(Minghui.org) Ao olhar para trás, para o meu caminho de cultivo, meu coração se enche de gratidão sem limites. Sou grata pela salvação compassiva do Mestre e grata por ele ter apresentado o Falun Dafa ao mundo. Foi através da graça do Dafa que renasci e sou capaz de trilhar o caminho de retorno ao meu verdadeiro eu. Nenhuma palavra pode expressar minha gratidão ao Mestre. Continuarei a fazer bem as três coisas, cultivar-me diligentemente, ajudá-lo a salvar mais pessoas e contar-lhes sobre a beleza do Dafa.
Anos amargos na primeira metade da minha vida
Meu pai lutou na guerra e era um veterano com deficiência de grau máximo, mas o Partido Comunista Chinês (PCC) virou as costas para ele. Ele não tinha mais condições de trabalhar, não tinha renda e não conseguia encontrar um jeito de ganhar a vida. Quando foi ao escritório do governo do PCC para pedir os subsídios por deficiência a que tinha direito, foi espancado até a morte e chamado de “elemento ruim”. Eu tinha apenas 10 anos de idade quando meu pai foi morto. Nossa família já era muito pobre e essa tragédia só aumentou nosso sofrimento.
Sem meu pai, não havia fonte de renda. Isso significava que eu não podia ir à escola e era analfabeta. Quando tive idade suficiente para me casar, como nossa família era considerada uma “família de má influência”, fui prejudicada e foi muito difícil encontrar alguém. Com o intuito de reduzir o fardo sobre minha família, consegui me casar. Depois disso, minha vida só ficou mais difícil, pois meu marido, todos os dias, bebia e jogava, era extremamente preguiçoso e não tinha senso de responsabilidade. Mesmo depois de termos filhos, ele não mudou seus maus hábitos. Ele se recusava a trabalhar e pegava o pouco dinheiro que eu ganhava. Se eu me recusasse a dar-lhe o dinheiro, ele me batia e me xingava. Ele também tinha um caso extraconjugal. Quando cheguei aos 30 anos de idade, eu queria morrer. Não tive outra escolha a não ser me divorciar.
Após o divórcio, eu estava em um estado mental muito ruim e até quis acabar com a minha vida. Pelo bem dos meus filhos, casei-me com um funcionário público aposentado que era 20 anos mais velho do que eu. Esforcei-me para cuidar dele e fazê-lo feliz, e o casamento durou 18 anos difíceis. Vivi humildemente em sua casa, provando toda a amargura da vida. Sempre que ele ficava descontente, ele me batia ou me repreendia. Nos divorciamos por causa de conflitos sobre bens familiares e brigas cada vez mais frequentes.
A partir daí, passei a viver sozinha. Devido às dificuldades da vida, contraí várias doenças. Apesar de ainda ser jovem, minhas costas ficaram curvadas, emagreci muito e as pessoas passaram a me chamar de “velhinha”. Essa foi a primeira metade da minha vida.
Renascida após encontrar o Dafa
No início de 1997, devido ao fracasso do meu segundo casamento, caí em um profundo abismo de sofrimento. Minha irmã mais velha, que morava na capital provincial, me convidou para ficar com ela por um tempo para tirar minha mente dos problemas. Eu concordei. Descobri que ela estava praticando alegremente o Falun Dafa. Ela me contou sobre a beleza do Dafa e sugeriu que eu experimentasse. Aceitei com prazer e ouvi algumas gravações das palestras do Mestre. Foi assim que comecei a praticar o Falun Dafa. Minha irmã me disse que, quando eu voltasse para casa, poderia encontrar locais de estudo do Fa e da prática dos exercícios na minha região. Aquela viagem mudou minha vida.
Depois que voltei para casa, perguntei nas redondezas e descobri que uma vizinha praticava o Falun Dafa. Conversei com ela e ela gentilmente me deu um livro para ler. Quando vi a foto do Mestre no livro, disse animada: “Sim, sim! Este é o Mestre!” Senti como se já o conhecesse e fiquei extremamente emocionada. Fui à casa de um praticante para ouvir as palestras do Fa. Depois de ouvir a quarta aula, o Mestre começou a eliminar as coisas ruins do meu corpo. Tive diarreia, exatamente como descrito no Zhuan Falun. Eu sabia que o Mestre estava purificando meu corpo e já estava cuidando de mim. Tendo crescido em uma vida de amargura, agora me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Decidi estudar bem o Dafa e, por mais difícil que as coisas ficassem, nunca desistiria.
Agora consigo ler os livros do Dafa
Eu era analfabeta, então quando os outros praticantes liam o Zhuan Falun em voz alta, eu realmente tinha inveja deles! Sonhava em poder ler o livro sozinha, porque sentia que apenas ouvir as aulas ou as gravações não era suficiente. Eu sentia que, se pudesse ler o Zhuan Falun e lê-lo bem, poderia cultivar-me bem. Consegui um exemplar do livro, mas quando o abri não consegui ler um único caractere.
