(Minghui.org) A Divisão 8 da Prisão Feminina da Província de Heilongjiang é conhecida por torturar praticantes do Falun Gong presas, numa tentativa de fazê-las renunciar à sua fé. Pelo menos duas residentes de Heilongjiang ainda cumprem pena lá.
A Sra. Chen Xueyan, de 69 anos, da cidade de Mudanjiang, foi presa em 10 de agosto de 2023 e condenada a 3,5 anos de prisão, além de uma multa de 1.000 yuans, em data desconhecida. Ela foi levada para a prisão em 2 de fevereiro de 2024.
A Sra. Du Xiuyan, de 60 anos, da cidade de Harbin, foi presa em 1º de abril de 2024 e condenada a 9 anos de prisão em meados de junho daquele ano. Ela foi levada para a prisão em agosto de 2024.
Abusos contra a Sra. Chen
Ao entrar na prisão, a Sra. Chen foi forçada a escrever declarações de garantia renunciando ao Falun Gong contra a sua vontade. Durante uma “avaliação de desempenho”, ela anulou suas declarações e pediu ao avaliador, Liang Xue, um agente da Agência 610 na prisão, que parasse de perseguir praticantes do Falun Gong. Liang arrastou a Sra. Chen para fora da sala de interrogatório e a manteve na cela. Várias detentas foram instruídas a torturá-la. Chen Yang (sem parentesco) deu um tapa em seu rosto. Yuan Jingfang e Wang Shu forçaram a Sra. Chen a ficar em pé e jogaram água nela. Seus sapatos ficaram encharcados. As detentas formaram grupos de duas pessoas e trabalharam em turnos de duas horas vigiando a Sra. Chen. Ela teve que ficar na cela das 4h às 21h30. Sua ingestão de alimentos e água foi restringida. Depois de retornar à sua cela à noite, ela foi proibida de trocar de roupa.
O abuso na cela durou quase um mês. A Sra. Chen continuou se recusando a escrever relatórios ou assinar qualquer declaração. As guardas instruíram as detentas a monitorá-la 24 horas por dia e ameaçaram usar o escritório local da Agência 610 ou a delegacia de polícia para buscá-la após sua libertação.
Sra. Chen era saudável antes de ser presa, mas agora desenvolveu hipertensão e problemas cardíacos após ser implacavelmente abusada na prisão.
Abusos contra a Sra. Du
Após a Sra. Du ser levada para a prisão, as guardas instruíram uma detenta a escrever declarações em seu nome para renunciar e denunciar o Falun Gong. Ela se recusou a reconhecer as declarações e a prisão a considerou um “fracasso” em atender aos requisitos de transformação. Eles ordenaram que a detenta Yuan Jingfang puxasse seus cabelos e a espancasse selvagemente.
A Sra. Du também foi mantida em uma cela pequena e foi proibida de escovar os dentes ou tomar café da manhã. Ela se recusou a usar o uniforme da prisão e foi transferida entre várias equipes na Divisão 8 para ser torturada por cada uma delas. Apesar da perseguição, a Sra. Du manteve-se firme na sua fé e muitas vezes foi a primeira a defender outras praticantes do Falun Gong que estavam sendo torturadas. Mais tarde, as guardas mudaram as suas táticas contra ela e perseguiram-na de forma furtiva porque temiam que a sua coragem em enfrentar o abuso pudesse influenciar outras praticantes.
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