(Minghui.org) Um total de 32 casos de praticantes do Falun Gong condenados à prisão devido à sua fé foram relatados em outubro de 2025.
Os praticantes do Falun Gong condenados eram de 17 províncias ou municípios administrados pelo governo central. Jilin registrou o maior número de casos (6), seguida por Shandong (4), Pequim (3) e Heilongjiang (3). Guangdong, Hebei e Zhejiang tiveram dois casos cada. As dez regiões restantes, incluindo Liaoning, Mongólia Interior, Fujian, Gansu, Hubei, Hunan, Shanxi, Shaanxi, Sichuan e Yunnan, tiveram um caso cada.
A pena mais longa foi de sete anos e a mais curta, de oito meses. Onze praticantes foram multados em um total de 98.000 yuans.
Entre os 24 praticantes cujas idades eram conhecidas no momento da sentença, as faixas etárias variavam entre 48 e 77 anos, incluindo alguns na faixa dos 40 anos, oito na faixa dos 50, seis na faixa dos 60 e nove na faixa dos 70. Eles provinham de todas as classes sociais, incluindo médicos, professores e agricultores.
A seguir, são apresentados detalhes de casos selecionados de condenação.
Condenação de praticantes idosos
Mulher de 73 anos de Gansu é condenada secretamente a cinco anos de prisão por praticar o Falun Gong
A Sra. Li Ruihua, de 73 anos, residente na cidade de Qingyang, província de Gansu, foi presa em 20 de agosto de 2024, enquanto visitava familiares no condado de Zhenyuan, que pertence à administração da cidade de Qingyang. Após entregar um amuleto com mensagens sobre o Falun Gong a uma pessoa, ela foi detida pela polícia. No dia seguinte, sua casa foi invadida e ela foi levada para um centro de detenção local. Sua entrada foi negada após ela não ter passado no exame físico obrigatório.
A polícia libertou a Sra. Li sob fiança em 23 de agosto de 2024, mas a prendeu novamente em 18 de julho de 2025. Não ficou claro se ela foi submetida a um exame físico, como alegaram.
O Tribunal do Condado de Zhenyuan julgou secretamente a Sra. Li sem notificar sua família. Quando seus familiares foram ao centro de detenção no final de setembro de 2025, souberam pelos guardas que ela havia sido condenada a cinco anos de prisão.
A Sra. Li desenvolveu alguns problemas de saúde, e o centro de detenção solicitou sua libertação condicional, mas o tribunal insistiu em mantê-la sob custódia.
A Sra. Li, ex-gerente do departamento de comércio local, foi condenada a um ano de trabalho forçado após ser presa em 25 de março de 2000. Depois de ser libertada, ela viveu longe de casa para evitar mais perseguições. A polícia a enganou para que voltasse para casa e a prendeu logo em seguida. Ela foi condenada a três anos de prisão e libertada em 8 de outubro de 2005. Na época, ela era incapaz de cuidar de si mesma, suas articulações estavam inchadas e seus membros fracos. Em junho de 2011, ela foi forçada a viver longe de casa novamente e só retornou quatro anos depois.
O marido da Sra. Li, o Sr. Kou Chuangjin, um funcionário do governo, também foi preso repetidamente por praticar o Falun Gong. Ele foi condenado a três anos de prisão após uma prisão em junho de 2011.
A perseguição repetida ao casal traumatizou profundamente a filha. Ela desenvolveu depressão clínica em 2001, por volta dos 14 anos, e ainda sofre com o transtorno.
Homem de 76 anos de Shandong é condenado a um ano e meio de prisão
O Sr. Wang Junheng, um residente de 76 anos da cidade de Yantai, província de Shandong, foi preso em 7 de abril de 2025, após ser denunciado por falar com pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong. Sua esposa, que está inválida há anos e dependia dele, ficou desamparada.
A Procuradoria do Distrito de Muping emitiu um mandado de prisão formal contra o Sr. Wang e o indiciou em data desconhecida. O Tribunal do Distrito de Muping o condenou a um ano e meio de prisão por volta de 20 de setembro de 2025, e ele foi transferido para a Prisão da Província de Shandong, na capital Jinan, logo em seguida.
Antes de seu último episódio de perseguição, o Sr. Wang foi assediado diversas vezes entre agosto de 2019 e 2020. Ele recebeu um ano de “liberdade sob fiança enquanto aguarda julgamento” em 24 de abril de 2020.
