(Minghui.org) Em 2021, comecei a praticar o Falun Dafa e agora estou no último ano do ensino médio em uma importante escola provincial na China. Ao longo da minha jornada de cultivo, vivenciei muitas coisas maravilhosas e belas, testemunhando continuamente a natureza profunda e extraordinária do Fa. Sinto-me, verdadeiramente, afortunada por ter esta oportunidade da conferência do Fa para relatar meu progresso no cultivo ao Mestre e compartilhar com outros praticantes.
Libertar-se de noções e comportamentos modernos e pensar com clareza
O Mestre disse:
“Aparentemente, a sociedade é bem próspera e, com todo tipo de coisas, eles estão todos atiçando os corações humanos e corrompendo a humanidade, nem você seria capaz de não ser atraído por isso. Pensem todos, o quão difícil é superar um lugar desses!” ( Ensinando o Fa em Washington D.C).
Na China, sob o regime do Partido Comunista Chinês (PCC), uma cultura distorcida se alastra. Desde o ensino fundamental, fui profundamente influenciada, seguindo tendências e me tornando obcecada por idolatria, videogames e romances online.
Aos poucos, minha mentalidade seguiu o mesmo caminho, e passei a viver segundo os lemas: “aproveite o dia”, “eu venho em primeiro lugar” e “viva para provar meu valor”. Naquela época, eu estava completamente absorvida por tudo isso, incapaz de me libertar, vagando pela vida atordoada, sem perceber.
Foi somente quando tive a sorte de encontrar o Dafa no meu segundo ano do ensino fundamental que despertei da minha ilusão e passei por uma transformação completa. Após estudar o Fa, apaguei imediatamente todos os aplicativos de entretenimento dos quais não conseguia me desapegar. Senti como se finalmente tivesse recuperado o controle sobre meus próprios pensamentos e não me deixasse mais ser manipulada e controlada pelos demônios daquela cultura desviante.
Hoje, apesar da pressão acadêmica do ensino médio e da influência desenfreada da cultura do Partido no campus, onde as mentes da maioria dos meus colegas foram corrompidas, mantenho a lucidez sob a orientação do Dafa, retornando gradualmente ao meu verdadeiro eu. Sinto imensa gratidão e alegria.
Retornar à cultura tradicional e validar o Dafa
Sempre tive uma afinidade especial pela cultura tradicional e encontrava prazer em estudá-la. Mas, à medida que fui crescendo, fui me afastando gradualmente dela devido à doutrinação da cultura do Partido e à influência das tendências culturais modernas.
Na verdade, influenciada pela propaganda mentirosa do Partido e pelo seu modelo educacional nocivo, desenvolvi uma forte aversão à língua chinesa e obtive notas consistentemente baixas na disciplina.
Foi somente no ensino fundamental, quando conheci outros praticantes, que realmente compreendi a autêntica cultura tradicional chinesa. Novamente, fiquei encantada e meu interesse e desejo de explorá-la reacenderam. Continuo inspirada pela genialidade e beleza dessa cultura divinamente inspiradora.
Hoje, mesmo sem recorrer à memorização mecânica, minhas notas em chinês estão sempre entre as melhores da turma. Uma redação que escrevi sobre o legado espiritual de figuras históricas, ganhou um prêmio em um concurso provincial. Também consigo validar o Dafa por meio da cultura tradicional.
Eliminar a inveja, ser gentil e atenciosa
O Mestre nos ensinou:
“Porque a inveja se manifesta de forma muito forte na China. É tão forte que se tornou natural, as pessoas nem mesmo percebem isso.”
“As pessoas ficam com inveja quando ficam sabendo sobre algo de bom que aconteceu à outra pessoa. Algumas pessoas evitam até falar de prêmios e outras coisas ganhas no trabalho ou fora dele, porque os outros poderão ficar emocionalmente desequilibrados se souberem.” (Sétima Aula, Zhuan Falun)
Antes, eu era profundamente atormentada pela inveja. Meu coração era frequentemente consumido por ela, deixando-me emocional e fisicamente exausta. Foi somente no meu segundo ano do ensino médio que finalmente consegui superar a inveja, graças à orientação do Dafa.
Eu não me saí bem em uma prova, enquanto uma amiga próxima do ensino fundamental, alguém que estava no mesmo nível que eu, tirou uma das melhores notas da turma. Senti uma onda de ressentimento e inveja. Sem perceber os meus verdadeiros sentimentos, ela perguntou: “Você foi bem?”. Toda a amargura e inveja que eu havia reprimido explodiram incontrolavelmente. Minha resposta, com um toque de sarcasmo, foi: “Com certeza vou te superar”.
Mas, no instante em que as palavras saíram da minha boca, senti que algo estava errado. Uma passagem do Fa me veio à mente:
“Uma pessoa má nasce do coração de inveja. Dominada pelo egoísmo e rancor, ela se queixa das injustiças contra ela.
Uma pessoa bondosa tem sempre um coração de compaixão. Sem queixas e ódio, ela aceita as dificuldades com alegria.
Um ser iluminado não tem nenhum apego. Ele observa silenciosamente as pessoas do mundo vivendo enganadas pela ilusão.” (Níveis de consciência, Essenciais para avanço adicional)
Não era apenas inveja? Como meu coração podia estar cheio de tanto ressentimento? Não era tudo uma questão de causa e efeito?