Um praticante sênior me incentivou a acompanhar a leitura dos outros. Eu já estava na casa dos 40 anos de idade quando comecei a aprender os caracteres chineses. Primeiro, tentei acompanhar caractere por caractere quando os praticantes liam O Dafa, que tem apenas quatro parágrafos. Com a ajuda do Mestre e o incentivo dos colegas praticantes, usei cada momento livre que tinha para superar o analfabetismo. Através de inúmeras repetições, meus esforços valeram a pena. Um dia, eu realmente consegui ler Sobre o Dafa. Fiquei muito feliz.
Então passei a tentar ler o livro Zhuan Falun inteiro. Durante o estudo em grupo do Fa, eu acompanhava atentamente enquanto os outros liam e memorizava cada caractere. Muitas noites eu chorava de ansiedade quando não conseguia ler com fluidez e batia no peito de frustração. Eu dizia ao Mestre em meu coração: “Mestre, eu posso suportar dificuldades. Mesmo que você me pedisse para esculpir montanhas, eu poderia fazê-lo. Mas aprender a ler é muito difícil. Por favor, me ajude!” Não me lembro quanto tempo levou, mas, no decorrer do estudo do Fa em grupo, eu realmente consegui ler o livro inteiro, embora às vezes tropeçasse ou perdesse alguns caracteres. Continuei me esforçando, tentando levar cada erro a sério e corrigindo-me persistentemente.
Outro praticante começou a ler o Fa comigo, e lemos as palestras do Mestre dadas em diferentes lugares. Líamos por cinco ou seis horas seguidas, muitas vezes esquecíamos de comer ou beber. No verão quente, às vezes o computador em que eu lia as palestras superaquecia, então apontávamos um ventilador elétrico para ele para esfriá-lo. Quando o calor se tornava insuportável, jogávamos água no rosto e continuávamos. Quanto mais eu estudava, mais me maravilhava com a profundidade e vastidão ilimitadas do Dafa, e mais sentia a grandeza e compaixão do Mestre. Muitas vezes, enquanto lia, sentia como se o Fa estivesse constantemente entrando em minha mente, como um redemoinho. Com a ajuda paciente do praticante e minha persistência, eliminei todas as interferências e dificuldades e finalmente consegui acompanhar os outros praticantes durante o estudo em grupo do Fa. Agora, consigo ler o Zhuan Falun do começo ao fim. Embora o processo tenha sido árduo, eu consegui e, do fundo do meu coração, senti uma alegria incomparável. Não importa quanto esforço tenha sido necessário, valeu a pena. No entanto, ainda não consigo ler livros comuns.
Sou muito grata ao Mestre por abrir minha sabedoria. Isso é realmente uma manifestação dos milagres do Dafa no mundo humano. Também sou profundamente grata aos companheiros praticantes por seus inúmeros dias e noites de ajuda e companheirismo, e por sua orientação paciente e cuidadosa, que me permitiu chegar a este ponto.
Ajudar o Mestre a salvar pessoas
A primeira metade da minha vida foi cheia de dificuldades e infortúnios. Mas tudo mudou depois que comecei a praticar o Falun Dafa. Agora, tenho ótima saúde e, há 28 anos, não precisei tomar um único comprimido ou injeção. Estou na casa dos 70 anos de idade, mas estou cheia de energia e ando muito rápido. As pessoas que me conhecem ficam impressionadas, e eu digo a elas sinceramente e sem hesitação: “É porque pratico Falun Dafa”.
Depois que o PCC começou a perseguir o Dafa, fui ilegalmente condenada a quase 10 meses de prisão após ser denunciada por ter conversado com as pessoas sobre a perseguição. Mas eu não tive medo. O Mestre disse: “Discípulos do Dafa, vocês são uma luz dourada no mundo mortal, são a esperança das pessoas deste mundo, discípulos do Fa que ajudam o Mestre e que serão futuros Reis do Fa.” (Saudações de felicitação, Essenciais para Progresso Diligente III). Essa grande responsabilidade que nos foi dada pelo Mestre é algo que devemos assumir.
Durante anos, certifiquei-me de estudar o Fa, praticar os exercícios do Dafa, esclarecer a verdade e distribuir os materiais informativos sobre o Dafa. Também usei moedas impressas com mensagens sobre o Falun Dafa. Eu digo a mim mesma: “A segunda metade da minha vida é para viver para o Dafa”. Não tenho mais medo e coopero com os companheiros praticantes para esclarecer a verdade. Muitas vezes, faça chuva ou faça sol, eu negligencio a alimentação, o sono e ando de bicicleta pelas ruas e becos, para conversar com as pessoas sobre a verdade do Dafa e a perseguição. Há dois anos, para salvar mais pessoas em menos tempo, e apesar de estar na casa dos 70 anos de idade, aprendi a andar de bicicleta elétrica para poder viajar mais rápido.
Foi o Dafa que me tornou quem eu sou. Nos tempos que virão, cooperarei bem com os companheiros praticantes, trabalharei duro para fazer bem as três coisas, cumprirei nossa missão de salvar pessoas e não decepcionarei o Mestre.
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