Mulher de 71 anos de Jilin é condenada a quase cinco anos de prisão
A Sra. Sheng Guilan, de 71 anos, moradora da cidade de Yanji, província de Jilin, foi presa em 9 de janeiro de 2024, durante uma operação policial. Quase 30 outros praticantes locais do Falun Gong, a maioria com 60 ou 70 anos, também foram presos naquele dia.
A polícia invadiu as casas dos praticantes e os obrigou a assinar listas de itens confiscados. Os praticantes foram levados ao hospital para exames físicos e, em seguida, encaminhados a um centro local de lavagem cerebral. Todos foram libertados em 11 de janeiro de 2024. A Sra. Sheng pagou uma fiança de 3.000 yuans.
A polícia intimou a Sra. Sheng a comparecer à promotoria local em 6 de janeiro de 2025 para assinar a renovação de sua fiança. Ela e outros praticantes que foram presos em janeiro de 2024 foram assediados em casa em 10 de janeiro de 2025 e tiveram suas fotos tiradas contra a sua vontade pela polícia.
A promotoria notificou a Sra. Sheng em 20 de janeiro de 2025 para que comparecesse ao escritório para assinar a denúncia. Ela recebeu outra notificação em maio de 2025 informando que uma audiência judicial havia sido marcada para 16 de maio.
Após a sentença da Sra. Sheng (data exata desconhecida), ela foi levada novamente sob custódia em 2 de outubro de 2025. Ela foi submetida a seis exames físicos no total, e em todos eles sua pressão arterial sistólica registrou valores acima de 200 mmHg (o normal é 120 ou menos). Mesmo assim, o tribunal ordenou sua prisão no Centro de Detenção da Cidade de Yanji.
Mulher de 77 anos é condenada a três anos e meio de prisão por falar com pessoas sobre o Falun Gong
A Sra. Wang Junping, uma mulher de 77 anos de Pequim, foi denunciada por conversar com um estudante universitário sobre o Falun Gong em 18 de outubro de 2024. A polícia a liberou após um breve interrogatório, mas a prendeu novamente em 18 de fevereiro de 2025 e a levou para a Cadeia do Distrito de Fengtai. Sua família foi proibida de visitá-la e mantida sem informações sobre o andamento do caso.
Após a família da Sra. Wang saber que ela havia sido indiciada, ligaram diversas vezes para o juiz responsável pelo caso, mas foram redirecionados para outras varas do tribunal local. Quando finalmente alguém atendeu o telefone, ficaram devastados ao saber que a Sra. Wang já havia sido condenada a três anos e meio de prisão. Ao perguntarem por que não haviam sido informados sobre o julgamento, a pessoa respondeu que não houve julgamento.
A Sra. Wang encontra-se atualmente detida em um centro de detenção desconhecido no distrito de Daxing.
Mulher de Shandong, na casa dos 70 anos, é secretamente condenada a um ano de prisão
A Sra. Li Guiqin, de 70 e poucos anos, residente na cidade de Dezhou, província de Shandong, foi presa em 20 de agosto de 2025 e mantida sob custódia por um mês no Centro de Detenção da cidade de Dezhou. A polícia não a libertou em 21 de setembro, como prometido. Sua família recebeu então uma notificação judicial informando que ela havia sido condenada a um ano de prisão. Eles não foram informados sobre as datas do indiciamento, do julgamento ou da sentença. O centro de detenção também os proibiu de visitá-la.
Perseguidos repetidamente
A Sra. Li Yufen, de 63 anos, residente na cidade de Chifeng, Mongólia Interior, foi presa em 25 de abril de 2025 enquanto fazia compras de sapatos. A polícia a revistou e vasculhou sua bolsa, confiscando a chave de sua casa e a chave de sua bicicleta elétrica.
Após interrogarem a Sra. Li, a polícia a obrigou a levá-los até sua casa para uma operação de busca e apreensão. Eles confiscaram um conjunto de livros do Falun Gong, um computador, um retrato do fundador do Falun Gong e outros objetos de valor.
A Sra. Li foi então levada ao Hospital Baarin Left Banner para um exame físico. Os médicos coletaram sangue e realizaram um eletrocardiograma. Em seguida, ela foi presa no Centro de Detenção de Baarin Left Banner. A Procuradoria de Baarin Left Banner a indiciou e encaminhou seu caso ao Tribunal de Baarin Left Banner em 25 de julho de 2025.
A Sra. Li foi a julgamento em 10 de setembro de 2025. Seu advogado a defendeu, alegando sua inocência, e ela também testemunhou em sua própria defesa. O tribunal a condenou posteriormente a seis anos de prisão e uma multa de 30.000 yuans.