O Mestre disse:
“As pessoas ficam com inveja quando ficam sabendo sobre algo de bom que aconteceu à outra pessoa.” (Sétima Aula, Zhuan Falun)
Não era exatamente assim que eu me sentia? Imediatamente, tentei dissipar a inveja com pensamentos retos. Mas sempre havia uma voz na minha mente que dizia o contrário: “Tudo bem, deve haver competição entre os colegas. A inveja é o que te motiva. Por que ela deveria tirar uma nota melhor que a sua? Por quê?” Ignorei essa voz firmemente e as chamas da inveja foram se apagando aos poucos. Meu coração começou a se sentir aberto e radiante.
Depois, pedi desculpas à minha amiga e ela me perdoou. Daquele dia em diante, a inveja não me consumiu mais, nem fiquei triste. Em vez disso, fiquei alegre o dia todo, experimentando a alegria despreocupada que vem com o desapego.
Olhar para dentro, aprimorar o xinxing
Quando trocamos de lugar no ensino médio, a garota ao meu lado não conseguiu colocar a mochila embaixo da nova cadeira, então a colocou no corredor. Quando percebi, lembrei-a: “Guarde a mochila, para que os outros não tropecem nela”. Ela interpretou isso como se eu estivesse me intrometendo na vida dela. Não pude deixar de me defender, mas a reação dela só piorou. Minhas próprias emoções se exaltaram e minhas palavras ficaram ásperas, estávamos prestes a discutir quando, felizmente, o sinal tocou, encerrando abruptamente a discussão. Nos separamos e a situação ficou ruim.
Após retornar ao meu lugar, me acalmei e refleti cuidadosamente: Por que ela estava tão agitada? Por que eu estava tão enfurecida? Não era isso uma provocação deliberada? Como praticante, devo me lembrar do que o Mestre disse: “Como cultivador, antes de tudo, você deve ser capaz de não revidar quando agredido ou ofendido, deve ser capaz de tolerar.” (Nona Aula, Zhuan Falun)
Como pude perder a paciência tão facilmente? Era assim que uma cultivadora deveria se comportar? Eu estava cheia de remorso, mas sentia que pedir desculpas primeiro seria muito humilhante. Então me perguntei: “Como uma cultivadora poderia dar tanta importância as aparências? Eu estava apenas me agarrando ao meu ego, sem diferença alguma de uma pessoa comum?” Depois de pensar bem, decidi pedir desculpas a ela após a aula.
Assim que a aula terminou, ela veio até mim para se desculpar: “Desculpe, fui um pouco dura antes.” Prontamente me desculpei, surpresa com a mudança repentina de atitude dela. Refletindo depois, percebi que, ao me desapegar, influenciei e até transformei a outra pessoa, e a questão se resolveu sem esforço.
Verdadeiramente, como ensina o Mestre:
“Sem apego a nada
O caminho sob os pés é naturalmente claro” (Sem obstáculos, Hong Yin II)
Ter compaixão pelos outros
Agora que entrei no último ano do ensino médio, passei por uma completa transformação. No entanto, ao ver o comportamento autodestrutivo dos meus colegas sem a menor consciência disso, muitas vezes sinto uma profunda preocupação por eles.
Durante uma revisão dos boletins em sala de aula, notei algumas discrepâncias nos dados e questionei o monitor da turma. Ele me interrompeu: “Eu não acabei de explicar isso? Eu não acabei de explicar isso?”, repetiu em tom acusatório. “Mas os dados me parecem estranhos. Tem certeza...?” Tentei explicar, mas novamente ele me interrompeu, sem me dar espaço para continuar.
Uma onda de ressentimento me invadiu, e eu estava prestes a argumentar mais quando me lembrei das palavras do Mestre:
“Quem está certo é ele
Quem está errado sou eu
Brigar pelo quê?” (Quem está certo e quem está errado – Hong Yin III).
Então, prontamente, fechei a boca e parei de discutir.
Mais tarde, ao refletir sobre esse incidente, de repente me dei conta: o atual monitor de turma não é exatamente como eu era antes? Eu também não era muito agressiva e arrogante quanto ele? Enquanto agora tenho a sorte de encontrar o caminho certo e me desenvolver, quantos alunos, doutrinados pelo PCC, se desviaram do caminho de retorno à cultura tradicional estabelecida pelo divino?
O Mestre nos disse:
“No processo de evolução do universo e especialmente agora que aderiram à atual grande onda consumista, as pessoas se corromperam moralmente; elas estão se afastando cada vez mais da natureza do universo, Zhen-Shan-Ren. Arrastadas por essa onda consumista, as pessoas comuns não podem perceber o grau de degeneração da moral humana. Algumas pessoas até mesmo consideram que tudo isso é algo bom. Só os que elevaram o xinxing através do cultivo é que, olhando para o passado, podem perceber o terrível grau de degeneração da moralidade humana. (Nona Aula, Zhuan Falun).
Ao pensar nisso, não senti mais nenhum ressentimento pelo monitor da turma. Apenas esperava que minhas ações precipitadas não afastassem todos. Naquela tarde, tomei a iniciativa de falar com o monitor e expressei minha boa vontade.
No passado, eu acreditava que todos eram meus inimigos e eu vivia, unicamente, para os meus próprios interesses. Através do cultivo espiritual, compreendi o verdadeiro significado da vida e agora me esforço para agir de acordo com os princípios da Verdade, Compaixão e Tolerância. Embora o caminho do cultivo espiritual tenha seus desafios e contratempos, com a proteção do Mestre e a ajuda e orientação de outros praticantes, sempre consigo alcançar a iluminação e me elevar espiritualmente.
Obrigada, compassivo e grandioso Mestre! Obrigada, colegas praticantes!
(Submissão selecionada para o 22º Fahui da China no Minghui.org)
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