuir folhetos duas vezes por semana e participava de eventos nos fins de semana.

Devido aos recentes movimentos estudantis, o transporte público parou, mas Mira insistiu em ir até lá e distribuir o material. Todas as vezes, ela tinha que caminhar 5 quilômetros. Ela também ficava feliz em conhecer turistas chineses. Um dia, um turista chinês leu as informações no folheto, deu um tapinha no ombro dela e disse, sorrindo: “Deus te abençoe.”

Mira participou de um evento informativo há cerca de um mês. Como caminhou muito rápido, sentiu uma forte dor nas pernas ao voltar para casa, como se alguns ossos tivessem se deslocado. De manhã, percebeu que não conseguia sair da cama, muito menos andar. Isso continuou por algum tempo. Uma noite, ela se deitou com dor e chorou, pensando que não conseguiria sair para distribuir os folhetos. Essa sensação persistiu e ela não conseguiu dormir até o amanhecer. Quando acordou, a dor havia desaparecido e ela não tinha mais dificuldade para andar. “Eu sabia que o Mestre me ajudou e removeu meu carma, para que eu pudesse sair e ajudá-lo a salvar pessoas”, lembrou Mira.

Quando saiu naquele dia, muitas pessoas se interessaram em aprender sobre o Falun Dafa. Uma delas era uma celebridade da televisão, que agradeceu a Mira pelas informações sobre o Falun Dafa e a perseguição na China. Vários chineses também aceitaram materiais.

Mira estava muito grata. “Eu sei que o Mestre me deu esta oportunidade de eliminar o carma e continuar distribuindo materiais para ajudar a salvar pessoas. Eu sei que o Mestre está cuidando de cada um de nós”, disse ela.

Apego fundamental

Filip começou a praticar Falun Dafa há mais de 10 anos e falou sobre seu apego fundamental. Depois de começar a praticar, decidiu parar de beber e fumar. Seus amigos o ridicularizaram e disseram que achavam estranho. Filip ficou chateado e pensou: “Daqui a alguns anos, vocês vão parecer velhos, mas eu vou parecer jovem. Vamos ver quem vai rir.”

Quando alguns amigos perguntaram por que Filip praticava Falun Dafa e seguia os princípios Verdade-Compaixão-Tolerância, ele respondeu com orgulho: “Porque sou capaz de fazer isso.” Ele se sentia especial por ser capaz de praticar.

Filip finalmente entendeu que estava ansioso para provar seu valor através do Dafa. Isso era vaidade. Depois de perceber isso, ele não se apegou mais à aparência jovem.

“Refletindo sobre minha jornada de cultivo, muitas vezes prestei muita atenção em como as pessoas me olhavam”, disse Filip. Ele se sentiu desconfortável durante o evento de apresentação do Falun Dafa porque estava preocupado que seus conhecidos pudessem reconhecê-lo. Ele evitava fazer coisas para validar o Dafa porque temia que os outros não o entendessem. “Na verdade, essa era uma maneira astuta de pensar para proteger minha reputação”, explicou.

Filip também percebeu que a vaidade se manifestava de diferentes maneiras. Em sua mente, às vezes se imaginava como alguém muito bem-sucedido, forte e atraente para as mulheres. “Eu não tolerava críticas da minha esposa. Isso me enfurecia, então eu frequentemente reagia com explosões repentinas de raiva”, continuou.

Refletindo sobre o passado, Filip percebeu que a vaidade era seu apego fundamental. Ele deveria deixá-la para trás, pois a vaidade se concentra no reconhecimento dos outros em vez dos valores internos.

Identificar noções humanas

Irma, da Austrália, contou que uma praticante certa vez apontou que ela era uma pessoa que buscava agradar a todos. Alguns colegas de trabalho disseram que Irma era covarde porque tendia a evitar conflitos. Esses comentários a chocaram, mas também a motivaram a se examinar.

Sua infância foi difícil e seus pais a ignoraram. Então, ela fazia coisas para chamar a atenção deles. Ela também se mudou para vários lugares ao redor do mundo e teve que se adaptar a diferentes ambientes. Ela foi rotulada como alguém que buscava agradar a todos, provavelmente porque ansiava por reconhecimento e aceitação.

“Provavelmente por ser tímida, espero que os outros decidam por mim ou tomem as providências”, explicou. “Essas noções podem me impedir de ser proativa em falar sobre o Dafa para os outros ou de progredir na minha carreira.”

Ela sentiu que os artistas do Shen Yun, que ajudam o Mestre a salvar pessoas através da música e da dança, se saíram muito bem. “Eles cultivam com solidez e permanecem determinados diante das tendências da sociedade moderna. Com a sabedoria divina, eles são capazes de validar o Dafa com dignidade”, disse ela.

Irma disse que ficou grata pelo comentário da praticante, pois isso a motivou a olhar para dentro de si e a melhorar de acordo com os princípios do Dafa.

Retorno à cultura tradicional

Zahra é do Irã e se casou na Croácia no ano passado. O casamento a fez repensar seu papel na família. Ela estava acostumada a morar sozinha. Depois de casar, cozinhar e cuidar da casa se tornaram um desafio. Ela sempre se esforçou para ser perfeita no trabalho. Quando as pessoas ou as coisas não correspondiam às suas expectativas, ela se emocionava e criticava os outros.

Ao continuar a refletir sobre si mesma, Zahra percebeu que seu desejo de controlar os outros e sua busca pela perfeição eram vícios. “Na cultura tradicional, as mulheres eram gentis e bondosas. Ao mesmo tempo que sustentavam a família, esperavam que o marido tomasse as decisões, enquanto ela contribuía com suas opiniões”, disse ela. “Ao trabalhar arduamente para a família e cumprir suas responsabilidades, elas proporcionavam um ambiente seguro e acolhedor. Mesmo diante das dificuldades, permaneciam leais à família e cumpriam seus deveres.”

Motivada por esses valores tradicionais, Zahra decidiu se esforçar mais. Agora, sua família é mais harmoniosa. Ela ouve a Rádio Minghui enquanto cozinha ou cuida da casa. “Esses programas me ajudam a aproveitar melhor meu tempo. Consigo me desapegar das minhas noções humanas e me aprimorar.”