Esta não é a primeira vez que a Sra. Li é perseguida devido à sua fé. Ela já cumpriu duas penas em campos de trabalho forçado e duas penas de prisão, totalizando 14 anos. Sua aposentadoria está suspensa desde novembro de 2015.
A Sra. Zuo Xiuyun, de 64 anos, da cidade de Fuzhou, província de Fujian, foi presa em 21 de maio de 2024, após ser flagrada colocando uma carta que supostamente continha informações sobre o Falun Gong em uma caixa de coleta de correspondências.
A polícia fez uma busca na residência da Sra. Zuo, que ela dividia com seu irmão, o Sr. Zuo Fusheng. Eles confiscaram um computador, uma impressora, alguns envelopes em branco e livros do Falun Gong.
Um policial agrediu a Sra. Zuo na frente de uma multidão. Durante o exame físico realizado antes de ela ser levada ao Segundo Centro de Detenção da Cidade de Fuzhou, foi constatado que ela tinha sangue na urina e hematomas no abdômen.
Após a acusação formal da Sra. Zuo, o Tribunal do Condado de Minqing negou o pedido de seu advogado para que ela fosse libertada a fim de cuidar de seu irmão, que é legalmente cego.
Após uma audiência em 13 de dezembro de 2024, o tribunal devolveu o caso da Sra. Zuo à polícia duas vezes para obtenção de provas adicionais e adiou a audiência de sentença três vezes antes de finalmente condená-la a três anos e cinco meses de prisão.
Esta é a quinta vez que a Sra. Zuo, ex-professora de jardim de infância, é condenada por praticar Falun Gong. Ela já cumpriu três anos de prisão entre 12 de outubro de 2000 e 12 de outubro de 2003, seis anos entre 3 de junho de 2004 e 3 de junho de 2010, três anos e meio entre 16 de dezembro de 2011 e 16 de junho de 2015, e cinco anos entre 28 de dezembro de 2015 e 28 de dezembro de 2020. Seu marido se divorciou dela enquanto ela cumpria sua primeira pena de prisão.
Perseguidos por conscientizar sobre a perseguição
Mulher de Shaanxi é condenada a sete anos de prisão por conscientizar sobre a perseguição
A Sra. Hou Xiuying, de 65 anos, aposentada da Companhia de Ouro do Condado de Mian, na cidade de Hanzhong, província de Shaanxi, foi presa em casa no dia 1º de março de 2024. A polícia a abordou depois que uma câmera de vigilância a gravou conversando com outras pessoas sobre a perseguição ao Falun Gong. Eles invadiram sua casa e a levaram para o Centro de Detenção do Condado de Mian. Quinze dias depois, ela foi transferida para o Centro de Detenção do Distrito de Hantai, na cidade de Hanzhong.
A polícia prometeu à família da Sra. Hou que a libertaria assim que ela revelasse informações sobre outros praticantes de crimes. Ela percebeu a mentira da polícia e se recusou a cooperar. Em data desconhecida, foi condenada secretamente a sete anos de prisão pelo Tribunal do Condado de Mian e já está encarcerada para cumprir a pena.
O Tribunal da cidade de Dehui, na província de Jilin, condenou quatro moradores da cidade de Yushu, na mesma província, à prisão em 18 de agosto de 2025, por denunciarem a perseguição contínua do Partido Comunista Chinês à sua fé, o Falun Gong.
O Sr. Du Changjiang, de 48 anos, o Sr. Lyu Xianfeng, de 61 anos, e o Sr. Fan Yunpeng, de 53 anos, foram condenados a cinco anos e meio de prisão cada um. O Sr. Yang Fujun, de 57 anos, recebeu uma pena de quatro anos e meio. Todos os quatro também foram multados em 10.000 yuans cada. Eles estão atualmente detidos em um centro de detenção local.
O Sr. Du e o Sr. Yang foram presos em 30 de dezembro de 2024 por agentes do Departamento de Segurança Interna da cidade de Yushu e suas delegacias subordinadas. O Sr. Fan foi detido no dia seguinte. Os três praticantes foram alvo da polícia após descobrirem que ajudavam pessoas a instalar antenas parabólicas para receber notícias internacionais sem censura, o que expunha a perseguição ao Falun Gong.
Outro grupo de agentes do Departamento de Segurança Interna da cidade de Yushu viajou até a cidade de Baise, na província de Guangxi (a mais de 3.200 quilômetros de distância), e prendeu o Sr. Lyu em 30 de dezembro de 2024, enquanto ele comprava antenas parabólicas. Eles o levaram de volta a Yushu e o colocaram em prisão preventiva.
