Kunming, província de Yunnan: 13 condenados por sua fé, 9 apelaram, mas perderam

Home > Perseguição > Casos de perseguição

31 de outubro de 2025 | Escrito por um correspondente do Minghui na província de Yunnan, China

(Minghui.org) O Tribunal Distrital de Xishan na cidade de Kunming, província de Yunnan, condenou 13 moradores locais por sua fé no Falun Gong. Nove apelaram, mas suas condenações injustas foram mantidas.

O Falun Gong é uma disciplina espiritual perseguida pelo Partido Comunista Chinês desde 1999.

Os 13 praticantes foram presos durante uma operação policial em 6 de junho de 2024. O Departamento de Polícia da cidade de Kunming instruiu suas agências subordinadas a monitorar os praticantes visados e coletar evidências contra eles por, pelo menos, seis meses antes da operação.

Nove julgados em 26 de março de 2025 e cinco perderam o recurso

Nove dos praticantes foram julgados em 26 de março de 2025 e condenados em 1º de maio de 2025.

A Sra. Liu Cuixian, 73, foi condenada a quatro anos e meio e multada em 15.000 yuans; a Sra. Li Huanzhen, 69, foi condenada a três anos e multada em 10.000 yuans; a Sra. Zhang Xiuzhen, 66, foi condenada a dezessete meses e multada em 5.000 yuans; e o Sr. Bi Sheng, 62, foi condenado a quinze meses e multado em 5.000 yuans. Os quatro não entraram com recurso.

Outras cinco praticantes recorreram ao Tribunal Intermediário da cidade de Kunming, solicitando a anulação de suas condenações injustas: a Sra. Liu Xiaoping, 68, foi condenada a quatro anos e multada em 10.000 yuans; a Sra. Ma Ling, 68, a Sra. Zheng Cuilian, 78, e a Sra. Yang Huifang, 57, foram condenadas a três anos e multadas em 10.000 yuans cada; e a Sra. Zhu Yongzhen, 72, foi condenada a dois anos de prisão e multada em 7.000 yuans.

O Tribunal Intermediário da cidade de Kunming realizou uma audiência sobre os casos de apelação das cinco praticantes entre 10h30 e 12h30 do dia 4 de setembro de 2025. As praticantes se recusaram a ser representadas por advogados nomeados pelo tribunal. Elas testemunharam em sua própria defesa e argumentaram que não violaram nenhuma lei ao praticar sua fé. Elas instaram o juiz a não seguir o regime comunista na perseguição ao Falun Gong.

O promotor Xu Lingxin, da Procuradoria da cidade de Kunming, compareceu à audiência de apelação. A audiência foi a primeira em casos do Falun Gong desde que a perseguição começou, décadas atrás. O tribunal não informou as famílias das praticantes sobre a audiência. Um familiar que por acaso soube da audiência foi barrado na entrada do tribunal.

O juiz-presidente Yang Fan decidiu manter os vereditos originais das cinco praticantes no dia seguinte. As praticantes foram transferidas do Centro de Detenção da cidade de Kunming para a Segunda Prisão Feminina da província de Yunnan em 9 de outubro.

Quatro julgados em 16 de abril de 2025, todos os recursos negados

Os quatro praticantes restantes foram julgados pelo Tribunal Distrital de Xishan em 16 de abril de 2025 e condenados à prisão em maio de 2025. O Sr. Guan Yongheng (também conhecido como Guan Xueheng), 49, foi condenado a três anos e multado em 10.000 yuans; a Sra. Wang Yulan, 77, foi condenada a dois anos e multada em 10.000 yuans; A Sra. Zhang Jiahui, 79, foi condenada a 18 meses, com 25 meses de liberdade condicional e uma multa de 7.000 yuans; e a Sra. Xia Chengfen (também conhecida como Xia Cunfen), 72, foi condenada a sete meses, com 18 meses de liberdade condicional e uma multa de 6.000 yuans. Eles apelaram para o Tribunal Intermediário da cidade de Kunming, que decidiu, em um momento desconhecido, manter seus vereditos originais sem realizar uma audiência.