Os quatro praticantes receberam mandados de prisão formais em 23 de janeiro de 2025 e foram condenados pelo Tribunal da Cidade de Dehui em 18 de agosto. Tanto Dehui quanto Yushu estão sob a administração da capital Changchun.
No dia 4 de setembro de 2024, o Sr. Guo Haicheng, do condado de Bin, província de Heilongjiang, foi ao condado vizinho de Fangzheng para comprar produtos agrícolas para seu pequeno negócio. Ele conversou com os agricultores sobre os benefícios do Falun Gong para a saúde. Enquanto alguns se mostraram receptivos, outros o denunciaram à polícia.
A polícia prendeu o Sr. Guo, pai de duas universitárias, quando ele voltava para casa. Ele foi levado para o Centro de Detenção do Condado de Fangzheng. Seu carro e os produtos agrícolas que ele acabara de comprar foram apreendidos. Um parente dele, usando sua influência, conseguiu recuperar o carro e os produtos. Porém, devido ao armazenamento inadequado, os produtos estavam prestes a apodrecer, e o parente foi obrigado a entregá-los, sofrendo um prejuízo financeiro significativo.
Alguns dias depois, a polícia levou o Sr. Guo para sua casa e o espancou na frente dos vizinhos. Dois de seus dentes foram arrancados e ele também sofreu vários outros ferimentos.
A polícia obrigou o Sr. Guo a abrir a porta e, em seguida, revistou sua casa. Seus livros do Falun Gong e outros pertences pessoais foram confiscados.
O Sr. Guo foi condenado a dois anos e meio de prisão pelo Tribunal do Condado de Yilan em data desconhecida. Ele foi encaminhado para a Prisão de Tailai para cumprir sua pena.
O Sr. Guo disse ao seu advogado que a polícia o proibiu de procurar tratamento após ter sido espancado. As péssimas condições de vida e os abusos no centro de detenção dificultaram sua recuperação. Ele também afirmou que não tinha dinheiro em sua conta do refeitório, apesar de sua família ter feito vários depósitos para ele.
Devastada com a prisão do Sr. Guo, sua esposa adoeceu e foi hospitalizada. Ela tentou subornar a polícia em troca de sua libertação. Embora a polícia tenha prometido ajudá-la e buscar uma pena mais leve, entre 12 e 14 meses, ele acabou recebendo o dobro da pena. Só então a esposa do Sr. Guo percebeu que a polícia havia mentido para ela.
O Tribunal Distrital de Chikan, na cidade de Zhanjiang, província de Guangdong, condenou duas mulheres da região a três anos de prisão por denunciarem a perseguição ao Falun Gong.
A condenação injusta de Yu Mei, de 58 anos, e Wu Shaochuan, de 62 anos, decorreu de suas prisões em 14 de maio de 2023. Naquele dia, elas conversavam com pessoas sobre o Falun Gong e foram denunciadas por um estudante universitário. A polícia as prendeu e as levou para a Delegacia de Polícia de Cunjin.
Durante o interrogatório, ambas as mulheres foram algemadas, revistadas e tiveram suas fotos e impressões digitais coletadas contra a sua vontade. A Sra. Yu se recusou a cooperar e foi imobilizada por vários policiais. Eles cortaram seu dedo e pressionaram suas impressões digitais contra ela. Em seguida, a polícia invadiu as casas das duas mulheres e as manteve detidas por 15 dias.
As senhoras Yu e Wu foram detidas novamente em 16 de setembro de 2024, enquanto compravam comida juntas em uma padaria. A polícia confiscou a chave da casa da senhora Yu e invadiu sua residência. Outro grupo de policiais arrombou a porta da casa da senhora Wu e também a revistou. Os livros do Falun Gong e outros pertences de ambas as mulheres foram confiscados. Suas famílias viram apenas um carimbo vermelho nos chamados "mandados de busca" que a polícia lhes mostrou rapidamente. Não havia assinaturas, como exigido por lei.
As senhoras Yu e Wu foram levadas para o Centro de Detenção da Cidade de Zhanjiang. Elas foram julgadas no Tribunal Distrital de Chikan em 19 de março de 2025. Nenhuma testemunha de acusação compareceu ao tribunal para ser interrogada. O juiz condenou ambas a três anos de prisão em data ainda não esclarecida.
Tragédias familiares
Família de homem de Shandong em desespero após sua última sentença
Em 6 de outubro de 2025, durante o Festival do Meio Outono (feriado dedicado à reunião familiar), a família do Sr. Zhang Zhirong foi notificada de que ele havia sido condenado a quatro anos de prisão por sua fé no Falun Gong.
O Sr. Zhang, um agricultor de 56 anos da cidade de Laixi, província de Shandong, foi preso em 26 de setembro de 2024. Após mais de um ano no Centro de Detenção da cidade de Laixi, ele foi condenado e transferido para a prisão da província de Shandong, na capital Jinan. Ele ficou extremamente magro como resultado dos maus-tratos sofridos sob custódia.
A prisão e a sentença do Sr. Zhang foram um golpe duro para seus pais, que estão na casa dos 80 anos. Sua mãe adoeceu no ano passado. Sem renda de aposentadoria, seu pai ganha a vida coletando e vendendo materiais recicláveis. A esposa do Sr. Zhang faz trabalhos temporários para pagar a faculdade do filho.
Única cuidadora de marido e filha deficientes é condenada a dois anos e meio de prisão por sua fé
Uma mulher de 73 anos da cidade de Harbin, província de Heilongjiang, foi recentemente condenada por sua fé no Falun Gong. Seu marido e sua filha, ambos deficientes e dependentes dela para cuidados, têm lutado para se sustentar desde que ela foi detida.
A Sra. Zhao Caixia foi abordada pela polícia e teve sua bagagem revistada enquanto ela e sua irmã, a Sra. Zhao Caihong, aguardavam para embarcar em um trem na Estação Ferroviária de Harbin, em 25 de abril de 2025. Ao encontrarem notas de dinheiro impressas com informações sobre o Falun Gong, os policiais prenderam as irmãs e as levaram para uma delegacia. A polícia também fez buscas nas casas de ambas as irmãs e apreendeu seus livros sobre o Falun Gong, materiais informativos e retratos do fundador do Falun Gong.
A Sra. Zhao Caihong foi libertada após 15 dias, enquanto a Sra. Zhao Caixia foi mantida no Segundo Centro de Detenção da Cidade de Harbin.
A polícia encaminhou o caso da Sra. Zhao Caixia à Procuradoria de Transporte Ferroviário de Harbin em 28 de julho. Ela foi indiciada no final de agosto. Compareceu ao Tribunal de Transporte Ferroviário de Harbin em 16 de setembro e foi condenada a dois anos e meio de prisão, além de uma multa de 2.000 yuans, alguns dias depois.
Antes de se aposentar, a Sra. Zhao Caixia era vice-diretora do Departamento de Inspeção de Qualidade da Fábrica de Impressão e Tingimento Têxtil de Acheng. Ela sofria de artrite reumatoide e gota severas, que a deixavam quase incapaz de andar. Tentou diversos tratamentos, mas seu quadro clínico só piorava com o tempo. Apenas dois meses após começar a praticar Falun Gong em 2005, a Sra. Zhao se recuperou e desde então goza de boa saúde.
De volta à ativa e com boa saúde, a Sra. Zhao tem cuidado do marido e da filha com dedicação nas últimas duas décadas. O marido sofre de hérnia de disco, gota e uma infecção parasitária no cérebro; ele passa a maior parte do tempo acamado e é incapaz de cuidar de si mesmo. A filha tem uma doença mental e precisa de supervisão constante. Com a sentença de prisão da Sra. Zhao, eles agora se encontram em uma situação muito difícil.
Idosa sofre ataque cardíaco durante prisão ilegal da filha
Yuan Yiqun, de 55 anos e residente em Kunming, província de Yunnan, foi presa em 8 de agosto de 2024, assim que abriu a porta para sua mãe de 80 anos, que acabara de voltar das compras. Mais de dez policiais à paisana a detiveram. Sua mãe ficou tão assustada que teve uma recaída de seu problema cardíaco e precisou ser levada às pressas para o hospital.
A polícia levou a Sra. Yuan para o Departamento de Polícia da cidade de Kunming. Ela foi julgada no Tribunal Distrital de Xishan em 20 de janeiro de 2025 e posteriormente condenada a 3,5 anos de prisão e multada em 10.000 yuans. Ela foi transferida para a Segunda Prisão Feminina da Província de Yunnan em 17 de abril de 2025.
Esta não é a primeira vez que a Sra. Yuan, que trabalhava em uma grande empresa estatal, é perseguida por causa de sua fé. Ela foi monitorada de perto e assediada durante anos antes de sua última prisão.
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